A esquerda (com a qual me identifiquei sempre, até ontem ou hoje, ou amanhã)* está a ficar tão parva, que alguns quase defendem ou pelo menos minimizam o Estado Islâmico, só para serem contra a América. Depois queixam-se do avanço da extrema direita... sobretudo em França. Porque é em França que mais se confundem os direitos com qualquer outra coisa.
Que faz a Europa para lutar contra o Estado Islâmico aqui à porta? Espera que os Estados Unidos venham de longe resolver o problema.
Entretanto, a esquerda, seja radical, seja a progressista, critica alegremente os Estados Unidos. Por se virem meter onde não são chamados. Afinal, o ISA ainda demorará um tempos chegar lá, depois de conquistar a Europa. para quê incomodarem-se tão cedo?
É claro que é a esquerda europeia é contra a discriminação, por exemplo, religiosa: não devemos ser contra os islâmicos. É claro que as mulheres têm o direito de usar a burka e o iquab, se lhes apetecer...
Ai é? E eu tenho o direito de andar de calções e de cabeça destapada no Irão e na Árábia Saudita? Claro que não. Vou presa.
Sim, quando nos levantamos tarde após uma noitada, com o cabelo despenteado e sujo, sem vontade de tomar banho, dava jeito uma burka para irmos tomar o café da manhã ao café do costume.
Ganda liberdade!
VER:
Obama diz que não se deixa "intimidar" pela "barbárie" do Estado Islâmico
O que faríamos nós, portugueses, se o EI decidisse decapitar centenas de portugueses?
Respondam-me!
Respondam-me!
(* É claro que esta esquerda, com a qual me identifiquei até hoje, não inclui o PS, partido do poder, do abuso de poder e da corrupção do poder.)
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