Num caso como o de José Sócrates, dificilmente podemos distinguir a justiça criminal, forense, da justiça política.
Esta última aproxima-se perigosamente da justiça popular, que justiçou alguns políticos, como Mussolini.
Depois de ter deixado o país à beira da bancarrota e inúmeras pessoas na miséria, quase todas ganhando menos e sendo obrigadas a trabalhar muitos mais anos antes de atingirem a reforma, José Sócrates decide ir viver para Paris, à grande e à francesa, apesar de afirmar que não tem dinheiro nenhum.
Isto não é atitude que alguém possa identificar com políticos de Esquerda. Nem de direita, quanto mais de esquerda.
Esta atitude é demasiado semelhante à que esperamos de um Capo da Máfia napolitana. Aliás, na luxuosa casa de Paris, esta criatura é vizinha do melhor e do pior da sociedade mundial, em termos sociais. Por exemplo, de traficantes e mafiosos bem sucedidos. Vizinha e provavelmente amiga, dada a semelhança de mentalidade e de moral.
A justiça que esperamos poderá decorrer das leis que foram feitas por este mesmo indivíduo?
A ser condenado a prisão, não será como preso político e sim como prisioneiro de delito comum.
A ser condenado a prisão, não será como preso político e sim como prisioneiro de delito comum.
O mundo inteiro noticiou a prisão de José Sócrates. Cabe-nos a nós reagir de maneira a que o mundo inteiro não julgue que merecemos estes políticos.
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