Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
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quarta-feira, junho 19, 2019
Harmonia e esplendor: o canto de todas as aves
Tentando esquecer, talvez para sempre, a canção do bandido dos políticos em maré pré-eleitoral, ouçamos os cantos de todos os pássaros.
Por letra alfabética em francês.
Para compreendera harmonia e o esplendor que existe no mundo.
VER AQUI
Foto: pássaro bonito do campo aqui
sexta-feira, março 30, 2018
Feliz Páscoa
A Nadinha e o Blogue Terra e Mundo (o título original, que se vê no URL, chocava algumas pessoas) desejam, aos seus leitores e seguidores, uma Páscoa Feliz, com felizes navegações..
Navegar por novas impressões, que recordam vagamente as sensações da infância...
Amêndoas, cabrito, jejum, missa pascal, visita pascal, compasso...
Recordação dos canto de muitos pássaros, ninhos, voos, enfim, a primavera em flor e em pássaros...
(Aqui, no hemisfério norte)
Nem sempre com um clima igualmente amável, às vezes mais frio, mais chuva, outras vezes a delícia de novos prazeres que se sentem no corpo. Mas sempre em festa!
(Imagem retirada da net de Ovo de Fabergé)
domingo, dezembro 17, 2017
Passarinho da Moda: Poupa, poupa? Poupai, poupai!!!
Este pássaro, poupa, deveria estar na moda por causa da poupa do Trump. Mas é tão discreto...
Também deveria estar na moda por causa da austeridade: Poupa, poupa!!! Poupai!
Poupaide!
terça-feira, junho 14, 2016
Passear Navegar pelo rio Tejo - Parte 2
Creio que este é um Colhereiro. Com um bico tão grande, só pode ser um dos maus
Mas não há só aves no Tejo. Há muitas outras coisas belas e sobretudo a sensação de navegar deslizar na superfície plana e azul das águas.
E a imensa tranquilidade, só se ouvindo o deslizar das águas e os cantos, quase sempre suaves, dos pássaros.
As árvores, muitas delas salgueiros, os ninhos nos pouco muros de terra que bordejam o rio e os cavalos. Sobretudo os cavalos, nesta terra dos cavalos lusitanos, cavalos com tanta história.
O que se vê nas fotos é uma ilha com éguas, acompanhadas das crias, dos potros. Podem andar em liberdade, ao contrário dos machos, que exigem cuidados constantes, até porque, se não forem casados,a nadam sempre atrás delas. Chama-se aguada este conjunto de éguas.
Nas duas últimas fotos podemos ver, se as ampliarmos, uma tainha a saltar, em dois saltos para fora da água. Chegaram mesmo saltar para dentro do barco e, como é indicado noutro post deste blog, podem ser saboreadas no restaurante Taberna dos Magos, em Salvaterra de Magos.
VER TAMBÉM AQUI
Salvaterra de Magos
Salvaterra de Magos é uma terra lindíssima, carregada de pássaros de que tem grande variedade e enorme quantidade, mas ainda muito desconhecida.
A 60 Km de Lisboa e com vários transportes regulares por dia, para quem lá vive poder trabalhar aqui, mesmo assim passa despercebida. Mas é um lugar importante para quem queira observar pássaros em plena natureza, ou navegar pelo Tejo, que ali é esplendoroso.
E por isso tem alguns aspetos muito provincianos, que se tornam engraçados. É difícil obter informações, as quais têm de ser pedidas de modo muito explicito e com o cuidado de não parecermos ignorantes ou estúpidos, cuidado que não tive.
Como os restaurantes nem têm ementa nem preços, embora a comida idêntica possa ter os preços mais diversificados, muito barata ou cara, podemos atrever-nos a perguntar. Resposta:
- O preço depende do que você comer e da quantidade que você comer. Se comer muito, paga mais , se comer pouco, paga menos.
- Como assim? Se comer muito pago mais?!
- Claro. Se comer meia dose, o preço é um, se comer uma dose, o preço é outro.
