Foi noticiada, recentemente, uma grande recuperação económica da Alemanha (e aliás da Europa e dos estados Unidos e do Japão) por, espante-se quem não andar a par dos mercados, por os países asiáticos estarem em desenvolvimento e adquirirem poder de compra. Enfim… então não eram eles os inimigos económicos? Não. Talvez algumas pessoas se chateiem por os pobres deixarem de ser pobres (coitadinhos).
Em inquéritos de rua sobre o assunto, o alemão “de rua” respondeu assim:
- Ah! Até que enfim! Nós já estamos fartos de estarmos na cauda da Europa!
Vocês sabiam que os alemães estão na cauda da Europa? Então quem é que está nos cornos da Europa?
Quando foi eleito um papa alemão, os alemães "de rua" disseram (sic):
Até que enfim! Nós já estávamos fartos de ter vergonha de sermos alemães. Finalmente temos um motivo de orgulho!
Vocês nunca ouviram algo assim? Trocando a palavra alemães por outra (outras)?
Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
segunda-feira, maio 08, 2006
sexta-feira, maio 05, 2006
quarta-feira, maio 03, 2006
Corrida Terry Fox
No próximo sábado, 6 de Maio, vai haver na Expo uma corrida / caminhada Terry Fox (ver net)às 11 da manhã. Acho que vale a pena levantar de madrugada (tipo 10 e meia) para participar.
http://www.parquedasnacoes.pt/pt/noticias/default.asp?Modo=Consulta&ID=126
http://www.parquedasnacoes.pt/pt/noticias/default.asp?Modo=Consulta&ID=126
Tio João Dois
O primeiro ministro desta terra, que de Sócrates só tem o nome (provavelmente posto como ironia à família) está a tentar resolver todos os problemas do universo ao mesmo tempo e à custa dos portugueses. Deve ser fã do D. João II. Quero dizer, o tio João Dois também tentou...
segunda-feira, maio 01, 2006
domingo, abril 30, 2006
Feira Biológica
Fala-se tanto e tão bem da feira biológica do Príncipe Real que fui lá vê-la: umas batatitas muito pequenitas e muito pretas, umas laranjitas raquíticas e escuras... aquilo é que é comida biológica?
Dizem-me que antigamente era tudo assim e que era mais saudável... mas a esperança de vida aumentou ou diminuiu?
Uma mulher, em Arouca, que se dedica a essas coisas, disse-me que tem porcos biológicos e que usa as suas fezes (deles) para adubar a terra dos legumes...
Terra Imunda!
Dizem-me que antigamente era tudo assim e que era mais saudável... mas a esperança de vida aumentou ou diminuiu?
Uma mulher, em Arouca, que se dedica a essas coisas, disse-me que tem porcos biológicos e que usa as suas fezes (deles) para adubar a terra dos legumes...
Terra Imunda!
sábado, abril 29, 2006
Em defesa da Literatura
Em defesa da Literatura e contra a imbecilidade que grassa nesta "terra assombrada" e imunda, é bom subscrever esta petição online.
http://www.petitiononline.com/mercurio/
http://www.petitiononline.com/mercurio/
quinta-feira, abril 20, 2006
Espécies de mau tempo
Fui ontem à manifestação convocada pelo blog http://ruadajudiaria.blogspot.com.
Fazia 500 anos sobre o massacre de milhares de judeus, no largo de S. Domingos.
Foi há muito tempo. Pois foi! E por isso estava lá pouca gente. E também porque ninguém sabia a que horas era. Podemos ir lá a qualquer hora, o que não é comum, entre os dias 19 e 21 de Abril.(Por esta data, abre o casino de Lisboa, o que distrai a atenção) (onde irei quando tiver tempo.)
Foi há muito tempo, 500 anos. Foi há pouco tempo. A prova disso é que apareceram lá uns tipos a falar alemão e a dar vivas ao Hitler.
Foi assim há tão pouco tempo???
