"De quem é que gostas mais?
De ti, de mim, da mana ou do papá?"
Ouvi esta pergunta e suponho que a resposta seja arrepiante se for sincera. Seja ela qual fôr.
Mais provável: de mim.
Há quem diga que a sinceridade é uma coisa boa... só é sincero e bom quem for bom. E mesmo assim...
Mas a pergunta é simples
Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
quinta-feira, dezembro 02, 2010
quarta-feira, dezembro 01, 2010
Medonho! O que é que se Passa?
O que é que se passa?
Aparentemente, o que acontece é que, em Portugal, temos uma criatura inconcebível como primeiro ministro. Sim, é verdade, mas não é tudo. Vejamos a conjuntura europeia e mundial: estamos à beira dum "neo-fascismo", para dizer pouco. E só pensamos em nós.
Ver também aqui
Aparentemente, o que acontece é que, em Portugal, temos uma criatura inconcebível como primeiro ministro. Sim, é verdade, mas não é tudo. Vejamos a conjuntura europeia e mundial: estamos à beira dum "neo-fascismo", para dizer pouco. E só pensamos em nós.
Ver também aqui
terça-feira, novembro 30, 2010
A crise desperta a criatividade II
Só tirei fotos de coisas grandes e chamativas, mas havia algumas muito bonitas e pequenas...
Esta obra de arte tem, no mínimo, a vantagem de ser fácil de entender.
Sobretudo se lermos o título, naquele papelinho branco ao lado: "Portugal e Orçamento de Estado" Catarina Pestana 2010 190X80X80 cm. Técnica Mista.
Descrevendo: num pequeno espaço vêem-se muitos passarinhos pequenos, num espaço maior vêem-se poucos maiores e num espaço muitíssimo maior vêem-se três grandes.
O que é que isto tem a ver com o orçamento de Estado para 2010? Não creio que seja a alegria que era o canto de tanta passarada junta... a menos que não tenha entendido.
Também não entendi o simbolismo da gaiola dourada.
domingo, novembro 28, 2010
A crise desperta a criatividade
Esta obra e uma outra da artista chamam muito a atenção. Muito simpática, deixou-me tirar as fotos e aqui vão.
Como se vê ampliando, chama-se Mariana Gillot e a peça "Crise sobre rodas".
Realmente esta crise cheira a ouro e a dinheiro. A obra custa 30 000 Euros e anda, mas não pode andar...Mais obras da artista, AQUI
sábado, novembro 27, 2010
Feira de Arte de Lisboa
Como boa surpresa, era na antiga FIL, mais pequenina e aconchegada, onde me sinto em casa.
Estava bonita, a meu ver, não tão boa como a do ano passado, mas também ouvia opinião de que estava melhor.
sexta-feira, novembro 26, 2010
Revista Triplov
A Revista Triplov publicou online duas das minhas peças de teatro.
Espero que se riam com a comédia O Alarme
VER AQUI
e procurar por ordem alfabética no G. Não é no N de Nadinha.
Leiam também os outros artigos da Revista.
Espero que se riam com a comédia O Alarme
VER AQUI
e procurar por ordem alfabética no G. Não é no N de Nadinha.
Leiam também os outros artigos da Revista.
quarta-feira, novembro 24, 2010
Situação em Portugal vista da Rússia
Já tinha lido isto em Inglês, agora enviaram-me a tradução: é uma reportagem do Pravda (Jornal Russo) sobre a situação política em Portugal.
LINK EM INGLÊS AQUI
Tradução
Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal, pelo
Governo "liberal" de José Sócrates. Mais um caso de um outro governo
de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um
apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora,
historicamente deslizando cada vez mais para o atoleiro da miséria.
E não é, assim, porque eles são portugueses.
Vá o leitor ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores
socioeconómicos, e vai descobrir que doze por cento da população é
portuguesa, oriunda de um povo que construiu um império que se
estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde
Ceuta, na costa atlântica, contornando a costa africana até ao Cabo da
Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar
Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E
foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão..e à Austrália.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda
dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA,
mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório
por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto
com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no
Partido Social Democrata (PSD) e Partido Socialista (PS), gangorras de
má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.
O objectivo? Para reduzir o défice. Porquê?
Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia se deixou
sugar, é aquele em que as agências de Ratings, Fitch, Moody's e
Standard and Poor's, baseadas nos Estados Unidos da América (onde
havia de ser?) virtual e fisicamente, controlam as políticas fiscais,
económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da
atribuição das notações de crédito.
Com amigos como estes organismos e ainda Bruxelas, quem precisa de inimigos?
Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado
por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois
das suas tropas invadiram o seu território três vezes em setenta anos,
tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma
astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de
Hitler. A França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados
para a sua indústria.
E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos pelos
motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores"
(estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de que país
eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são os
Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.
Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD
(Partido Social Democrata da direita) e PS (Socialista, do centro),
têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos
portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo a sua agricultura
(agricultores portugueses são pagos para não produzir!!) e a sua
indústria (desapareceu!!) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas
lusas!!), a troco de quê?
O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total
de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza numa base
sustentável?
Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante
uma década, entre 1985 e 1995, anos em que despejaram bilhões de euros
através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do
desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores
políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é
considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei),
como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal,
é!!) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um
bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do
défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.
A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal
planeada, o resultado de uma inapta, descoordenada e, às vezes
inexistente localização no modelo governativo do departamento do
Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses
investidos que sugam o país e seu povo.
Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção
de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o
transporte interno e fomentando a construção de parques industriais
nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que
assentava no litoral.
O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para
fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques
industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas,
em muitos casos já fecharam.
Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE
vaporizou-se em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados
Ferraris. Foram encomendados Lamborghini, Maserati. Foram organizadas
caçadas de javalí em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O
Governo e Aníbal Silva ficaram a observar, no seu primeiro mandato,
enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal
Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle
e a participarem.
Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio
partido político.
E ele é um dos melhores?
Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António
Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um
candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro
em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo excelente
diplomata, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora
Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que
não sei quando") que criou mais problemas com o seu discurso do que
com os que resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD),
que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu
a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro
do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e
tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente
asfixiado pelos interesses instalados.
Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este
primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para
enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise
mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo
foram buscar três triliões de dólares (???) de um dia para o outro
para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada
foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou
projetos de educação).
E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria,
demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus
ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que
obviamente serão contra-producentes.
O Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser
reduzidos. Aqui estão os resultados:
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%).
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor
para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%)
Concordo com o sacrifício (1%)
Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reação imediata será
que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer
reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10
milhões, afetará a criação de postos de trabalho, implicando a
obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a
economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão.
Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O
idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem os
resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar!!
É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de rating,
que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à
custa, como sempre, do povo português.
Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de
um retorno do Governo de Portugal para o PSD, enquanto os partidos de
esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não
conseguem convencer o eleitorado com as suas ideias e propostas.
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de
punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os
interesses de Portugal para o ralo, pediu sacrifícios ao longo de
décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais
castigos.
Esses traidores estão a levar cada vez mais portugueses a questionarem
se não deveriam ter sido assimilados há séculos pela Espanha.
Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude".
Certos, bem longe de Portugal, como todos os que podem estão a fazer.
Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário
lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico e uma classe
política abominável
Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru
LINK EM INGLÊS AQUI
Tradução
Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal, pelo
Governo "liberal" de José Sócrates. Mais um caso de um outro governo
de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um
apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora,
historicamente deslizando cada vez mais para o atoleiro da miséria.
E não é, assim, porque eles são portugueses.
Vá o leitor ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores
socioeconómicos, e vai descobrir que doze por cento da população é
portuguesa, oriunda de um povo que construiu um império que se
estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde
Ceuta, na costa atlântica, contornando a costa africana até ao Cabo da
Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar
Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E
foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão..e à Austrália.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda
dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA,
mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório
por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto
com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no
Partido Social Democrata (PSD) e Partido Socialista (PS), gangorras de
má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.
O objectivo? Para reduzir o défice. Porquê?
Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia se deixou
sugar, é aquele em que as agências de Ratings, Fitch, Moody's e
Standard and Poor's, baseadas nos Estados Unidos da América (onde
havia de ser?) virtual e fisicamente, controlam as políticas fiscais,
económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da
atribuição das notações de crédito.
Com amigos como estes organismos e ainda Bruxelas, quem precisa de inimigos?
Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado
por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois
das suas tropas invadiram o seu território três vezes em setenta anos,
tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma
astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de
Hitler. A França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados
para a sua indústria.
E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos pelos
motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores"
(estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de que país
eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são os
Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.
Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD
(Partido Social Democrata da direita) e PS (Socialista, do centro),
têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos
portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo a sua agricultura
(agricultores portugueses são pagos para não produzir!!) e a sua
indústria (desapareceu!!) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas
lusas!!), a troco de quê?
O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total
de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza numa base
sustentável?
Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante
uma década, entre 1985 e 1995, anos em que despejaram bilhões de euros
através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do
desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores
políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é
considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei),
como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal,
é!!) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um
bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do
défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.
A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal
planeada, o resultado de uma inapta, descoordenada e, às vezes
inexistente localização no modelo governativo do departamento do
Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses
investidos que sugam o país e seu povo.
Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção
de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o
transporte interno e fomentando a construção de parques industriais
nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que
assentava no litoral.
O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para
fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques
industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas,
em muitos casos já fecharam.
Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE
vaporizou-se em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados
Ferraris. Foram encomendados Lamborghini, Maserati. Foram organizadas
caçadas de javalí em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O
Governo e Aníbal Silva ficaram a observar, no seu primeiro mandato,
enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal
Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle
e a participarem.
Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio
partido político.
E ele é um dos melhores?
Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António
Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um
candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro
em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo excelente
diplomata, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora
Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que
não sei quando") que criou mais problemas com o seu discurso do que
com os que resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD),
que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu
a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro
do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e
tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente
asfixiado pelos interesses instalados.
Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este
primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para
enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise
mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo
foram buscar três triliões de dólares (???) de um dia para o outro
para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada
foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou
projetos de educação).
E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria,
demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus
ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que
obviamente serão contra-producentes.
O Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser
reduzidos. Aqui estão os resultados:
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%).
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor
para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%)
Concordo com o sacrifício (1%)
Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reação imediata será
que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer
reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10
milhões, afetará a criação de postos de trabalho, implicando a
obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a
economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão.
Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O
idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem os
resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar!!
É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de rating,
que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à
custa, como sempre, do povo português.
Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de
um retorno do Governo de Portugal para o PSD, enquanto os partidos de
esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não
conseguem convencer o eleitorado com as suas ideias e propostas.
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de
punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os
interesses de Portugal para o ralo, pediu sacrifícios ao longo de
décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais
castigos.
Esses traidores estão a levar cada vez mais portugueses a questionarem
se não deveriam ter sido assimilados há séculos pela Espanha.
Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude".
Certos, bem longe de Portugal, como todos os que podem estão a fazer.
Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário
lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico e uma classe
política abominável
Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru
Abaixo as piadas políticas
Quem vai ganhar muito menos e pagar muito mais por tudo, para pagar as asneiras destes incompetentes destes políticos, PS, PSD, etc., não tem vontade nenhuma de rir.
É tempo de levar a política e os políticos a sério. Tudo o que funcionava até agora já não resulta.
Não me contem piadas políticas. Perderam a graça..
É tempo de levar a política e os políticos a sério. Tudo o que funcionava até agora já não resulta.
Não me contem piadas políticas. Perderam a graça..
segunda-feira, novembro 22, 2010
Já ninguém entende as notícias...
Já não entendo nada! Isto é muito dinheiro para uma empresa como a PT?
Empresa do grupo PT ganha negócio superior a um milhão de euros em Timor-Leste
Então, na mesma PT, nem chega para pagar o ordenado de um ano ao boy socialista Rui Pedro Soares...Boy socialista ganha 5 milhões. Por outro lado, os cortes de salários, no seu total, dão como poupança mil milhões de Euros, ou seja, 200 vezes o que ganhou este tipo inútil. E quantos haverá como ele? Talvez 200? Mais? Menos? E porquê ele? Alguém sabe as respostas a estas perguntas?
Não, só sabemos que vamos pagar.
Tenho pena dos muitos que votaram Sócrates e que hoje estão a comer a sopa dos pobres. Que nunca julgaram vir a comer...
