Mostrar mensagens com a etiqueta Feira Biológica. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Feira Biológica. Mostrar todas as mensagens

sábado, maio 25, 2013

Principesco Príncipe Real












Na Praça do Príncipe Real, em Lisboa, nesta Primavera, passam-se esplendorosas manhãs.

Todos os sábados se realiza a Feira Biológica, já aqui muitas vezes referida.

Uma vez por mês, no quarto ou talvez no último sábado de cada mês, há também um mercadinho, uma feirinha de bric-à-brac.

E, por entre as maravilhosas e centenárias árvores do jardim, uma foi escolhida para um fim engraçado: quem quiser pode fazer propostas à Câmara de Lisboa e dependurá-las na árvore. 

Todas as que li, diziam o mesmo: pediam a abertura do Jardim Botânico. Reabertura, talvez.

domingo, agosto 09, 2009

Natureza morta vivíssima


Pois aqui estão alguns produtos, muito explicados pela tal senhora, a dona da quinta biológica:
Os tomates amarelos são doces, o grande sabe a fruta, são espécies antigas, cujas sementes foram preservadas em França, onde as comprou. Parece que esses franceses que preservam sementes antigas e as vendem só para conhecedores têm sido perseguidos e acusados de tudo e mais alguma coisa.
De facto, a alimentação chamada entre nós biológica e pelos americanos orgânica "organic", (termos muitíssimo imprecisos), começa a fazer séria concorrência à agricultura normal, até pela atitude de grande paixão que move estas novas pessoas e que se nota claramente na atitude desta mulher. A paixão pelo dinheiro versus a paixão por algo muito maior e menos egoísta.
Há mesmo quem relacione esta consciência ecológica com o desenvolvimento da consciência universal, considerando que há hoje muitos pioneiros nesta matéria, uns mais e outros menos avançados.
E cá voltamos ao lado místico, sempre presente neste início do terceiro milénio.

Ah, já me esquecia: disse também que os imigrantes de Leste que cá vivem compram todos uma erva aromática chamada aneto, que tinha lá, para temperar o salmão e que os franceses metem azedas na cavidade da barriga dos peixes para assar...

Posted by Picasa

Feira Biológica do Príncipe Real



Têm vindo aqui muitas pessoas à procura deste tema.
Como estou a passar um dias de férias em Lisboa, dizem que o melhor mês para estar aqui é Agosto, que não tem gente, dei uma de turista e fui tirar fotografias para a Feira Biológica, já aqui muitas vezes referida.
Uma senhora que tem uma quinta, deu-se ao trabalho de me explicar mil coisas, só pelo prazer de compartilhar o conhecimento e o entusiasmo, não de certeza para vender 2 ou 3 Euros em frioleiras. Pois esse é um aspecto curioso desta feira e também do supermercado biológico: podemos trazer só um nadinha de cada coisa, para provar, umas folhitas disto, uma cebola...
Aqui vão as fotos.
Posted by Picasa

sábado, maio 23, 2009

Feira Biológica do Príncipe Real

Já por várias vezes aqui falei da Feira Biológica do Príncipe Real, mas desde a primeira vez mudei muito de opinião. Ou, como dizem os políticos, evoluí muito dentro da mesma posição.
Explicando melhor, evoluí da posição inicial para a posição oposta. Não achava graça aos produtos biológicos e agora acredito nisso e gosto.
Fui lá hoje outra vez. Constato que entre as clientes assíduas está uma conhecidíssima pianista e outras pessoas não menos conhecidíssima. Ouvi mesmo uma delas comentar:
- Isto é a única coisa que todos temos em comum: vimos todos aqui para fingir que somos europeus.
Adivinhem quem. Eu tinha acabado de ler o princípio de uma crónica desta pessoa no Expresso.
E então, curiosamente, vejo a vender umas flores comestíveis. Entre elas, amores-perfeitos (ver blogue Escrevedoiros que tem fotos dessas flores.)
A senhora que as vendia perguntou-me se as queria provar. Respondi que me repugna a ideia de comer flores.
Perguntei se todos os amores-perfeitos se podem comer.
- Só se forem biológicos! Não a aconselho a comprar flores numa florista e a comê-las!
- Fique descansada, não tenciono fazer isso! LOL

sábado, outubro 25, 2008

Feira Biológica do Príncipe Real (continuação)

Voltei à Feira Biológica que é sempre aos sábados de manhã. Desta vez as urtigas não eram tão frescas nem viçosas, pelo que não comprei nada.
Em contrapartida, havia hoje, como talvez em todos os 3ºs sábados do mês, uma lindíssima feira de artesanato e velharias.
Nas velharias, encontrei uma curiosa imagem em porcelana da Rainha Santa Isabel, idêntica a uma gravura que conheço, ambas no acto de realizar o milagre das rosas. Hesitei em comprá-la por 15 Euros (é tudo muito barato, se compararmos com os preços das velharias das Amoreiras), mas... ainda se fosse a Santa Bárbara, a que acho graça por me parecer inteiramente fictícia...
Enfim, se encontrarem uma imagem interessante de Santa Bárbara, digam-me.
Recentemente comprei à Carla, do blogue "Sim Tristeza", um Santo António todo azul, feito por ela. Está em cima do frigorífico: viver em Lisboa e não ter um Santo António de Lisboa todo azul em cima do frigorífico é como ir a Roma e não ver o Papa. Nunca entendi esta expressão, dado que os romanos, homens e mulheres, são em geral bonitos e que o Papa, pelo menos o anterior, era visível em todas as partes do mundo.

