- Eu não sou pugilista!
- Ai o Senhor não é pugilista?
- Não.
- Mas então, o Senhor já foi pugilista?
- Eu, não.
- E gostava de ser?
- Eu não. Eu não sou mesmo nada pugilista! Entende a menina?
-Ah!
Este diálogo passava-se há alguns anos, dentro de um táxi lisboeta, entre a Nadinha e um taxista. Intrigada por estas misteriosas afirmações, a Nadinha, que se dirigia, no táxi, a caminho de um local identificado com ideias e pessoas feministas e tendo explicado isto ao taxista, estando já um nadinha baralhada com esta do pugilismo, acaba por lhe perguntar:
- Mas afinal, porque é que o senhor me diz que não é, nunca foi e nem quer ser pugilista?
- Então, menina, eu estou-lhe a dizer que não sou pugilista dessas mulheres femininistas!
- AH!!! Não é apologista do feminismo?
- Eu, não.
Esta portuguesa língua de Camões! Que já era tão complicada no tempo do grande épico...
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