terça-feira, julho 27, 2010

Viajar...

"Sabe-se que a eliminação de qualquer doença endémica é condição sine qua non para atrair fluxos importantes de turistas. "

Esta Grande Verdade, não vos está a parecer tão arrepiante como me está a parecer a mim? E, por outro lado, é uma coisa boa... o dinheiro para erradicar as doenças talvez apareça de repente... se é assim tão fácil...

Gostava de ir a São Tomé. Aconselham a vacina da febre amarela, mas não é obrigatória para europeus, creio que é obrigatória para impedir que outros povos a levem para lá. Acontece o mesmo na Índia. Lendo recentemente um livro de Jack London, fico a saber que a pessoa está óptima hoje e amanhã morre de febre amarela.

Como não consigo, este ano, decidir aonde ir, desde que desisti da Índia, único lugar que realmente me interessava, pensei também em voltar a Cabo Verde.
A última vez (e primeira) que lá fui, parti o nariz, o que foi óptimo! Aliás, podem ver-me aqui neste blogue, de nariz alegremente partido, inchado e azul. Há uns 3 anos por esta altura.
Foi óptimo, porque o parti de forma grave aos sete meses. Apresentava, desde essa idade, dificuldades respiratórias, mas não tinha a noção delas. Tinha muita dificuldade em nadar e mergulhar, fazer ginástica e Yoga, mas parecia ser aselhice. E riamo-nos da minha falta de jeito... O otorrino já me tinha aconselhado a fazer a cirurgia, mas para quê? Depois de o ter partido outra vez em Cabo Verde, lá fiz a pequena cirurgia com o maravilhoso Dr. Diogo. E fiquei outra. Nadar, correr, mergulhar, não ter o nariz torto, etc...

Uma das poucas coisas de que gostei na ilha do Sal, não vi as outras ilhas, foi de uma enorme piscina de água salgada onde, mesmo assim, passei várias horas. Como não tem pé, não anda lá gente a patinhar e a empecer. E agora passaria lá o dia inteiro, pois não gosto de praia e foi na praia que parti o nariz.
Antes que me perguntem: não fui ao hospital nem a lado nenhum, fui só ao Dr. Diogo no Inverno, quando já mal podia respirar...

P.S.: Dizem que a ilha do Sal só tem interesse para praia, se fosse agora, iria a S. Vicente. Ou às duas, para nadar na tal piscina...

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