Tenho pena dos muitos que votaram Sócrates e que hoje estão a comer a sopa dos pobres. Que nunca julgaram vir a comer...
sábado, novembro 20, 2010
Hipocrisia Pacifista
Realiza-se, neste momento, em Lisboa, uma importante cimeira da Nato, ocasião para see realizarem manifestações a favor da paz.
Qual paz?
Uma paz num país, o Afeganistão, em que as mulheres não podem sair de casa e as meninas não podem estudar? Isto numa época em que as meninas são em muitos países muito melhores estudantes doq ue os rapazes...
Paz em dois países, Irão e Kwait, depois de um ter invadido e ocupado o outro, paz na região curda do Iraque, após Sadam ter massacrado os curdos?
Paz?! Qual paz?
Qual paz?
Uma paz num país, o Afeganistão, em que as mulheres não podem sair de casa e as meninas não podem estudar? Isto numa época em que as meninas são em muitos países muito melhores estudantes doq ue os rapazes...
Paz em dois países, Irão e Kwait, depois de um ter invadido e ocupado o outro, paz na região curda do Iraque, após Sadam ter massacrado os curdos?
Paz?! Qual paz?
Queipiqueiqui
Experimentei agora o primeiro Queipiqueiqui. Clicar por cima de
Queipiqueiqui.
Não ficou assim muito bom. Usei farinha de arroz, mas não foi por isso. Primeiro deitei os líquidos e depois os pós todos juntos. Não é assim. Tem de se seguir a receita ao pé da letra. Ficou a farinha toda por baixo e o chocolate todo por cima...
Longe vai o tempo, acho que até já tinha este blogue, em que eu andei pelas lojas de Lisboa a tentar comprar: chá de chocolate, sopa de farinha, chá de mel, sopa de açúcar. Todos me diziam que não tinham, até que uma alma sinuosa percebeu e me explicou:
- Não é assim. Tem de pôr uma colher, das de sopa, cheia de farinha ou de açúcar, isso é que é colher de sopa de farinha e de sopa de açúcar, uma colher de chá cheia de mel, não é chá de mel...
Enfim, quem não sabe é como quem....
Ainda tive umas luzes, antes de me lançar como cozinheira freelancer de mim mesma. Imaginem agora quem nunca aprendeu a cozinhar nada...
(PS.: Os livros de culinária deviam ter esclarecimentos como este, não acham? Vejam só o que aprende aqui um cozinheiro principiante!)
sexta-feira, novembro 19, 2010
Queipiqueiqui de Laranja e Queipiqueiqui de Chocolate
No post anterior, contámos aqui uma história e demos uma receita de cupcake.
VER AQUI Queipiqueiqui
Agora vão aqui mais duas receitas, porque parece que resultou.
Queipiqueiqui de Laranja (ou de Limão)
1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo (ou manteiga)
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) de suco de laranja
5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento químico
Cobertura
2 colheres (sopa) açúcar de confeiteiro
3 colheres (chá) de suco de laranja
Coloque o ovo na caneca e bata com o garfo. Adicione o óleo, o açúcar e o suco de laranja e misture. Agregue a farinha, o fermento e misture até uniformizar. Leve por três minutos ao microondas em potência máxima.
Cobertura
Junte tudo e cubra o bolo.
Dica: Vale trocar o suco de laranja pelo de limão. Mas, para essa substituição, em vez de 4 colheres (sopa) do sumo da laranja, use 2 colheres (sopa) do limão, pois o sabor é mais acentuado.
VER AQUI Queipiqueiqui
Agora vão aqui mais duas receitas, porque parece que resultou.
Queipiqueiqui de Laranja (ou de Limão)
1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo (ou manteiga)
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) de suco de laranja
5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento químico
Cobertura
2 colheres (sopa) açúcar de confeiteiro
3 colheres (chá) de suco de laranja
Coloque o ovo na caneca e bata com o garfo. Adicione o óleo, o açúcar e o suco de laranja e misture. Agregue a farinha, o fermento e misture até uniformizar. Leve por três minutos ao microondas em potência máxima.
Cobertura
Junte tudo e cubra o bolo.
Dica: Vale trocar o suco de laranja pelo de limão. Mas, para essa substituição, em vez de 4 colheres (sopa) do sumo da laranja, use 2 colheres (sopa) do limão, pois o sabor é mais acentuado.
