Nos últimos posts apenas coloquei fotografias, pois estava muito fatigada da viagem.
E agora vou dizer, muito direitinho, o que aprendi em Tomar.
Que o Rei D. Manuel se considerava um predestinado, profetizado pela Bíblia, nesta passagem do Profeta Isaías:
Então ele disse: Ouvi agora, ó casa de Davi: Pouco vos é afadigardes os homens, senão que também afadigareis ao meu Deus?
Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar o mal e escolher o bem.
Na verdade, antes que este menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra, de que te enfadas, será desamparada dos seus dois reis.
¶ Porém o Senhor fará vir sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre a casa de teu pai, pelo rei da Assíria, dias tais, quais nunca vieram, desde o dia em que Efraim se separou de Judá.
E por esse motivo, a simbologia das cordas como sendo uma homenagem aos descobrimentos, como tem sido interpretada, pode ser reinterpretada de outras maneiras, tal como muitos outros elementos simbólicos que lá se encontram e não têm sido referidos.
Assim, o rei faria a ligação entre os elementos e entre o Céu e a Terra. Como acontece com as raízes de carvalho, do lado direito da janela, inteiras, do lado esquerdo cortadas.
(Não pretendo aqui falar uma análise desta obra, apenas transmitir algumas "dicas" que ouvi e que retive da visita guiada por um historiador de Arte, Dr. Miguel Soromenho. Para mais detalhes, pesquisar.)
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