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quinta-feira, março 23, 2023

Batata doce assada

 



Acabo de descobrir e de fazer a receita mais fácil do mundo, que muitos fazem por estas bandas: batata doce assada no forno. É só embrulhar e meter no forno por meia hora. Dependendo da grossura, corta-se ao meio como está, ou não, eu pus um pouco de tomilho. Dá para pôr outras ervas e especiarias ou nada.
Suponho que antigamente se punha só nas brasas da lareira, como aliás se fazia com as batatas normais, que ficavam com um sabor engraçado, parece que ainda o sinto na boca. Na minha terra não havia batatas doces.
Bem, depois de trocar opiniões com quem sabe, parece que a receita mais simples é assim: pegas numa batata doce, metes no forno e, quando estiver assada, comes :)

segunda-feira, abril 22, 2019

Cozinhar?! É fazer o quê?

Durante décadas comi em restaurantes ao jantar, sanduíches ao almoço, nada ao pequeno almoço, era magríssima.

Descobri a cozinha recentemente.

O essencial, penso eu, é apreciar a boa comida, pelo gosto. Depois é só provar, acrescentar um nadinha disto, retirar um nadinha daquilo.

Também tem a ver com cultura: a negra canela, o sal da terra, o açafrão das Índias, o amargo e o doce, o agridoce...

A terra, o mar, o céu...

Comer o mundo? Temos o direito de comer o mundo?

Que parte do mundo temos o direito de comer?
Mas isso são grandes alturas. Não sei...

domingo, março 11, 2018

Côco é bom, mas, bem...



Na lojinha de nepaleses onde o comprei, garantiram-me que era mesmo muito fácil abrir este coco, a delicada senhora nepalesa e o reformado veterano português da Guiné que costuma estar lá, sentado na cadeira de alto espaldar reservada aos clientes que queiram conversar. Era dar-lhe com uma grande faca, como esta que já ia para o lixo. Com uma machadinha, que não tenho. Bater com ele numa esquina, etc. Já estraguei várias coisas, já quase espatifei vários azulejos, já quebrei várias esquinas, mas o côco continua assim 🙂 Oh!
- Era só apanhar uma pedra do chão e bater-lhe com ela. Quando estávamos na Guiné - diz o veterano.
- Bater-lhe com a pedra, pois, mas... em cima de quê?
- No chão.
- No chão de quê?



Depois de fazer um golpe na mão, de praticamente ter escaqueirado vários azulejos, de ter estragado a pintura de várias esquinas da casa e de ter amolgado mesmo o alumínio da banca, eis o côco, partido e aberto.
Ficou caríssimo!!!
Mas como é que se come isto? À dentada?

quinta-feira, fevereiro 18, 2016

Acabo de inventar uma receita saborosa e vegetariana.
Caldeirada de Nada
Coloca-se na panela cebolas e batatas as rodelas e, em vez de peixe, põem-se outros legumes: pimentos, feijão verde, courgettes, couves. Deita-se azeite por cima, deixa-se um bocado ao lume e acrescenta-se água a ferver, aquecida na cafeteira elétrica. Um nadinha de sal e pimenta e coentros. Ficou bom.

sábado, março 21, 2015

Sopa de peixe à... bem...

Sopa de peixe acabada de inventar, mas que ficou muito boa. Talvez se chame sopa de peixe à primavera, ou qualquer coisa assim.

Peixe de caldeirada sem raia ou só safio, ou só cação, ou só tamboril, etc.

Coze-se, numa panela com água e sal, couve flor, brócolos e couve coração, ou outra.
Quando estes legumes estiverem "al dente", ou seja, cozidos mas um nadinha duros, desliga-se, ou mantem-se o fogão ligado mais um nadinha.

Noutro tacho ou panela, faz-se um refogado com rodelas de alho francês e azeite. Pouco de tudo. 
Deita-se o peixe no refogado e deixa-se assim uns dois ou três minutos, não mais. Acrescenta-se a água de cozer os legumes, os legumes a gosto e um nadinha de massa de cotovelo. Ferve uns 5 minutos, no máximo. 

Servir num tacinha bonita e grande ou num prato de sopa bonito e grande. 

O peixe pode ser servido em prato à parte, ou, se não tiver espinhas, corta-se em nadinhas e mete-se dentro da sopa.

Bon appétit!!!



