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quarta-feira, setembro 08, 2021

Um rio com nopme de mosquito: Zezere, Zezeze... Zêzere

 



É o segundo rio mais longo nascido em território português, a seguir ao Mondego, ambos nascidos na Serra da Estrela e mais limps doque os que vêm de mais longe.

Tem paisagens muito belas, afora aproveitadas pelo turismo, como o Lago Azul, na primeiras imagens. As águas são mansas e belas.

Mais adiante tem a belíssima e mágica aldeia de Dornes, como se fosse uma península de rio. De cortar a respiração, como veremos noutro post.

O navio que se vê é o São Cristóvão, que faz passeios pelo rio, servindo almoços.



quinta-feira, agosto 13, 2020

Furnas, o Gabinete das Maravilhas






Continuando no “gabinete de maravilhas” que é esta terra, Furnas, encontramos fontes de água.

De uma delas sai água ferver, supus a mão, escaldou, não deu para provar, por falta de vasilha,

Pondo  mão na outra, era fria, mas parecia vulgar.

A terceira tinha água azeda. e corre dália um rio amarelo, creio que são águas ferrosas.

As pessoas da terra aproveitaram logo tudo isto. Vendem espigas de milho, cozido nas caldeiras, que têm água a ferver. Alguns restaurantes fazem um prato, a que chamam cozido das Furnas, em que a panela é enterrada e aquecida pela terra quente. 

Um e outro acepipe não prestam para nada em termos de sabor, mas ambos têm graça.

Há uns sítios par tomar banho em água quente, como a Poça da Dona Beija, mas estavam desativados devido ao Covid.

É tudo muito colorido.


Enfim, esta terra pode ser considerada o que so antigos chamavam Gabinete das Maravilhas ou Cabinet de Curiosités, ou ainda Gabinete de Curiosidades. 

Eram coleções de coisas fantásticas, que mais tarde vieram a dar origem aos Museus,

quarta-feira, agosto 12, 2020

Furnas, Açores

                   





Esta terra, chamada Furnas, na ilha de são Miguel, nos Açores, é verdadeiramente espantosa!

Ao aproximarmo-nos, notamos nuvens de fumo a saírem de muitos sítios ao mesmo tempo, Imaginams, claro, várias fogueiras, ou então casas à moda antiga, com lareiras e chaminés. Ao aproximarmo-nos, vemos que o fumo sai da terra.


Logo ao lado, vemos buracos no chaço de onde sai água a ferver, ou mesmo algo que parece enxofre, muito amarelo. Há um intenso cheira  enxofre.


Dizem-nos, então, os cartazes que estão expostos, que o sítio que vemos era  cratera de um vulcão já extinto. Mas não muito extinto.



Continua

domingo, outubro 27, 2019

Livraria na Igreja

Igreja de Santiago ou talvez São Tiago, em Óbidos, transformada em livraria. Com altares dessacralizados, mas conservando a traça original, tendo até mesmo sacrários.

Grande livraria.

Faz-me lembrar aquele poema de Pessoa:
"O esplendor do altar-mor é eu não poder quase ver os montes"...

Naturalmente, esperava que os livros de espiritualidade ou esoterismo estivessem no lugar do altar-mor, ou pelo menos em direção do Oriente, o que vai dar ao mesmo, já que o altar-mor deve ser a Oriente... mas estavam atabalhoadamente num sítio qualquer. 
Dessacralizados os altares, desacralizada a biblioteca... enfim...











quarta-feira, setembro 04, 2019

São Januário









A catedral de Nápoles é dedicada a São Januário.
São atribuidos a este santo os milagres mais incríveis, como este: regularmente, sobretudo em dias de festa, o seu sangue, guardado na catedral, em estado sólido, ou seja, coagulado, torna-se líquido, o que é presenciado por toda a gente e até difundido pela televisão.

Sendo este santo muito apreciado, todos os grandes nobres tinham de lhe oferecer um presente, uma jóia. A rainha Marguerita, em honra da qual foi inventada em Nápoles a pizza Marguerita, cometeu a gafe de não levar presente nenhum, da primeira vez que foi à Catedral. Mas deixou logo o anel que trazia.

Como muitos santos mártires, São Januário (San Gennaro) foi decapitado, depois de terem tentado martirizá-lo e matá-lo de outras formas, sem conseguir. Assim, é conhecido este seu colar, montagem de muitas jóias maravilhosas que lhe foram oferecidas, sobretudo por nobres e reis. Tem ainda os brincos de uma popular, o pregador de outro popular e o tal anel. Tudo isto pode ser visto, ampliando a primeira foto.

Tanto o anel como os brincos foram valorizados ao serem colocados a separar o primeiro segmento, ao cimo, do segundo.
Como se vê na legenda, aquela magnífica cruz que tem o número 7 foi doada, mais tarde, por Napoleão Bonaparte e é feita de esmeraldas e de diamantes.


A própria imagem do santo, na segunda foto, é feita de matérias preciosas.

terça-feira, agosto 27, 2019

Itália: Monumentos habitados por gente





Imagens:
Nápoles, Castelo Novo
Roma, Teatro Di Marcello.