Foi há relativamente pouco tempo que todos os canais de televisão noticiaram a notícia falsa de que tinha havido um arrastão de negros. E logo a seguir houve manifestações contra os negros. E depois toda a gente percebeu ( finalmente!!!!) que era mentira!
No caso dos judeus, há 500 anos, foi assim: como havia peste em Lisboa e a família real estava fora, o povão entendeu que tinha havido um milagre na igreja de S. Domingos. Alguém disse que não era milagre, mas apenas ilusão de óptica. Alguém achou (talvez dois frades de S. Domingos, que foram condenados à morte por terem achado), que os judeus deviam ser todos mortos.
Nessa época (como agora) não havia judeus em Portugal (todos tinham sido baptizados à força e transformados em cristãos-novos). Sendo assim, fizeram uma fogueira com vivos e mortos no Rossio e em são Domingos!!! Que fica ao lado do Rossio.
Terra Imunda
Citando o Dalai-Lama:
"Só existem dois dias em que não podemos fazer nada: ontem e amanhã, viva o presente" - Dalai Lama
Fazia 500 anos sobre o massacre de milhares de judeus, no largo de S. Domingos.
Foi há muito tempo. Pois foi! E por isso estava lá pouca gente. E também porque ninguém sabia a que horas era. Podemos ir lá a qualquer hora, o que não é comum, entre os dias 19 e 21 de Abril.(Por esta data, abre o casino de Lisboa, o que distrai a atenção) (onde irei quando tiver tempo.)
Foi há muito tempo, 500 anos. Foi há pouco tempo. A prova disso é que apareceram lá uns tipos a falar alemão e a dar vivas ao Hitler.
Foi assim há tão pouco tempo???
Foi há relativamente pouco tempo que todos os canais de televisão noticiaram a notícia falsa de que tinha havido um arrastão de negros. E logo a seguir houve manifestações contra os negros. E depois toda a gente percebeu ( finalmente!!!!) que era mentira!
No caso dos judeus, há 500 anos, foi assim: como havia peste em Lisboa e a família real estava fora, o povão entendeu que tinha havido um milagre na igreja de S. Domingos. Alguém disse que não era milagre, mas apenas ilusão de óptica. Alguém achou (talvez dois frades de S. Domingos, que foram condenados à morte por terem achado), que os judeus deviam ser todos mortos.
Nessa época (como agora) não havia judeus em Portugal (todos tinham sido baptizados à força e transformados em cristãos-novos). Sendo assim, fizeram uma fogueira com vivos e mortos no Rossio e em são Domingos!!! Que fica ao lado do Rossio.
Terra Imunda
Citando o Dalai-Lama:
"Só existem dois dias em que não podemos fazer nada: ontem e amanhã, viva o presente" - Dalai Lama
quinta-feira, abril 06, 2006
Espécies de bom tempo
Aprendi ontem, no filme Casanova, que existem várias espécies de bom tempo. Gostei da ideia.
Hoje está uma espécie de bom tempo:
Chuva
Hoje está uma espécie de bom tempo:
Chuva
quarta-feira, abril 05, 2006
Escrevedoiros e Maluquices
A minha maior amiga tem um blogue novo, chamado Escrevedoiros e Maluquices:
http://escrevedoiro.blogspot.com/
http://escrevedoiro.blogspot.com/
Mundo Imundo e Muito Belo
Devo confessar que, enquanto passava a ponte a pé, na Mini-Maratona, nem me lembrei, quase que não me lembrei, das pessoas que se atiraram de lá abaixo e que foram muitas.
Terá sido esta a última imagem que levaram deste mundo imundo e belo…
Para mergulharem nas águas que purificam das misérias do corpo e da tremenda monotonia da terra.
segunda-feira, abril 03, 2006
Secção de Culinária Part II
Prometido é devido:
http://tascadaelvira-links.blogspot.com/2005/09/blogs-en-portugais.html
Experimentem estas receitas, que eu depois provo.
http://tascadaelvira-links.blogspot.com/2005/09/blogs-en-portugais.html
Experimentem estas receitas, que eu depois provo.
