Saímos de Istambul enriquecidos, não pelo muito que aprendemos, mas por nos apercebermos do abismo da nossa ignorância em relação à parte oriental do mundo.
Enriquecidos de curiosidade pelo outro, que é o reverso dos livros de história. Ou de geografia, ou do que for.
Porque as pedras só se tornam humanas se virmos nela a inscrição, não só do humano, mas também do divino. Como neste mosteiro da Capadócia.
Istambul já foi Bizâncio e já foi Constantinopla, cidades quase míticas. Com uma história que é a nossa história. Istambul significa, etimologicamente, "a cidade que fica do outro lado". Do outro lado do Bósforo.
A cidade que fica do outro lado, também para nós ocidentais, do outro lado do oriente, é a cidade do passado.
Mas o passado talvez se transforme em futuro e talvez seja do Oriente que nos chegue a renovação.
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