Queipiqueiqui de Chocolate (mais sofisticado do que o outro)
2 canecas com capacidade de 150 ml
1 gema
6 colheres (sopa) de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de leite
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
5 colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada
1 colher (café) de fermento químico
1 clara batida em neve
Cobertura
Leite condensado misturado com chocolate em pó a gosto
Em uma tigela ponha a gema, o leite condensado, a manteiga, o leite e o chocolate em pó. Bata com batedor de arame vigorosamente por três minutos. Acrescente a farinha de trigo e o fermento, e misture bem. Junte a clara em neve e incorpore à mistura, mexendo com delicadeza.
Distribua nas canecas e asse por 25 minutos, a 180 graus em forno preaquecido. Se preferir, asse-o em forno microondas. Nesse caso, apenas 3 minutos em potência máxima bastam. Retire do forno e, enquanto ainda estiver quente, faça alguns furos com um palito e despeje o leite condensado misturado com o chocolate. Decore como quiser.
quarta-feira, novembro 17, 2010
Queipiqueiqui
Vi uma loja nova num centro comercial, uma espécie de stande que vende uns bolos agora na moda, chamados doces de caneca ou cupcakes. Como nunca tinha visto nada assim, perguntei à menina brasileira, vendedora infeliz e aborrecida que estava lá, sozinha e isolada:- O que é que esta loja vende?
- O que você está vendo - respondeu a rapariga, com um ar demasiado óbvio, como a chamar-me burra.
- E o que é isto?
- Queipiqueiqui.
- O quê?
- Queipiqueiqui
. Como??
- Queipiqueiqui.
- Ah, então e o que é Queipiqueiqui?
- É o que ocê tá vendo- respondeu, irritada e erguendo muito os ombros, a significar que me estava a achar e a chamar idiota.
Fui embora aruminar o que seria aquilo e a "escanear" os escaninhos da memória auditiva, a ver se me ocorria algo. "Queiqui" em brasileiro pode ser... cupcake! AH!
E aqui vai, urbi et orbi, ou pelo menos para portugueses e brasileiros, uma receitas de Queipiqueiqui que a Dina me enviou agora. Depois digo outra mais sofisticada.
Bolo de caneca
e em apenas 3 minutos no microondas.
Ingredientes:
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo (pode ser manteiga)
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó
Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem com um garfo.
- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.
- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorpar.
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.
Dicas
- A caneca deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Você pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete. E pode comer quente.
A Ana mandou-me agora a calda. Aqui vai.Pode ter ou não ter calda.
Calda:
Ingredientes:
2 colheres (sopa) de leite
1 colher (chá) de manteiga
1 ou 2 colheres (sopa) rasas de açúcar
3 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
Modo de Preparo:
Misture tudo e coloque por 30 segundos no microondas na potência máxima
Coloque no bolo ainda quente.
Mais receitas em (Clicar por cima)
Queipiqueiqui de Laranja e Queipiqueiqui de Chocolate
- O que você está vendo - respondeu a rapariga, com um ar demasiado óbvio, como a chamar-me burra.
- E o que é isto?
- Queipiqueiqui.
- O quê?
- Queipiqueiqui
. Como??
- Queipiqueiqui.
- Ah, então e o que é Queipiqueiqui?
- É o que ocê tá vendo- respondeu, irritada e erguendo muito os ombros, a significar que me estava a achar e a chamar idiota.
Fui embora aruminar o que seria aquilo e a "escanear" os escaninhos da memória auditiva, a ver se me ocorria algo. "Queiqui" em brasileiro pode ser... cupcake! AH!
E aqui vai, urbi et orbi, ou pelo menos para portugueses e brasileiros, uma receitas de Queipiqueiqui que a Dina me enviou agora. Depois digo outra mais sofisticada.
Bolo de caneca
e em apenas 3 minutos no microondas.
Ingredientes:
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo (pode ser manteiga)
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó
Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem com um garfo.
- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.
- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorpar.
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.
Dicas
- A caneca deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Você pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete. E pode comer quente.
A Ana mandou-me agora a calda. Aqui vai.Pode ter ou não ter calda.
Calda:
Ingredientes:
2 colheres (sopa) de leite
1 colher (chá) de manteiga
1 ou 2 colheres (sopa) rasas de açúcar
3 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
Modo de Preparo:
Misture tudo e coloque por 30 segundos no microondas na potência máxima
Coloque no bolo ainda quente.
