domingo, fevereiro 17, 2013

Papabili: "A sul do Equador não há pecado"


(Bento XVI dizendo Missa no terreiro do Paço, em Lisboa)

Também é interessante o legado deste Papa, Bento XVI, ao propor, em vida, a  eleição de um novo Papa. E por ser contra a tradição. Pelo menos nesse aspeto, e já é muito...

Fala-se agora de um papa negro. A ideia é tão relevante, que já foi escrito, há décadas, um romance, ou vários, sobre esse tema. Mas a realidade nem sempre é tão interessante como parece. Um Obama negro, um papa negro.


Esta situação faz lembra uma outra, relativa à independência de Timor: Ali Alatas, o representante da Indonésia para a questão de Timor, revelou um completo desrespeito e mesmo um absoluto desconhecimento dos direitos humanos e demais questões democráticas. Mesmo assim, era um dos candidatos a Secretário Geral das Nações Unidas. 

Caso para perguntar: de onde vêm estes candidatos?

Esta criatura já estará eliminada à partida, pois nenhum cardeal europeu votará numa abécula, só porque é negra (ou até pelo contrário). A criatura consegue pôr em contraste dois aspetos da igualdade, ou falta de igualdade: cor e orientação sexual. Nem falemos da igualdade de género.

Se este é o melhor candidato da Igreja Africana e quer matar gente, nem daqui por mil anos poderá haver um papa desse continente.

A alternativa está no polo oposto: um brasileiro, defensor da Teologia da Libertação, muito moderno em tudo, Dom Cláudio (Hummes). Ou um brasileiro, menos moderno, mas mesmo assim moderníssimo, Odilo Scherer. Como dizem os nossos irmãos: "A sul do Equador não há pecado". Era bom. 

Outra hipótese e outra versão: 

O teólogo suíço Hans Kung afirma que a Igreja está doente, porque vive no Século XI. E propõe o brasileiro já aqui referido, Odilo Scherer.

Nem era mau que um Papa falasse português como língua materna, mas se fosse só essa a vantagem... então, mais valia um romano, um italiano, como foram quase todos. Ao menos, gostam de comer de de beber e de... e também apreciam a arte. 

Não são muitas a s religiões que promoveram a liberdade artística e a arte.  
Nenhuma o fez tão bem, ao longo dos séculos, como a Religião Católica.


2 comentários:

Anónimo disse...

Muitos parabéns pelo seu blogue! Continue!

Álvaro Moreira

Nadinha disse...

Obrigada.