Embora isto seja verdade*, não é menos verdade o inverso. Que algumas pessoas não sabem ser boas para ninguém. Adoram animais... mas eu não gostaria de ser adorada por elas, se fosse um animal. E muito menos se fosse um ser humano. Não é esse, afinal, o drama de muita gente?
Frequentemente, a paixão / mania por animais esconde a hostilidade para com o semelhante humano. Ideia contida na frase: "Quanto mais conheço os homens, mais gosto de cães."
O amor não pode ser uma negação nem um refúgio, o amor é inclusivo. O amor não é sentimento de posse.
Gostar, só por si, não é virtude nem dom... pode ser carência. Amamos porque somos incompletos.
(Dando um exemplo: pessoas que não têm condições, nem vida para terem animais, têm vários. E o mesmo se aplica para pais e filhos...)
Pessoalmente, adoro gatos, mas não gostaria de estar presa à casa e a Lisboa por ter um ser vivo dependente de mim. Mas se o gato morresse à fome, não tinha importância nenhuma, claro... no problem.
Insustentável leveza...
Nota * Referimo-nos à frase de Schopenhauer, na foto "a compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais não pode ser um bom ser humano".
(Foto de Facebook.com / humor inteligente)
(Foto de Facebook.com / humor inteligente)
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