terça-feira, outubro 21, 2008

Nova visista (de estudo) à Feira Biológica do Príncipe Real

De vez em quando faço uma visita, mais de estudo que outra coisa, à Feira Biológica do Príncipe Real. Já aqui escrevi duas vezes sobre isso: da primeira vez tendo ficado muito espantada com o que vi, da segunda já mais ambientada.
E agora.
A primeira coisa que me impressionou foram as urtigas. Não eram caras, um pequeno molho custava só 70 cêntimos. É verdade que na natureza são grátis, mas também é raro encontrá-las tão viçosas. Só uma vez, em que fiz uma excursão saudosista a um lugar muito bonito à beira-rio e em que viemos todos (eu e as pessoas que convenci a irem comigo) a gemer, com as pernas e os pés a arder, (era Verão) é que as vi tão viçosas e frscas. E numa grande extensão de terreno, campos e campos que tivemos de atravessar. Mas creio que essas urtigas não foram vendidas a 70 cêntimos o molho, talvez por não haver quem as comprasse, no que se perdeu uma boa maquia.

Enfim, como gosto de experimentar coisas novas, mas como sinto um certo receio em transportar um molho de urtigas, fui tomar o pequeno almoço a um café muito bonito e muito "in", enquanto meditava no assunto: tinham-me garantido que as urtigas dão uma sopa deliciosa, com muito ferro e que faz muito bem, e secas dão um chá muito bom.
Enfim, quando regressei o meu dilema tinha sido resolvido, pois todos os molhos de urtigas a 70 cêntimos tinham voado como por encanto, o que significa que não falta quem as queira.

Restou-me comprar umas fitinhas chamadas erva-do príncipe, muito boas para fazer um chá digestivo e saboroso, garantiram-me, e que se dependuram na cozinha voltadas para baixo, como fazem as bruxas com os chás. É o que vou fazer. Talvez um dia até dependure do tecto da cozinha uma réstia de cebolas e outra de alhos. Sobretudo se vierem aí os tempos do racionamento. Quem sabe? Já estivemos mais longe deles.

sábado, julho 19, 2008

Feira Biológica do Príncipe Real

Voltei à feira de produtos naturais do Príncipe Real, em Lisboa. Hoje, sábado, 18 de Julho.


Já aqui falei dela, mas para dizer mal. Agora já vi outras coisas que não tinha visto: nessa época pouco entendia de comida, menos de culinária e cheguei lá à hora do fecho, quando já quase não havia nada. Podemos sempre mudar de opinião, ou, como se diz agora, podemos evoluir dentro da mesma posição. Por exemplo, evoluir da posição de pé para a posição de pernas para o ar e vice-versa.


Hoje voltei lá, pelas dez e meia da manhã.


Vi cousas que nunca tinha visto. Algumas conhecia de nome, outras nem de ouvir falar ou ler. Algumas só conhecia dos livros antigos em que figuravam como remédios, outras de livros de culinária estrangeiros, sobretudo italianos, outras de lado nenhum, mesmo.


Vi ruibarbo, o tal dos livros antigos, vi flores de courgettes, machos e fêmeas. As flores machos comem-se fritas ou recheadas de compota. As fêmeas também, se bem entendi.


Receei experimentar: como tenho muita imaginação, estou a ver-me: oferecem-me um ramo de rosas e eu imagino-as e vejo-as fritas ou recheadas de compota... não me sinto preparada para comer flores e havia lá muitas de comer.


Só não comprei chá de urtigas, que parece fazer bem a muita coisa, por o achar caro. É mais barato colher as urtigas e pô-las a secar. Como aqui não há urtigas, lanço um apelo a quem o entender para me arranjar um molho de urtigas. Há uns meses andei à procura, mas confundi-as com outra erva parecida... Aquelas estavam cortadas aos bocadinhos...


Como é um bocado intelectual ir àquela feira, as pessoas comportam-se com tanta delicadeza como se estivessem numa exposição de obras de arte e outras coisas preciosas: pedem-me delicadamente desculpa por estarem à minha frente a tapar as couves.


Claro,as couves biológicas, ou, como dizem os americanos, as couves orgânicas, devem ser contempladas antes de, ou em vez de, serem compradas. As outras couves não são biológicas nem orgânicas?


Vim de lá com: um molho de rúcula, uma caixa de rebentos de alfafa, um molho de manjericão que cheira muito bem e se pode usar também como decoração - pu-lo numa jarra... e morangos. Nunca como morangos por sentir que me fazem mal. Como crescem rente ao chão e acachapados na planta, creio que devem ficar muito encharcados de pesticidas - não têm por onde fugir...


Já os provei, são melhores do que os outros, parecem os morangos silvestres que eu apanhava pelos campos em pequena, mas esses eram minúsculos. Espero que não tenham pesticidas.


Já que é intelectual ir à feira biológica, de caminho passei pela livraria Byblos, para comprar os jornais e para ver o meu livro.


E pensar que o livro é meu mas não é meu: afinal, não o posso trazer para casa...

domingo, abril 30, 2006

Feira Biológica

Fala-se tanto e tão bem da feira biológica do Príncipe Real que fui lá vê-la: umas batatitas muito pequenitas e muito pretas, umas laranjitas raquíticas e escuras... aquilo é que é comida biológica?
Dizem-me que antigamente era tudo assim e que era mais saudável... mas a esperança de vida aumentou ou diminuiu?
Uma mulher, em Arouca, que se dedica a essas coisas, disse-me que tem porcos biológicos e que usa as suas fezes (deles) para adubar a terra dos legumes...
Terra Imunda!