Esta sopa também pode ser feita sem peixe :)

sábado, janeiro 31, 2015

Peixe chamado Cabra(s)






Não percebi por que se riram as pessoas que estavam no mercado do peixe de Campo de Ourique quando eu perguntei como se comem as cabras.
Não percebi, porque toda a gente percebeu a pergunta e até me responderam logo:
- Cozidas, grelhadas e em caldeirada.
- Caldeirada de vários peixes, ou só caldeirada de cabras?
(Novos risos).
- Eu fiz só de cabras.
- E assadas?
(Novos risos).
- Nunca experimentei, mas deve ser bom. (É o que dizem sempre).
- Quero uma cabra média.
(Novos risos).
O vendedor ofereceu-me gratuitamente uma mão cheia de ovas de cabra que uma senhora, talvez dona de restaurante, não tinha querido levar.
-Já que vai assar, leve também estas ovas, devem ser muito boas, assadas.


Assada com vinho branco, um pouco de óleo, um pouco de cebola e umas bolinhas de puré de batata, foi mesmo muito bom. (se tivesse, teria posto tomate e pimento vermelho, mas creio que não ficaria melhor, porque é um peixe doce e suave).


Este peixe é delicioso, muito apreciado em Sesimbra, pelo que raramente chega a Lisboa. Quando chega é barato, pois isso significa que pescaram muito.

E é lindo!

Conselho para quem cozinha (não para quem só come): pedir para retirar os olhos. A meio do assado, quando se volta o peixe, saiu uma gelatina dos olhos, compridíssima que fazia evocar um choro e os romances da América latina, por exemplo, o Como Água para Chocolate. Se não me tivesse esquecido disto rapidamente, enquanto lia o Expresso e as reportagens do Syrisa, não teria conseguido comer nada.

Os olhos são sempre a parte complicada e difícil do peixe.




terça-feira, setembro 09, 2014

Filme A Viagem dos Cem Passos: França e Índia na culinária





Até há pouco tempo, a culinária era considerada uma profissão menor, relegada para o gueto das profissões em que não era exigida uma licenciatura.

Em Portugal, pelo menos. Em França sempre foi uma arte maior, tal como a costura e outros "artesanatos"... enfim.

O que se reflete na literatura. Foi necessário o advento das mulheres escritoras, sobretudo em fins de Século XX, para que a cozinha, a comida e a culinária pudessem emprestar à literatura as impressões sensitivas: o gosto, o olfato, o tato, neste caso, das texturas...

Enfim, a literatura quase descobriu o prazer de viver. Sendo que as mulheres contribuíram muito para isso, opondo-se às elucubrações pessimistas e decadentes da poesia e da narrativa, dominadas pelos homens, até então.

E finalmente, o cinema. Há agora filmes fantásticos como este, A Viagem dos Cem Passos apelando para os prazeres da mesa.

Este filme tem todo o apelo comercial dos filmes americanos, mais a paisagem francesa, mais o requinte das especiarias indianas, muito mais antigas do que tudo isto. E ainda a referência (vaga) à problemática da direita francesa, contrária à emigração e à diferença, no oposto dos ideais de Liberdade, Igualdade, Fraternidade, também difundidos pelos franceses e ao contrário do Hino, A Merselhesa, que é reacionário.



quarta-feira, maio 16, 2012

Portugal e o que se come. Aparentemente, tudo




Aqui está. Tem sido falado este programa sobre comida tradicional portuguesa feito por este Anthony Bourdain, que ainda não está disponível na televisão portuguesa, incluindo a que nos chega por cabo.

Entrevista, entre outros, António Lobo Antunes, cujas declarações vão ao ponto de me surpreender...

Pena não ter legendas em português.

Existem também dois outros programas sobre as comidas portuguesas: sobre o Porto e sobre os Açores. Tudo disponível no Youtube, pelo menos até ver.


quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Quaresma: abstinência ou vegetarianismo?

Nunca fiz abstinência na Quaresma, por duas razões: não me identifico com o catolicismo e acho ridículo comer lagosta em vez de frango como modo de ser místico... nada contra a lagosta, nada contra o frango... 

Há muitos anos, alguém que me ia avaliar (já naquele tempo) queria obrigar-me, num almoço de trabalho, a comer camarão em vez de meio bife com batatas fritas. Como eu era muito magra e muito teimosa, lá foi o meio bife. A nota baixou um nadinha, mas, como eu era também algo contestatária, subiu outra vez um nadinha... ficou um nadinha abaixo das católicas ferrenhas - isto aconteceu na cidade do Porto, uma das razões, a menor de todas, que me levaram a mudar para aqui.

