Cacei esta poupa com a máquina fotográfica em Colares, perto de Sintra
Que me fez lembrar Aquilino Ribeiro.
"Estava o ar manso muito moroso e iam fazer a sementeira do milho que já a poupa ao folear por cima das paredes velhas e deslavado pente sevilhano, cantava e recantava "poupa o pão" "poupa o pão".
"Os segadores comiam à sombra dos rolheiros no espanejamento efusivo de estopas brancas. Na natureza sentia-se a chieira rechinante do fogo. acima desse zumbido difuso uma vibração quase molecular .
A poupa erguia nos carvalhais um cantar rouco de trombone up up cálido como apelo ou julgado de febre."