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domingo, fevereiro 07, 2010

Quem são estes parolos que nos governam?

Quem são estes parolos que nos governam?
Estão todos de acordo?

Muitas vezes me espantei ao ouvir dizer "Eu tenho muito orgulho em ser português".
- Porquê?
- Ora, Eu tenho muito orgulho em ser português.
- Porquê?

A resposta não era lógica, mas era irritada.
Duas ou três vezes dei por mim a gabar-(me)/(nos) de que até o próprio Salazar, apesar de todos os defeitos que tinha, era honesto. Cheguei mesmo a afirmar que os portugueses não aceitariam um governante que não fosse honesto, como condição mínima. Enganei-me e enganei as pessoas a quem disse isto.

O nosso orgulho pátrio refere-se, em parte, à miséria que exportamos para outros países, ao miserável colonialismo de que fomos protagonistas e sobretudo aos descobrimentos que foram feitos...
Talvez eu me orgulhasse de ser europeia, mas para quê?
Talvez eu me orgulhasse de ser um ser humano? Para quê?

terça-feira, junho 16, 2009

Obama português precisa-se

Só agora as pessoas se estão a dar conta do terrível equívoco em que têm vivido nos últimos anos.
Os portugueses votaram Ps nas últimas legislativas, sobretudo como voto útil para fugirem ao Santana Lopes. Por uma questão de personalidade narcísica, arrogante e despótica (vulgo apenas mau-feitio), O primeiro-ministro achou que tinham votado nele e que lhe tinham dado carta branca para fazer o que quisesse. Por razões ainda desconhecidas (a meu ver), conseguiu convencer a comunicação social de que era assim e de que, apesar da contestação de professores nunca vista (e outras), o povo continuava a apoiá-lo.
Temos agora a certeza de que não é assim, quando nos encontramos prestes a cometer o mesmo erro: dar um aval de aparente confiança cega a alguém que possa ganhar as próximas eleições em vez de José Sócrates.
Entretanto, foram gastos rios de dinheiro em projectos e obras e reformas para inglês ver, embora ninguém concordasse com esses projectos e obras e reformas.
O Presidente da República, tão calado antes das eleições Europeias, resolve agora criticar abertamente as políticas do governo e sobretudo as obras públicas.
Ñão admira: Sócrates e Cavaco partilham a ambição de ficar na história como aquele que fez mais obras, a seguir ao Fontes Pereira de Melo no sec. XIX, ou mesmo acima dele.
Mesmo que o país fique endividado para sempre e que as obras sejam muitas vezes redundantes, o importante é o ego destes indivíduos, a quem damos a nossa confiança...
À falta de melhor, reparem bem

Obama português precisa-se.

segunda-feira, maio 26, 2008

Nem façarei

São proverbiais as gaffes de Cavaco Silva, nomeadamente no que diz respeito à língua e literatura portuguesas e esta é mais uma:


"Não o fiz, não faço, nem façarei."

Em caso de dúvida ver aqui

Ver também gaffe com Lusíadas, neste blogue, AQUI


Hoje, em novembro de 2013, encontrei este vídeo. Tem esta e outras frases, como uma que inclui a palavra cidadões.






sexta-feira, fevereiro 01, 2008

O políticos e os outros

Se Cavaco Silva não estivesse demasiado preocupado cvom a sua próxima reeleição, já teria, obviamente, interpretado a vontade do povo português que diz representar e tomado atitudes claras contra várias atitudes do governo.



É por estas e por outras que o povo de todo o mundo confia mais nos professores (em 1º lugar) e em quase toda a gente a seguir, ficando os políticos em último lugar.



Se até os mais altos representantes se preocupam mais com a sua agenda pessoal do que com o país... de facto, havia muitos indícios de que Cavaco iria encavacar o governo, mas preferiu criticar os gestores que ganham muito dinheiro. E que ganhariam mais se emigrassem para um país onde realmente se valorize o mérito.

terça-feira, janeiro 01, 2008

Irá Cavaco encavacar ou escavacar Sócrates?

Com as amabilidades e as doçuras que são próprias destas épocas festivas, nós, os bloggers (blogueiros), ficamos um tanto encavacados em relação a falarmos da realidade concreta e prosaica, direi mesmo que nós nos sentimos vítimas de um trilema:
1- Unlema: Ó que bom, que começa um novo ano!
2- Dilema: Ó que chato, com este novo ano começam algumas coisas talvez más!
3- Trilema: Ó que bom e que chato e podemos ou não podemos criticar alguma coisa na passagem de ano, ou só podemos desejar boas-festas a todo o mundo?

Passemos à fase seguinte.
O país inteiro (quero dizer Portugal) está à espera que Cavaco (Silva), na mensagem de ano novo, encavaque ou até mesmo escavaque José S. de Sousa e o seu malfadado governo.
Será esperar demais?

Sendo a cicuta tão vulgar nesta terra (imunda), apesar disso duvido que Cavaco acicute (acicate) José de Sousa (deve ser meu parente, que também me chamo Sousa) (como todo o mundo aqui).
Sócrates (o verdadeiro) teve alguns problemas com a cicuta .
Portugal nem dorme perante esta expectativa... nem devem dormir os protagonistas, julgo eu...

Uma vez, na Grécia, perguntei ia um grego que lia um jornal escrito em caracteres para mim indecifráveis, se havia notícias de Portugal. Que não e para me confortar disse que o não haver notícias deveria querer dizer que estava tudo bem...
Tive vontade de perguntar, ou teria tido se fosse nacionalista: [(também não há notícias da América?)]... Esqueçam! Forget!

quinta-feira, julho 26, 2007

Cavaco Silva e Os Lusíadas

Quando o nosso Presidente da República, Cavaco Silva, era primeiro-ministro, foi muito gozado pelas gaffes culturais que cometia.
Também é rigorosamente verdade que o pobre do homem não perseguiu ninguém por isso. A comunicão social e o cidadão comum quase que lhe chamavam ignorante, mas tudo bem, ao contrário do que faz este primeiro-ministro, que manda para a rua quem disser que ele não é mesmo Sr. Engenheiro.
Vem isto ao caso, pelo seguinte:
Nessa época criticaram muito Cavaco Silva por ter dito que Os Lusíadas tinham nove cantos. Sempre me pareceu isso um pormenor sem importância. Mas não direi o mesmo do que passo a narrar.


No dia 10 de Junho 2007, dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas, antigamente também se chamava Dia da Raça (portuguesa, que deve ser uma raça rafeira, julgo eu)...
Pois no dia 10 de Junho, dia de Camões, de Portugal e etc. até ver, foi feita uma cerimónia em que personalidades importantes liam algumas estrofes de Os Lusíadas.
Naturalmente, coube ao nosso Presidente da República ler a 1ª estrofe, que muita gente sabe de cor. Muita gente, mas não o nosso presidente!
Depois de se ter enganado a ler Taprobana, que leu doutra maneira qualquer, a gosto, sai-se com esta:
" E entre gente remota identificaram [deveria ser edificaram]/ Novo reino que tanto sublimaram"


Queridos: logo na 1ª estrofe de Os Lusíadas, o tio Luís glorifica o quê? quem? porquê?
Ora, os portugueses que identificaram um novo reino... qual seria o reino? Escrever um livro daqueles só para isso?
Terem os portugueses construído um "novo reino" há-de ter sido irrelevante, no entender do tio Luís.


Curiosamente, muita gente se deu conta disto, mas não se falou no assunto.


Ver também neste blogue