Sou religiosa sem ter religião, mas, mesmo que não fosse religiosa, com ou sem religião, consideraria importantes os jejuns e as restrições de comida impostos pelas religiões. Por razões espirituais e físicas. Hão-de reparar que todas as religiões têm também uma ginástica e não é pequena para alguns o ajoelhar e levantar e sentar e ajoelhar da católica. Sobretudo se o padre for daqueles que diz a missa em 100 rotações... em 10 minutos, como conheço bem um.

Este ano, decidi cumprir as restrições da Quaresma, nos dias assinalados e outros, ora fazendo jejum, ora consumindo alimentação vegetariana. 

A ideia é cumprir, pelo menos às vezes, o preceito budista de Ahimsa: não violência. Ghandi aplicou este conceito da maneira que conhecemos, os vegetarianos ampliam-no para a ideia de não matar animais.

E tem um lado egoísta: faz bem à saúde. O colesterol não existe na matéria vegetal. Mas isso é o menos. Jejuar às vezes, abster-se de carne às vezes, fazer exercício físico sempre, tudo isto faz bem à saúde. E à alma.




sábado, novembro 05, 2011

BURRO MÓRBIDO

BURRO MÓRBIDO

Ao escutar esta expressão na televisão e sem estar muito atenta, (não ligo muito à televisão), sou, obviamente, levada a pensar:

- O quê? BURROS MÓRBIDOS? Isso é coisa que não falta neste país, a começar por um tipo que nem conseguiu tirar um curso, (a não ser aos domingos), mas que conseguiu dar cabo da nossa economia, da nossas política, da nossa moral e que, estranhamente, está em liberdade. Não uma liberdade provisória, mas uma estranha liberdade de fazer tudo o que lhe apetece, incluindo gastar o erário publico dum país, apesar de ser um BURRO MÓRBIDO, etc...

Como sou um pouco distraída ou desatenta ( quanto não prestamos atenção a uma coisa é porque estamos a prestar atenção a outra) dou-me conta, de repente, de que estou a ver, sem lhe prestar atenção,  a Televisão Italiana. 

Um programa de Culinária. A RAI Uno tem programas giríssimos de culinária e gastronomia que aconselho vivamente, como por exemplo, "La prova del Cuoco" Sábado de manhã, ou mesmo "Linea Verde" Domingo de manhã, ambos ao fim da manhã.

Bem, desculpem, acho que me enganei. Percebi mal.
BURRO MÓRBIDO, em italiano, quer dizer manteiga (burro) mole (morbido)

É quase como a expresão italiana TASCA SINISTRA. Adivinhem o que quer dizer. Resposta: bolso (Tasca) esquerdo (Sinistro/a).

P.S.: (PS?): Nunca me passaria pela cabeça, sequer, chamar burros mórbidos ao que votaram no BURRO MÓRBIDO e que o reelegeram.

sábado, julho 23, 2011

Receita que inventei: perú assado com gengibre e castanhas.

Inventei uma receita ótima: perú assado com gengibre e castanhas.
Só há pouco tempo aprendi a cozinhar, pois fui sempre alérgica a trabalhos domésticos. Quando perdi a alergia à culinária, engordei bastante, mas também descobri prazeres inesperados dentro de casa: o de cozinhar e o de comer, pois comia sempre fora.

Foi assim: a minha médica naturista receitou-me perú e chá de gengibre, entre outros alimentos, pois o tratamento é sobretudo o que se come. O chá de gengibre faz-se com bocadinhos de gengibre, mas eu fui  a uma loja comprar. Deram-me um pó picante, que deu um chá picante e horrendo. Resolvi que o melhor era pôr o pó no perú. E resultou. Os orientais assam carne com gengibre, que substitui a pimenta e parte do sal (ou a totalidade do sal, para quem não o pode comer). Como se vê nos romances que hoje nos chegam do Oriente

Receita: deita-se, numa assadeira, bastante vinho branco e um nadinha de óleo, alhos (opcional), que ficam bem en camicia, como se diz em italiano, que é com pele, louro, sal. ou só vinho branco, óleo e sal. Coloca-se por cima o peito de perú (também dá com perna), deita-se um pouco de vinagre sobre a carne, de preferência balsâmico e muito pó de gengibre. Isto na parte que fica de fora do molho. Como o perú tem uma carne doce, o vinagre e o gengibre tornam-no mais agradável. Deixa-se tudo assim, até ao dia seguinte.