Eu nunca poderia imaginar uma coisa destas, mas saio de lá sem saber a ementa nem o preço, apesar de a senhora me olhar de alto a baixo a tentar imaginar se como muito ou pouco e se tenho muito ou pouco dinheiro, o que aconteceu várias vezes em diferentes sítios.
Como me indicaram que há um restaurante onde se comem tainhas do rio, tainhas que vimos a saltar para fora da água e que chegam ao ponto de saltar para dentro dos barcos, pergunto se me indicam onde fica o Restaurante Magos.
- Magros?
- Magos.
- Magros? Não percebo...
- Como se chama esta terra?
- Salvaterra de Magos.
- Então, por causa do nome, o restaurante chama-se Máááá - guuus.
- Ah, não deve ser aqui. Volta-se para dentro e pergunta:
- Sabes onde fica o restaurante Magos?
- Magros?
- Magos!!!
- Magros?
Pronto, o erro foi meu, afinal chamava-se Taberna dos Magos. Ou seria Taberma dos Magros? E lá comi a tainha, que não constava do cardápio, mas que havia. Frita e boa. O pior na comida desta terra são os acompanhamentos, um arroz grosso e empastelado, um bocado passado... mas o preço total do almoço... 6 Euros. Muito melhor e muito mais barato do que o almoço da véspera, noutro sítio.
Fotos: esta terra é conhecida pelas touradas, não se vendo aqui um único estrangeiro, apesar do boom turístico que Lisboa vive. Fotos do Campo de Touros, à beira do cemitério e da escultura de homenagem ao Campino Ribatejano, aquele rapaz que trata dos cavalos e dos touros.
Passear Navegar pelo rio Tejo
Ilha das Garças
Íbis
Perto de Salvaterra de Magos, na margem do Tejo, existe uma pequena aldeia chamada Escaroupim ou Escaropim.
Olhando dessa terra para o rio, vemos uma ilha que parece completamente povoada de flores brancas. Olhando com mais atenção, as flores levantam-se e atravessam os ares. Pois não são flores. São aves.
É a Ilha das Garças. A colónia onde fazem ninho.
Dizem-me depois que estas centenas de garças pouca coisa são, pois ao pôr-do-sol há milhares. Dizem-me também que esta viagem será diferente ao pôr-do-sol, mais colorida e também será diferente em finais de julho e agosto, com cores provenientes das flores que desabrocham nessa altura.
Como fazer a viagem? Creio que há duas maneiras, neste post falarei da empresa recém criada Rio a Dentro. Dir-se-ia que o nome lhe vem por analogia com o filme Mar Adentro, mas é apenas uma coincidência. É que, para além das aves, também vemos a vida intensa, deslumbrante e ao mesmo tempo discreta do rio: as árvores, muitos salgueiros estendendo as suas barbas verdes para a água, alguns cortados de forma geométrica, sendo horizontais por baixo. Pergunto porquê.
O Rui, do Rio adentro, explica que são os cavalos que comem as folhas e os ramos até onde lhes chega o pescoço. E continua a explicar a enorme diferença, ao que parece, entre uma garça papa-ratos, raríssima, e uma vulgar garça não sei de quê. Ou mesmo uma garça vermelha, que só se vê no Egito. Noutras viagens tem uma clientela atentíssima, mas nós só gostamos de ver pássaros, pouco nos importa essas diferenças, próprias de biólogos e ornitólogos. Então muda o discurso, que um dia há-de ser poético de tanto o variar.
Também há bandos de Íbis, são aquelas aves pretas da imagem. Mas há também uma preta que é um milhafre, pássaro mau que come as garças e as crias e também uóutro pássaro mau, o colhereiro. Todos estão nestas fotografias, procurem e vão encontrar :)
Este senhor e o irmão formaram esta empresa, que já tem dois ou três barcos e que faz excursões para ver aves todos os dias, ou para ver o Tejo, aos fins de semana. Talvez muitas pessoas não conheçam o termo e a atividade Birdwatching. Consiste em fazer viagens para observar pássaros.
