sexta-feira, outubro 07, 2011

Cristóvão Buarque, ministro do Brasil, sobre a internacionalização da Amazónia

Considerando que a Amazónia é o pulmão do mundo, que está a ser queimado, numa visita de Cristóvão  Buarque, ex-ministro e senador do Brasil, aos Estados Unidos, alguém teve a ingenuidade de lhe perguntar o que pensava sobre a hipótese, muito consensual, da internacionalização da Amazónia, de forma  a garantir, digamos, um controle imparcial. 
Cristóvão Buarque responde, entre outras coisas (excertos):

 "Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado"


"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país."


Deve ser distração minha, mas ainda não entendi por que não encontro isto nos principais jornais. Censura? não deve ser... depois se vê.


P.S.: Por erro de sites brasileiros, que noticiam este facto, Cristovão Cavalcanti Buarque foi confundido com o cantor Chico Buarque.




2 comentários:

Beatriz Cenci disse...

Después de tanto tiempo que circula en internet el artículo sobre los conceptos del Ministro Buarque, sobre la internacionalización de los bienes de la humanidad, no llama la atención que Nadinha no lo encuentre en los diarios, tendría que entrar en cada uno y buscar en los archivos. No creo que se trate de una conspiración para ocultar el artículo.

Nadinha disse...

Não creio que tenha saído em todo o mundo. Talvez no Brasil. E na América Latina. A Nadinha é portuguesa e vive em Portugal.