Falando com pessoas estrangeiras, sobretudo francesas, constato que nós não temos uma cultura de viagens, com troca de informações sobre o assunto, em parte porque só começámos a viajar por sistema há pouco tempo, em parte porque não andamos todos ao mesmo...
Vou dar aqui informaçõe~s práticas.
Quando eu voltar ao sal ficarei no hotel Odjo d'Água que é pequenino, lindíssimo, não muito caro. O restaurante desse hotel também deve ser o melhor do Sal.
Os resorts que lá existem não são grande coisa...
Tinham-me dito que só os hotéis de 5 estrelas reúnem condições de higiene e sanidade, mas é mentira. A falta de higiene não é comparável à que existe noutros países do 3º mundo.
Disseram-me muito que não bebesse água da torneira nem bebidas com gelo, mas eu bebi e tudo bem.
Quanto à Ilha de São Vicente, aparentemente a mais interessante, os melhores sítios para ficar são o resort Foya Branca e o Hotel Mindelo . Para comer, os restaurantes destes dois e o Restaurante Tradicion Morabeza e o restaurante Fornalha para o almoço.
Aconteceu-me uma coisa curiosa: tal como no Brasil não consegui comer feijoada À brasileira, também não consegui comer uma cachupa em condições. São considerados pratos parolos (em brasileiro caipiras) e não existem nos sítios para europeus.
Perguntei a todo o mundo o que fazer e indicaram-me, em Santa Maria no Sal, a pastelaria Dá Dó ao pé da padaria (aquilo é tudo perto). Comi por 2 Euros e cinquenta uma cachupa guisada, que é o que comem ao pequeno almoço.
É feita com os restos da cachupa, guisados.
Juro que era bom, melhor do que a maior parte das coisas que como no Oásis Novo Horizonte e Belorizonte, cuja comida não vale nada e não têm nada de especialmente recomendável.
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