Itália é um país tão especial que, apesar dos seus in´úmeros monumentos, que julgaríamos desabitados, constatamos, de repente, que vive gente em alguns deles, por estranho que pareça e seja.

É o caso do Teatro Di Marcello, em Roma.como vemos, vivem pessoas por cima das ruínas, sendo caso para perguntar como sobem até Às suas casas.
Na fortaleza Castelo Novo de Nápoles, é ver a janelinha com plantinhas regadas e bonitinhas, num a´época em que o monumento até está encerrado para o público.
Enfim, Itália é Itália!!!

sexta-feira, agosto 09, 2019

Ar de Nápoles Part III








Apesar de ter mais igrejas por metro quadrado do que qualquer outra cidade, mesmo italiana, Nápoles está cheia de oratórios como o que se vê na imagem, de Padre Pio. Há muitos como este do Padre Pio, com a mesma imagem em tamanho real, iluminados durante a noite e muitas mais imagens como a segunda. Mais do que uma em cada ru estreita dos bairros populares.
As ruas largas também têm estes oratórios, com flores de plásticos, imagens de plástico, inscrições em mármore...

Ar de Nápoles - Part II





















Mas este também é o ar de Nápoles, uma cidade diferente de qualquer outra.


As estreitas vielas, "viccolo, ou "vico", estão mobiladas com cadeira, vasos de flores e roupa a secar, em cordas que às vezes as atravessam de um lado ao outro. Há mesmo uma escada de mão na parede da primeira foto. Onde depois na segunda, horas mais tarde, se vê um homem sentado na cadeira. 
Ao contrário do que acontece em Istambul, com cadeiras e bancos por todo o lado e mesmo em alguns sítios de Lisboa, os estranhos não podem sentar-se, são só para uso da família, la famiglia :) .
Não pode faltar o corno de Nápoles para dar sorte, claro, uma espécie de malagueta retorcida, um talismã que todo o bom napolitano transporta no bolso ou na carteira.
Na segunda foto, vemos um pórtico en ruínas, com roupa a secar ao lado.
Em poucos continentes, como na Europa, encontramos assim uma mistura de lixo e de monumento. 
Talvez só na Europa e na Ásia.



segunda-feira, outubro 29, 2018

Navegando por Veneza





Veneza, a cidade mais cinematográfica que existe, pois toda ela é movimento suave, beleza e luz!
E até tem som próprio: neste vídeo, as cigarras, as gaivotas e a muito bela língua italiana. 
Que mais podemos querer?
(Vídeo da Nadinha, autora deste blogue.)

sábado, agosto 25, 2018

Veneza e vidro de Murano





Os trabalhos em vidro de Murano são muito belos e muito caros, por serem uma especialidade da ilha de Murano, na laguna de Veneza.

Mas Veneza está cheia de vidro de Murano chinês, muitíssimo mais barato
Cavalo em vidro de Murano, tamanho natural, jogo de xadrez e Carnaval.


domingo, agosto 20, 2017

Atravessando o Estreito de Messina, à noite






ATravessando o Estreito de Messina. As trevas que Deus fez, mais a luz que o homem conseguiu descobrir...
(Não paguei nem um cêntimo por esta maravilhosa viagem, como vos conto noutro sítio).

sábado, agosto 12, 2017

Mistérios de Itália





Isto só em Itália, que é diferente de qualquer outro país. Esta grutazinha foi transformada em templo, com plantinhas muito bonitas, flores frescas nas jarras de plástico. A sem abrigo, ou assim me pareceu, que estava a lavar as jarras e a arranjá-las, senhora muito magrinha  só com um dente, que não fala italiano, apenas dialeto, mesmo assim fez-se entender para me aconselhar a colocar, no mínimo, 1 euro, escondido atrás do prato no altar do padre Pio. Voltei lá mais tarde, não vi indícios de dinheiro em lado nenhum, mas lá deixei o euro,  já que era o mínimo...
Em Itália veem- se muitas mulheres a pedir esmola, quase todas italianas.

terça-feira, junho 14, 2016

Passear Navegar pelo rio Tejo - Parte 2


















Creio que este é um Colhereiro. Com um bico tão grande, só pode ser um dos maus

Mas não há só aves no Tejo. Há muitas outras coisas belas e sobretudo a sensação de navegar deslizar na superfície plana e azul das águas.

 E a imensa tranquilidade, só se ouvindo o deslizar das águas e os cantos, quase sempre suaves, dos pássaros.

As árvores, muitas delas salgueiros, os ninhos nos pouco muros de terra que bordejam o rio e os cavalos. Sobretudo os cavalos, nesta terra dos cavalos lusitanos, cavalos com tanta história.
O que se vê nas fotos é uma ilha com éguas, acompanhadas das crias, dos potros. Podem andar em liberdade, ao contrário dos machos, que exigem cuidados constantes, até porque, se não forem casados,a nadam sempre atrás delas. Chama-se aguada este conjunto de éguas.

Nas duas últimas fotos podemos ver, se as ampliarmos, uma tainha a saltar, em dois saltos para fora da água. Chegaram  mesmo saltar para dentro do barco e, como é indicado noutro post deste blog, podem ser saboreadas no restaurante Taberna dos Magos, em Salvaterra de Magos.



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