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Queipiqueiqui de Laranja e Queipiqueiqui de Chocolate
segunda-feira, novembro 15, 2010
Datas: 1808, 1822, 1888
As datas importantes da história do Brasil são, no mínimo, impressionantes e muitíssimo fáceis de fixar.
No intuito de chamar a atenção para esse facto, que talvez possa ter interpretação simbólica, Laurentino Gomes publicou dois livros cujos títulos são, precisamente, 1808 e 1822. Estamos à espera do 1888...
1808 - A corte portuguesa muda-se para o Brasil, dando início à sua autonomia, que o levará à independência.
1822 - Independência do Brasil (Grito do Ipiranga)
1808 - Libertação dos escravos (abolição da escravatura).
(Poderíamos acrescentar 1500 - Descobrimento do Brasil)(Aparentemente por engano)
A contrastar com a solenidade e simbolismo das datas, alguns pormenores muito prosaicos: quem deu o grito de "Independência ou Morte" do Brasil, chamado o "Grito do Ipiranga", grito da independência do Brasil em relação a Portugal, foi, nada mais nada menos que o rei de Portugal, D. Pedro IV (Primeiro Imperador do Brasil, que então era ainda príncipe real). Tudo se passou nas margens do Ipiranga, um pequeno rio sem importância nenhuma, porque o dito príncipe estava com diarreia e interrompeu a viagem para se aliviar ali. Onde recebeu umas cartas que o irritaram.
O Brasil parece uma estranha mistura de imaginação, mito, sonho e realidade demasiado prosaica.
O livro 1822 lê-se com muito prazer. O outro não li. Ainda.
(E a propósito: Fernando Pessoa também nasceu em 1888 - foi um ano de boa cepa.).
sábado, novembro 13, 2010
Vencemos!
Foram feitos neste blogue vários apelos para participarmos na luta pela libertação de Aung Suu Kyi. Juntamente com milhares ou milhões de pessoas em todo o mundo que lutaram pela mesma causa, podemos sentir que vencemos esta luta. Mais uma!
Podemos dar os parabéns a Aung San Suu Kyi ou deixar-lhe qualquer outra mensagem através do Facebook,
Já imaginaram como será o sabor de uma liberdade tão intensamente sonhada? E tão sonhada por tantos?
sexta-feira, novembro 12, 2010
Canalizadores polacos e Primeiros-Ministros Brasileiros Precisam-se
Agora que o Lula da Silva está disponível, que tal vir para cá ser primeiro-ministro? Sempre se falou em corrupção, mas nunca se ouviu falar de tantos milhões e nunca nos tiraram o que ganhávamos. Solução? Sejamos criativos.
Quanto aos canalizadores, se temos um cano entupido, precisamos de meter uma cunha, ficar a dever favores e pagar mais do que a um médico especialista. Mas este não é, verdadeiramente, o problema. O problema é que os ditos canalizadores e quejandos marcam um dia e uma hora e depois não aparecem. A não ser os polacos.
Resultado: ou emigramos, ou mandamos vir de fora tudo o que precisamos.
Quanto aos canalizadores, se temos um cano entupido, precisamos de meter uma cunha, ficar a dever favores e pagar mais do que a um médico especialista. Mas este não é, verdadeiramente, o problema. O problema é que os ditos canalizadores e quejandos marcam um dia e uma hora e depois não aparecem. A não ser os polacos.
Resultado: ou emigramos, ou mandamos vir de fora tudo o que precisamos.
terça-feira, novembro 09, 2010
Chupa-cabra e Sebo - Oh, esta portuguesa língua...
Chupa-cabra - expressão brasileira muito "curiosa", "bué curtida", senão vejamos.
A Polícia Federal investiga a autoria do crime de tentativa de furto qualificado praticado contra a Caixa Econômica Federal em Rio Branco, no Acre, consistente na instalação de equipamentos de captura de senhas e de dados magnéticos de cartões bancários, conhecidos como "chupa-cabra", em terminais de auto-atendimento.