Gruta no Tibete
Pela minha parte, apetece-me muitas vezes ir viver para uma gruta no Tibete, em vez de andar no meio desta gente toda.
Depois começo a pensar: a gruta no Tibete talvez tenha aranhas... e até mesmo cobras... acho que prefiro esta gente.
Depois penso assim: se calhar nem tem máquina de lavar roupa... nem Internet para eu fazer o meu blogue! Então é melhor ficar aqui sossegadinha e comunicar com esta gente através da net!
Depois começo a pensar: a gruta no Tibete talvez tenha aranhas... e até mesmo cobras... acho que prefiro esta gente.
Depois penso assim: se calhar nem tem máquina de lavar roupa... nem Internet para eu fazer o meu blogue! Então é melhor ficar aqui sossegadinha e comunicar com esta gente através da net!
domingo, abril 02, 2006
terça-feira, março 21, 2006
Secção de Culinária
Filhas:
Como, na minha última encarnação, eu fui um carroceiro irlandês (ver entrada de 20 /3 /2006), nunca fui muito dotada para a culinária.
É natural: a Irlanda não é conhecida pela sua cozinha (nem por nada, aliás… (a não ser a Irlanda do Norte que é curtida (mas eu, se calhar, era da Irlanda do Sul)))…
Por outro lado, os carroceiros irlandeses não sabem cozinhar, são as esposas que cozinham, e só sabem beber whiskey irlandês (a principal diferença é que eu agora prefiro o escocês), dizer palavrões e bater nas mulheres (evoluí muito nestes dois últimos aspectos) (só bati uma vez numa mulher, mas isso são águas passadas).
Enfim, refiro-me à culinária, porque agora está na moda (por mal dos meus pecados), misturar a literatura com a haute cuisine. É o que fazem, por exemplo, aquelas galdérias da Laura Esquível e da Joahne Harris, que mal sabem ler nem escrever… (isto não é inveja!) (eu não sou invejosa!)
Bem, admito que escrevem mais ou menos, mas não devem cozinhar nada de jeito! Eu não comia nada feito por elas! Nem morta! (Tenho lido os livros todos, mas isso é um segredo nosso.)
Enfim… as minhas amigas têm-me dado receitas, mas hoje a Margarida deu-me uma óptima!
Depois conto, primeiro vou experimentar.
Como, na minha última encarnação, eu fui um carroceiro irlandês (ver entrada de 20 /3 /2006), nunca fui muito dotada para a culinária.
É natural: a Irlanda não é conhecida pela sua cozinha (nem por nada, aliás… (a não ser a Irlanda do Norte que é curtida (mas eu, se calhar, era da Irlanda do Sul)))…
Por outro lado, os carroceiros irlandeses não sabem cozinhar, são as esposas que cozinham, e só sabem beber whiskey irlandês (a principal diferença é que eu agora prefiro o escocês), dizer palavrões e bater nas mulheres (evoluí muito nestes dois últimos aspectos) (só bati uma vez numa mulher, mas isso são águas passadas).
Enfim, refiro-me à culinária, porque agora está na moda (por mal dos meus pecados), misturar a literatura com a haute cuisine. É o que fazem, por exemplo, aquelas galdérias da Laura Esquível e da Joahne Harris, que mal sabem ler nem escrever… (isto não é inveja!) (eu não sou invejosa!)
Bem, admito que escrevem mais ou menos, mas não devem cozinhar nada de jeito! Eu não comia nada feito por elas! Nem morta! (Tenho lido os livros todos, mas isso é um segredo nosso.)
Enfim… as minhas amigas têm-me dado receitas, mas hoje a Margarida deu-me uma óptima!
Depois conto, primeiro vou experimentar.
segunda-feira, março 20, 2006
Vivendo e aprendendo!
Filhas:
Talvez este slogan pareça muito comum, mas eu acabo de descobrir que na minha última encarnação fui um carroceiro irlandês!
E eu a pensar que tinha sido alguma espécie de rainha... enfim, talvez na Papua Nova-Guiné, ou assim...
O pior é que isso já foi no século XVII. e então por onde terei andado entretanto???!!!