E aqui, nesta parte do rio Tejo e nas margens, há tantos pássaros que só o som do seu canto é ensurdecedor. Até apetece às vezes desligar ou baixar o som :)
Bem, para fazer estes percursos, é ir a Salvaterra de Magos e deslocar-se até à aldeia de Escaroupim, não sem antes ter marcado a visita através deste site.
Como eu não tinha transporte próprio, o senhor foi-me buscar e levar de carro a Salvaterra de Magos, sem levar mais dinheiro por isso e entretendo-me ainda com uma conversa agradabilíssima. É gente que trabalha com uma missão e com um ideal. E que nos permite conhecer um mundo deslumbrante, até há pouco inacessível a nossos sentidos.
Continua...
Onde ficar? Isso é o tema dos próximos posts.
terça-feira, julho 22, 2014
Canta a Poupa
Cacei esta poupa com a máquina fotográfica em Colares, perto de Sintra
Que me fez lembrar Aquilino Ribeiro.
"Estava o ar manso muito moroso e iam fazer a sementeira do milho que já a poupa ao folear por cima das paredes velhas e deslavado pente sevilhano, cantava e recantava "poupa o pão" "poupa o pão".
"Os segadores comiam à sombra dos rolheiros no espanejamento efusivo de estopas brancas. Na natureza sentia-se a chieira rechinante do fogo. acima desse zumbido difuso uma vibração quase molecular .
A poupa erguia nos carvalhais um cantar rouco de trombone up up cálido como apelo ou julgado de febre."
terça-feira, janeiro 28, 2014
Francisco é um poeta. Não um poeta de escrever poesia, mas um poeta de realizar atos poéticos
Sendo a religião tão importante no nosso mundo e no nosso tempo, a esperança de que a Religião Católica se torne espiritual e mais pura, e não voltada para o seu umbigo, é uma esperança legítima, corporizada agora na figura do Papa Francisco. Ou de que se torne uma líder da tolerância religiosa...
Também o desejo de podermos acreditar de novo na Igreja Católica, não propriamente acreditarmos nela como doutrina, mas como instituição da qual já não desconfiamos tanto (devido à hipocrisia, devido à pedofilia), se corporiza neste Papa.
Daí que tudo o que Francisco faz se torne simbólico. Mais interessante ainda, aquilo que não faz, aquilo que acontece quando está presente, mas sem a sua intervenção, também se torna simbólico.
Ao pedir a paz na Ucrânia, Francisco lançou em liberdade duas pombas brancas, as quais foram de imediato atacadas, uma por uma gaivota e outra por um corvo. Qual será o significado de tal ocorrência?
Os áugures diriam que era um mau presságio. Porque liam o futuro no voo das aves. E nas entranhas das aves.
VER NOTÍCIA AQUI: Pombas lançadas pela paz na Ucrânia atacadas por gaivota e corvo no Vaticano (ler também os comentários feitos a esta notícia, por leitores do Público)
Os católicos lêem o futuro no voo das aves? Não...
Foi uma manifestação do divino? O divino manifesta-se através da superstição dos áugures?
É um problema ecológico? Irá o Presidente da Câmara de Roma evitar que volte a acontecer?
Enfim, importante é a mensagem que o Papa transmitiu, de aceitação, de universalidade, de comunhão entre religiões.
Francisco é um poeta. Não um poeta de escrever poesia, mas um poeta de realizar atos poéticos.
Já agora: quando rezou para que os Estados Unidos não atacassem na Síria, o que parecia impossível nessa data, logo Obama decidiu não intervir, quando lançou as pombas pela paz na Ucrânia, logo no dia seguinte o primeiro ministro da Ucrânia se demite.
Milagre? Influência política? Superstição e medo, da parte dos governates?
Simbólico, isso sim. Tudo o que faz. Tudo que lhe acontece.