No dia seguinte, põem-se as castanhas (descascadas e cruas) na parte em que couberem, mais ou menos por cima da carne, ou assim, acrescenta-se um pouco de sal sobre as castanhas e coloca-se no forno, 20 minutos. Pode ser 25, mas não muito mais.

Quando o cronómetro tocar, vira-se o perú, colocando-o por cima das castanhas e quase fora do molho, ou totalmente fora do molho (o recipiente há-de ser pequeno, para ficar melhor). E deixa-se assar mais 20 minutos, 45 no total. 

Pode ser mais um nadinha, por exemplo, você está a ler um livro, toca o cronómetro, lê só mais um nadinha, vai assando, e como é que acaba isto? Não, tenho de ir virar o perú... não, vou só ler até ao fim do parágrafo, não, só mais esta página, etc...

Da última vez que fiz, foi quando ficou melhor. Vá repetindo, até acertar.

Bon appetit. Vão ver que é ótimo!!! 
Eu nunca soube cozinhar, mas sempre soube comer.

(Hei-de colocar aqui uma foto)

( A minha médica naturista, a quem contei a receita,  diz que as ameixas secas também servem para contrastar com o doce do peru. Ou tomate, que é amargo. Peru guisado com tomate, cebola e ameixas secas. ainda não experimentei, mas hei-de pôr as ameixas no assado. Também é bom com pommes noisettes)
P.S.: comprei agora, em 2012, um forno elétrico e portátil, daqueles do Lidl, e a princípio não saiu bem, talvez por ser demasiado quente. Nesse caso deve colocar-se um papel de estanho por cima, na primeira parte e poderá tirar-se depois.

(Acrescento de 14 de Julho de 2013: em caso de dieta e já que é um assado com pouco (ou nenhuma gordura), em vez de gengibre, colocar açafrão das Índias - fica igualmente bom e com uma cor ainda mais bonita).


sexta-feira, abril 01, 2011

A receita está na água

Já repararam que alguns produtos vegetais, como cebolas e tomates, estão este ano muito melhores?
Deve ser por causa da muita chuva que caiu este Inverno.
Os italianos, para se referirem ao facto de os pratos regionais às vezes não ficam bem se forem feitos noutra região, dizem que a receita está na água.


Talvez esteja na muita ou pouca chuva que caiu naquela terra, ou na água com que fizeram a comida. 


Viva a chuva!

terça-feira, janeiro 25, 2011

Cavacas




Estas Cavacas de Resende foram encontradas num site brasileiro de culinária. Não há dúvida. Procurei várias vezes esta receita de doces tradicionais do Norte de Portugal e encontrei sempre a receita em sites do Brasil...
As verdadeiras cavacas são duríssimas, quase partem os dentes.


Ingredientes
2 xícaras de farinha de trigo
1 ovo
colher de sopa de óleo
1 colher de chá de fermento
Sal
Leite

Preparo:
Prepare a massa, abra com o rolo, corte em tiras e frite em gordura quente. Depois de fritas, passe na canela com açúcar.


Do BLOGUE CLICAR POR CIMA

P.S.: Este post tem tido muitíssimos visistantes, que parecem usá-lo como livro de culinária, pois ficam muito tempo aqui, apesar de eu citar a fontezinha...


Ver também a festa das cavacas

AQUI

sábado, novembro 20, 2010

Queipiqueiqui

Experimentei agora o primeiro Queipiqueiqui. Clicar por cima de 

Queipiqueiqui.

Não ficou assim muito bom. Usei farinha de arroz, mas não foi por isso. Primeiro deitei os líquidos e depois os pós todos juntos. Não é assim. Tem de se seguir a receita ao pé da letra. Ficou a farinha toda por baixo e o chocolate todo por cima...
Longe vai o tempo, acho que até já tinha este blogue, em que eu andei pelas lojas de Lisboa a tentar comprar: chá de chocolate, sopa de farinha, chá de mel, sopa de açúcar. Todos me diziam que não tinham, até que uma alma sinuosa percebeu e me explicou:
- Não é assim. Tem de pôr uma colher, das de sopa, cheia de farinha ou de açúcar, isso é que é colher de sopa de farinha e de sopa de açúcar, uma colher de chá cheia de mel, não é chá de mel...
Enfim, quem não sabe é como quem....
Ainda tive umas luzes, antes de me lançar como cozinheira freelancer de mim mesma. Imaginem agora quem nunca aprendeu a cozinhar nada...
(PS.: Os livros de culinária deviam ter esclarecimentos como este, não acham? Vejam só o que aprende aqui um cozinheiro principiante!)