Eu preferia ter sido alguma princesa há menos tempo!
Se vocês querem obter informações como esta, vão ao seguinte endereço: http://planetadinamica.terra.com.br/site/
Talvez este slogan pareça muito comum, mas eu acabo de descobrir que na minha última encarnação fui um carroceiro irlandês!
E eu a pensar que tinha sido alguma espécie de rainha... enfim, talvez na Papua Nova-Guiné, ou assim...
O pior é que isso já foi no século XVII. e então por onde terei andado entretanto???!!!
Eu preferia ter sido alguma princesa há menos tempo!
Se vocês querem obter informações como esta, vão ao seguinte endereço: http://planetadinamica.terra.com.br/site/
Gripe das Galinhas
Eu, como sou uma mulher moderna, quero morrer com uma doença moderna e esquisita. De preferência, uma que ainda não tenha sido inventada.
Outro dia li numa revista uma lista de sintomas duma doença estranhíssima. Estranhamente, eu sentia-os todos. Talvez exceptuando um ou dois…
Depois, para meu alívio, estava escrito no fim que aquela doença era genética e própria dos boxímanes. Respirei aliviada umas duas ou três vezes, mas imediatamente me surgiu o raciocínio lógico: talvez eu seja descendente dalgum bosquimane! Bem, o meu antepassado poderia ter vindo para a Europa, talvez como curiosidade a ser exibida nas feiras, como a mulher-serpente, ou assim. Parece que os bosquimanes são muito pequeninos, se não me engano… como eu não sou muito pequena, então, logicamente, ele deve ter-se casado com alguma sueca. Alta e loira.
Mais tarde, li outra revista sobre saúde e acabei por descobrir que a minha doença era outra, enfim, geneticamente própria dos esquimós…
Fiquei com a impressão de que o meu problema não é tão raro como parece, quando noutro dia, no meu trabalho, vi toda a gente a fitar, com um ar aterrorizado, uma pombinha branca, muito querida, que estava pousada em cima dum automóvel, com um ar doente, cansado, ou talvez apenas aborrecido, digamos, blasé. Talvez fosse estrangeira.
Eu ainda disse timidamente: talvez a pombinha esteja doente, mas com outra doença qualquer, talvez própria das pombinhas… mas ninguém me ouviu. Estava toda a gente à espera de a ouvir espirrar.
Já não nos bastava ter medo do Bin Laden, agora também morremos de medo das pombinhas brancas!
Outro dia li numa revista uma lista de sintomas duma doença estranhíssima. Estranhamente, eu sentia-os todos. Talvez exceptuando um ou dois…
Depois, para meu alívio, estava escrito no fim que aquela doença era genética e própria dos boxímanes. Respirei aliviada umas duas ou três vezes, mas imediatamente me surgiu o raciocínio lógico: talvez eu seja descendente dalgum bosquimane! Bem, o meu antepassado poderia ter vindo para a Europa, talvez como curiosidade a ser exibida nas feiras, como a mulher-serpente, ou assim. Parece que os bosquimanes são muito pequeninos, se não me engano… como eu não sou muito pequena, então, logicamente, ele deve ter-se casado com alguma sueca. Alta e loira.
Mais tarde, li outra revista sobre saúde e acabei por descobrir que a minha doença era outra, enfim, geneticamente própria dos esquimós…
Fiquei com a impressão de que o meu problema não é tão raro como parece, quando noutro dia, no meu trabalho, vi toda a gente a fitar, com um ar aterrorizado, uma pombinha branca, muito querida, que estava pousada em cima dum automóvel, com um ar doente, cansado, ou talvez apenas aborrecido, digamos, blasé. Talvez fosse estrangeira.
Eu ainda disse timidamente: talvez a pombinha esteja doente, mas com outra doença qualquer, talvez própria das pombinhas… mas ninguém me ouviu. Estava toda a gente à espera de a ouvir espirrar.
Já não nos bastava ter medo do Bin Laden, agora também morremos de medo das pombinhas brancas!
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