(Há já quem veja no corvo, por ser preto, a figura de Obama.)
(Há já quem veja no corvo, por ser preto, a figura de Obama.)
sexta-feira, maio 18, 2012
Eu sei um ninho!!! Eu sei tantos ninhos!!!
Watch live video from Swallows Nest on Justin.tv
*** Ver nota
- Eu sei um ninho!!!
- Eu sei um ninho!!!
Esta era uma frase que resumia tudo. Eu sei onde está um ninho. Queres ver???
No blogue Escrevedoiros, conto uma minha pequena aventura infantil ao entrar em contacto com um ninho de carriça, passarinho pequenininho. VER AQUI.
Mas vivemos nos novos tempos. Agora, basta ligar a net e vemos logo um ninho em direto. Talvez na Alemanha da Merkel, na Jugoslávia, em sobral do Monte Agraço, em Castanheira de Pêra, enfim, onde houver uma webcam e um ligação à Internet.
E aqui estão vários exemplos. Como links, por todo o mundo. Tem de todas as espécies, ou quase, em volta do planeta.
*** Esta andorinha ainda está chocar os ovos. Ainda hão-de vier a nascer à nossa vista e a voar pelo mundo.
Transcrevo aqui o texto que escrevi
Estava eu com o corpo todo suspenso.
As mãos arranhadas. Os joelhos esfolados.
Podia cair.
Os dedos das mãos metidos no buraco do muro, entre duas pedras.
Os dedos dos pés metidos no buraco do muro, entre duas pedras.
O corpo em precário equilíbrio, quase a cair.
Mas em mim só existiam os olhos: só via!
Um segundo antes de cair vi:
Três passarinhos minúsculos com os bicos abertos, cantavam.
Já antes tinha caído, é claro, mas ainda só tinha visto os ovos... do ninho
Douro litoral: socalcos: muros feitos de bocados de pedras: crianças felizes descobrem ninhos.
quarta-feira, maio 16, 2012
Ninho de falcões em direto e online
Watch live streaming video from janelafalcao at livestream.com
Contactar em Portugal
SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
De noite vê-se mal, claro, só tem a luz da janela.
De noite vê-se mal, claro, só tem a luz da janela.
terça-feira, janeiro 11, 2011
Pássaro Lira
Este pássaro, o pássaro-lira, não só imita outros pássaros (mentiroso, teatreiro, aldrabão) como até imita uma motosserra.
É uma reportagem de David Attemborough.
sábado, março 13, 2010
E sei outro ninho...
O outro ninho que eu sei é este. Mas estas fitas brancas, o que serão? Poluição? Fazem parte do ninho? Com esta dúvida, não o coloquei no blogue Escrevedoiros, onde só cabem coisas bonitas, mesmo que sejam tristes. (Ver o ninho que lá está).
Uma das fitas tem uns dizeres.
Interesso-me por tantas coisas, que é impossível perceber muito de todas. Gosto de pássaros, mas não me interesso assim muito por biologia, ou assim... Talvez as minhas jovens amigas que estudam veterinária... mas a veterinária pouco se importa com os animais selvagens... ou vadios.
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Papagaios
E cá estão os papagaios de que andei à procura naquele dia em que encontrei o esquilo. Em plena cidade de Lisboa, zona de Santo Amaro.
Não parece mesmo que estão a posar para a câmara? Ou, pelo menos, a olhar para mim, o que é curioso, porque os pássaros não costumam dar atenção às pessoas e porque havia automóveis e autocarros a passar por debaixo das árvores.
Outra constatação é que é esta a melhor altura para fotografar pássaros nas árvores... por não terem folhas.
Mais fotos em Escrevedoiros, por esta data.
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Pica-Pau
Às vezes não sei se hei-de colocar um post aqui ou nos Escrevedoiros, mas aqui é visto por muito mais gente...
Enviaram-me isto por email e é impressionante. Seria de esperar que desistisse, não acham?
