Como a visita acabava cedo, o Sinar, (ou será Sinai ?) aconselhou-me a ir depois disso à torre de Galata, por mim, e uma vez que eu não quis que me trouxessem ao hotel, desde o Grande Mercado, à torre de Galata, para ter uma visão panorâmica e pra ver, pelo caminho, o Corno de Ouro, a parte do mar que se vê na foto.
Aqui há uns elétricos muito bons e muito rápidos, outra coisa que deveríamos imitar e ele fez-me uma lista pormenorizada das paragens onde devia entrar e sair, hoje e amanhã. Muito simpático. Aconselha-mea evitar os taxistas, porque tentam explorar os turistas. O condutor da carrinha, em quem eu confesso que não tinha reparado, ofereceu-me um objeto, a chaminé das fadas da Capadócia, que é a terra dele. Pareceu-me uma maneira simpática de se fazer a uma boa gorjeta, mas fiquei envergonhada de ter pensado isso: não aceitou nada.
O que o Sinar não me disse foi que para chegar até à torre tinha de subir a pé muitas ruas a pique, algumas com escadas e ainda muitas escadas dentro da torre (para além do elevador). Lá em cima tem só uma varandinha estreita a toda a volta da torre redonda, imprópria para quem tiver vertigens, pois ficamos quase em cima do abismo. Ah, e um café.
À ida para baixo, perdi-me de tal maneira que tive de voltar a subir imenso. É que há um bairro inteiro com lojas de ferragens e maquinarias. Deve ser o paraíso de qualquer mecânico, mas, quando me parecia que já tinha passado naquela rua, havia mais cinco ou seis ruas iguais àquela, todas a vender apenas torneiras, ou peças, ou alicates... também nunca vi nada assim.
O nome Torre de Galata é fácil de fixar, por causa do clube de futebol Galata Zarai, que tem bandeiras por tudo quanto é sítio.
Imagens da
Torre de Gálata, ao por do sol, do porto de Eminou e da ponte de Gálata.
O porto e a ponte são dos lugares mais bonitos de Istambul.