Com grande surpresa, encontramos uma exposição de arte moderna, da italiana Sônia Falcone, com instalações que não só valorizam como iluminam as salas régias do palácio da Ajuda.
Na verdade, mesmo não gostando de estar num palácio real, por alergia à monarquia e mais ainda à monarquia nos seus últimos tempos, somos atraídos por imagens modernas, algumas de vídeo, que acrescentam movimento, sentido e significado aos velhos locais, já muito expurgados do seu simbolismo desadequado e arcaico.
É o caso do jardim de Inverno, em que umas belas mas obsoletas gaiolas de pássaros, feitas a pensar, não nos pássaros mas em quem os vê, são "iluminadas" por uma projeção de borboletas.
Estas borboletas são, no texto, associadas com a alma.
Mais irónica e não menos surpreendente é a instalação que a autora já fez em vários locais do mundo, com as especiarias e outros produtos em pó.
Sem qualquer legenda, que não é necessária, começamos a sentir o cheiro ainda antes de entrarmos na grande sala. Algumas pessoas começam a perguntar: não te cheira a caril? Mas esta pergunta só revela a ignorância olfativa dos europeus, que chama caril a tudo o que for estranho.
Esta instalação chama-nos a tenção para diversidade do mundo, no seu magnífico colorido, acrescentando realidade concreta e cheiro À arte propriamente dita.
Essa diversidade colorida e bela já detinha evidenciado numa anterior instalação com bastões de vidro colorido pelas técnicas do vidro de Murano.
A não perder. Poucas vezes uma autora contemporânea nos interpela desta forma, criando-noto prazer de contemplar a arte e mostrando-nos que arte não é só o que nós imaginamos.
também pode ser, por exemplo, um diálogo. Teatral.
É o caso do jardim de Inverno, em que umas belas mas obsoletas gaiolas de pássaros, feitas a pensar, não nos pássaros mas em quem os vê, são "iluminadas" por uma projeção de borboletas.
Estas borboletas são, no texto, associadas com a alma.
Mais irónica e não menos surpreendente é a instalação que a autora já fez em vários locais do mundo, com as especiarias e outros produtos em pó.
Sem qualquer legenda, que não é necessária, começamos a sentir o cheiro ainda antes de entrarmos na grande sala. Algumas pessoas começam a perguntar: não te cheira a caril? Mas esta pergunta só revela a ignorância olfativa dos europeus, que chama caril a tudo o que for estranho.
Esta instalação chama-nos a tenção para diversidade do mundo, no seu magnífico colorido, acrescentando realidade concreta e cheiro À arte propriamente dita.
Essa diversidade colorida e bela já detinha evidenciado numa anterior instalação com bastões de vidro colorido pelas técnicas do vidro de Murano.
A não perder. Poucas vezes uma autora contemporânea nos interpela desta forma, criando-noto prazer de contemplar a arte e mostrando-nos que arte não é só o que nós imaginamos.
também pode ser, por exemplo, um diálogo. Teatral.
Exposição Campos de Vida " Fields of Life".
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