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Falar Línguas Estrangeiras
Um pássaro Mainá, que julgo ser um estorninho, na China, aprendeu a miar para impor respeito a dois papagaios que o dono tinha. Percebeu que os bichos têm medo do gato da vizinha e toca de falar a língua dele.
Não é giro?
VER AQUI
Não é giro?
VER AQUI
terça-feira, março 10, 2009
Mas falemos de coisas sérias
Com a insatisfação que é própria do artista, eu sinto-me muito infeliz com estas fotografias, muito embora elas apanhem duas raças de gaivotas: umas cinzentas e umas azuis...
Soube que apareceram aqui umas brancas, vindas dos círculos polares. Vi uma, mas não tinha máquina fotográfica "à mão de semear".
Muito mais interessantes do que essa coisa indevidamente chamada Sócrates. Podia ser uma treta como muitas outras, mas escusava de usar o nome dum dos maiores homens da história, uma pessoa que sempre se opôs ao poder. Este nome de guerra é uma espécie de prostituição fingindo a virtude.
segunda-feira, julho 09, 2007
Ser capaz de voar
Hoje de manhã, logo ao sair de casa, tive uma surpresa: a voar à minha frente rente ao chão e a "gritar" um canto esquisito, está um pássaro magnífico, grande, amarelo e branco. Talvez uma espécie de papagaio.
Pensei a princípio que estava ferido, pois não conseguia voar, percebi depois que não sabia.
Pássaro de gaiola, recentemente fugido, tão depressa subia ao nível do 2º andar das casas, logo caía à estrada como uma pedra.
Evitando várias vezes que fosse esmagado por automóveis que passavam e que paravam por minha causa, consegui enxotá-lo para um sítio onde há árvores, arbustos e de onde não conseguiria subir voando para a estrada.
Ali ficou, não em cima duma árvore, mas plantado em cima dumas tábuas de construção, onde todos o podiam ver.
Ao regressar a casa, ao fim da tarde, julguei ouvir o seu grito rouco, talvez porque era isso que eu desejava.
Antes de ser comido por algum gato ou outro bicho, espero que o pássaro tenha conseguido descobrir a sua verdadeira natureza, o prazer de voar e de se empoleirar nas árvores sem sentir vertigens.
Já que conseguiu fugir da gaiola... a não ser que o tenham libertado. Era velho.
Também espero que não tenha começado a falar e a dizer palavrões em cima das árvores.
Porque isso não é a verdadeira natureza dos pássaros, que é a de ser volátil.
E Você, qual é a sua verdadeira natureza?
DEPOIS DISSO, TIVE UMA SURPRESA TROPICAL QUASE MAIOR.
VER AQUI.
Pensei a princípio que estava ferido, pois não conseguia voar, percebi depois que não sabia.
Pássaro de gaiola, recentemente fugido, tão depressa subia ao nível do 2º andar das casas, logo caía à estrada como uma pedra.
Evitando várias vezes que fosse esmagado por automóveis que passavam e que paravam por minha causa, consegui enxotá-lo para um sítio onde há árvores, arbustos e de onde não conseguiria subir voando para a estrada.
Ali ficou, não em cima duma árvore, mas plantado em cima dumas tábuas de construção, onde todos o podiam ver.
Ao regressar a casa, ao fim da tarde, julguei ouvir o seu grito rouco, talvez porque era isso que eu desejava.
Antes de ser comido por algum gato ou outro bicho, espero que o pássaro tenha conseguido descobrir a sua verdadeira natureza, o prazer de voar e de se empoleirar nas árvores sem sentir vertigens.
Já que conseguiu fugir da gaiola... a não ser que o tenham libertado. Era velho.
Também espero que não tenha começado a falar e a dizer palavrões em cima das árvores.
Porque isso não é a verdadeira natureza dos pássaros, que é a de ser volátil.
E Você, qual é a sua verdadeira natureza?
DEPOIS DISSO, TIVE UMA SURPRESA TROPICAL QUASE MAIOR.
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