Sebo - muito semelhante à nossa antiga palavra Sebenta. Sebenta, acho eu que significa sujíssima, mesmo nojenta, como eram os cadernos de apontamentos dos universitários no tempo da ditadura: quase passavam de pais para filhos. Queria dizer, julgo eu, muito usada...
Sebenta designava também umas publicações improvisadas com tudo o que tinha ensinado o professor. se o setôr dizia, era porque era verdade. Mesmo que a verdade se apresentasse de forma sebenta, digamos, nojenta. Verdade nojenta? E porque não?
Porque não. Direis vocês. Porque o que era sebento e imundo há muitos anos atrás, não era nojento. As pessoas não sentiam nojo por algo que era perfeitamente vulgar: sujo, imundo e a cheirar mal.
Então, os brasileiros chamam sebo aos alfarrabistas. Os livros velhos têm tanta gordura: das mãos, dos pés, de tudo, têm sebo. São sebentos!
VER SEBO NA WIKI
A Polícia Federal investiga a autoria do crime de tentativa de furto qualificado praticado contra a Caixa Econômica Federal em Rio Branco, no Acre, consistente na instalação de equipamentos de captura de senhas e de dados magnéticos de cartões bancários, conhecidos como "chupa-cabra", em terminais de auto-atendimento.
Sebo - muito semelhante à nossa antiga palavra Sebenta. Sebenta, acho eu que significa sujíssima, mesmo nojenta, como eram os cadernos de apontamentos dos universitários no tempo da ditadura: quase passavam de pais para filhos. Queria dizer, julgo eu, muito usada...
Sebenta designava também umas publicações improvisadas com tudo o que tinha ensinado o professor. se o setôr dizia, era porque era verdade. Mesmo que a verdade se apresentasse de forma sebenta, digamos, nojenta. Verdade nojenta? E porque não?
Porque não. Direis vocês. Porque o que era sebento e imundo há muitos anos atrás, não era nojento. As pessoas não sentiam nojo por algo que era perfeitamente vulgar: sujo, imundo e a cheirar mal.
Então, os brasileiros chamam sebo aos alfarrabistas. Os livros velhos têm tanta gordura: das mãos, dos pés, de tudo, têm sebo. São sebentos!
VER SEBO NA WIKI
segunda-feira, novembro 08, 2010
domingo, novembro 07, 2010
Cuidado com as Contas de Telemóvel
Acabo de descobrir que andava a pagar 4 euros por semana de telemóvel, 16 por mês, por ter aderido, sem saber que aderi, a uma treta qualquer de concursos. Nem sei o quê.
Parecia-me que andava a pagar demais, mas como não recebia a conta, não dava para verificar.
Digo isto para vocês verem se não vos acontece o mesmo.
Parecia-me que andava a pagar demais, mas como não recebia a conta, não dava para verificar.
Digo isto para vocês verem se não vos acontece o mesmo.
sábado, novembro 06, 2010
Berlusconni, Sarkozy e Sócrates
Estamos bem servidos.
As crianças e os jovens sentem-se atraídos por profissões que, em termos relativos, mas variáveis de época para época, dêem, prestígio, dinheiro e fama.
Conhecem alguma criança ou algum jovem que queira ser político?
As crianças e os jovens sentem-se atraídos por profissões que, em termos relativos, mas variáveis de época para época, dêem, prestígio, dinheiro e fama.
Conhecem alguma criança ou algum jovem que queira ser político?
quinta-feira, novembro 04, 2010
Retrato de Portugal por Eça de Queirós
"- Pois eu tenho estudado muito o nosso amigo Gonçalo Mondes. E sabem vocês, sabe o senhor Padre Soeiro quem ele me lembra?
- Quem?
- Talvez se riam. Mas eu sustento a semelhança. Aquele todo de Gonçalo, a franqueza, a doçura, a bondade, a imensa bondade, que notou o senhor Padre Soeiro... Os fogachos e entusiasmos, que acabam logo em fumo, e juntamente muita persistência, muito aferro quando se fila à sua idéia. A generosidade, o desleixo, a constante trapalhada nos negócios, sentimentos de muita honra, uns escrúpulos quase pueris, não verdade?... A imaginação que o leva sempre a exagerar até à mentira, e ao mesmo tempo um espírito prático, sempre atento à realidade útil. A viveza, a facilidade em compreender, em apanhar... A esperança constante nalgum milagre, no velho milagre de Ourique, que sanará todas as dificuldades... A vaidade, o gosto de se arrebicar, de luzir, e uma simplicidade tão grande, que dá na rua o braço a um mendigo... Um fundo de melancolia, apesar de tão palrador, tão sociável. A desconfiança terrível de si mesmo que o acobarda, o encolhe, até que um dia se decide, e aparece um herói, que tudo arrasa... Até aquela antigüidade de raça, aqui pegada à sua velha torre, há mil anos... Até agora aquele arranque para a África... Assim todo completo, com o bem, com o mal, sabem vocês quem ele me lembra?
