segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Joseph Ratzinger: O que é ser moderno?





Fotos (originais) da missa do Papa Bento XVI em Lisboa

Como sabem os fiéis deste blogue, sempre gostei deste Papa, que nasceu no mesmo dia e mês que eu, 16 de Abril. Não ignorei que foi eleito em 19 de Abril, nem que o nosso aniversário, no ano seguinte, foi no dia de Páscoa. No sua primeira Páscoa como Papa. 

Talvez haja indícios que são presságios. Acasos? 

Agora fico satisfeita. Os que o acusavam de adorar o poder, ficaram perplexos. Só esses. 
É um homem culto, que gosta de ler e de escrever, o seu sonho era acabar tranquilamente os seus dias a fazer isso. Sonho que talvez já nem possa realizar, pois vai entrar numa ordem meditativa.

Os seus livros tornaram-se best sellers, tenho alguns, vou adquirir os outros. Livros de teologia católica best sellers? Sim. A religião católica e todos os batizados católicos, crentes, ateus, agnósticos, ateus católicos, agnóstico-católicos, todos precisam de refletir sobre a sua condição. 
E Ratzinger consegue satisfazê-los, pois compreende muitos bem os tempos modernos. E não estranha a adesão ao budismo, hinduísmo e islamismo de muito antigos católicos. Porque compreende.

E tem a primeira atitude de abandono do cargo de Papa, gesto único em quase 2000 anos.

- O que é ser moderno? Pode alguém de 85 anos ser mais moderno do que um jovem de 18?
- Seguramente que sim.

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