- Quem?...
- Portugal."
in A Ilustre Casa de Ramires, Eça de Queirós
- Quem?
- Talvez se riam. Mas eu sustento a semelhança. Aquele todo de Gonçalo, a franqueza, a doçura, a bondade, a imensa bondade, que notou o senhor Padre Soeiro... Os fogachos e entusiasmos, que acabam logo em fumo, e juntamente muita persistência, muito aferro quando se fila à sua idéia. A generosidade, o desleixo, a constante trapalhada nos negócios, sentimentos de muita honra, uns escrúpulos quase pueris, não verdade?... A imaginação que o leva sempre a exagerar até à mentira, e ao mesmo tempo um espírito prático, sempre atento à realidade útil. A viveza, a facilidade em compreender, em apanhar... A esperança constante nalgum milagre, no velho milagre de Ourique, que sanará todas as dificuldades... A vaidade, o gosto de se arrebicar, de luzir, e uma simplicidade tão grande, que dá na rua o braço a um mendigo... Um fundo de melancolia, apesar de tão palrador, tão sociável. A desconfiança terrível de si mesmo que o acobarda, o encolhe, até que um dia se decide, e aparece um herói, que tudo arrasa... Até aquela antigüidade de raça, aqui pegada à sua velha torre, há mil anos... Até agora aquele arranque para a África... Assim todo completo, com o bem, com o mal, sabem vocês quem ele me lembra?
- Quem?...
- Portugal."
in A Ilustre Casa de Ramires, Eça de Queirós
terça-feira, novembro 02, 2010
Viajar... sozinho, talvez seja a melhor maneira de estar fora
Esta senhora é exactamente o que parece. E também o que não se imagina.
Parece uma minúscula inglesa, parece típica, foi e talvez pareça, enfermeira na Segunda Guerra Mundial...
Não parece ter noventa e tal anos, 95 ou 96, talvez não pareça que viaja sozinha, tendo vindo de Inglaterra a Lisboa apanhar o navio Funchal e regressando ao seu país.
Sozinha é uma maneira de dizer... acarinhada por toda a gente, desde viajantes a tripulantes, pois é muito querida e muito alegre.
E inspira-nos.
Algumas pessoas, talvez muitas, estão-se nas tintas para o que é normal ou deixa de ser... normal é quase sempre sinónimo de vulgar.
Não é vulgar chegar a esta idade e poder viajar sozinha, mas muita gente não acha normal viajar sozinho em nenhuma idade.
E chegar a esta idade com uma enorme doçura...
Conheci-a num encontro promovido pelo navio, de pessoas que viajavam sozinhas, ou seja, "singles".
Fui ver o que havia, não esperando grande coisa, mas na promessa de haver um drink grátis, quando as bebidas são todas caras, incluindo a água, ao contrário da alimentação, que é toda grátis. E havia tempestade, tudo baloiçava, o melhor era estar confortavelmente sentado.
O que encontrei ali foi: um ambiente hiper-deprimente de mulheres divorciadas, um único homem viúvo e deprimido, e esta mulher e outra de oitenta e tal anos, muitíssimo bem dispostas, que despertaram toda a minha admiração.
Quando fizemos um brinde, esta senhora, empoleirada no braço da minha poltrona, tocou no meu copo e disse-me, em voz baixa:
- Taste this moment.
Alheada da tristeza que os outros contavam, num português que não entendia, quantos "moments" terá esta mulher saboreado, feliz, fora do mundo?
Viajar sozinho talvez seja a melhor maneira de estar fora.
(P.S.: Coloquei aqui alguns posts sob o tema Vivíssimas. Clicar em baixo nessa palavra. Surpreendente.)
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