sexta-feira, novembro 19, 2010

Queipiqueiqui de Laranja e Queipiqueiqui de Chocolate

No post anterior, contámos aqui uma história e demos uma receita de cupcake. 
VER AQUI  Queipiqueiqui
Agora vão aqui mais duas receitas, porque parece que resultou.


Queipiqueiqui de Laranja (ou de Limão)
1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo (ou manteiga)
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) de suco de laranja
5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento químico
Cobertura
2 colheres (sopa) açúcar de confeiteiro
3 colheres (chá) de suco de laranja
Coloque o ovo na caneca e bata com o garfo. Adicione o óleo, o açúcar e o suco de laranja e misture. Agregue a farinha, o fermento e misture até uniformizar. Leve por três minutos ao microondas em potência máxima.
Cobertura
Junte tudo e cubra o bolo.
Dica: Vale trocar o suco de laranja pelo de limão. Mas, para essa substituição, em vez de 4 colheres (sopa) do sumo da laranja, use 2 colheres (sopa) do limão, pois o sabor é mais acentuado. 


Queipiqueiqui de Chocolate (mais sofisticado do que o outro)
2 canecas com capacidade de 150 ml
1 gema
6 colheres (sopa) de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de leite
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
5 colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada
1 colher (café) de fermento químico
1 clara batida em neve
Cobertura
Leite condensado misturado com chocolate em pó a gosto
Em uma tigela ponha a gema, o leite condensado, a manteiga, o leite e o chocolate em pó. Bata com batedor de arame vigorosamente por três minutos. Acrescente a farinha de trigo e o fermento, e misture bem. Junte a clara em neve e incorpore à mistura, mexendo com delicadeza.
Distribua nas canecas e asse por 25 minutos, a 180 graus em forno preaquecido. Se preferir, asse-o em forno microondas. Nesse caso, apenas 3 minutos em potência máxima bastam. Retire do forno e, enquanto ainda estiver quente, faça alguns furos com um palito e despeje o leite condensado misturado com o chocolate. Decore como quiser.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Queipiqueiqui

Vi uma loja nova num centro comercial, uma espécie de stande que vende uns bolos agora na moda, chamados doces de caneca ou cupcakes. Como nunca tinha visto nada assim, perguntei à menina brasileira, vendedora infeliz e aborrecida que estava lá, sozinha e isolada:- O que é que esta loja vende?
- O que você está vendo - respondeu a rapariga, com um ar demasiado óbvio, como a chamar-me burra.
- E o que é isto?
- Queipiqueiqui.
- O quê?
- Queipiqueiqui
. Como??
- Queipiqueiqui.
- Ah, então e o que é Queipiqueiqui?
- É o que ocê tá vendo- respondeu, irritada e erguendo muito os ombros, a significar que me estava a achar e a chamar idiota.
Fui embora  aruminar o que seria aquilo e a "escanear" os escaninhos da memória auditiva, a ver se me ocorria algo. "Queiqui" em brasileiro pode ser... cupcake! AH!


E aqui vai, urbi et orbi, ou pelo menos para portugueses e brasileiros, uma receitas de Queipiqueiqui que a Dina me enviou agora. Depois digo outra mais sofisticada.


Bolo de caneca
e em apenas 3 minutos no microondas.
Ingredientes:
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo (pode ser manteiga)
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó

Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem com um garfo.
- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o 
chocolate e bata mais.
- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorpar.
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.

Dicas
- A caneca deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Você pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete. E pode comer quente. 
 


A Ana mandou-me agora a calda. Aqui vai.Pode ter ou não ter calda.
Calda:

Ingredientes:
2 colheres (sopa) de leite
1 colher (chá) de manteiga
1 ou 2 colheres (sopa) rasas de açúcar
3 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó

Modo de Preparo:
Misture tudo e coloque por 30 segundos no microondas na potência máxima
Coloque no bolo ainda quente.

Mais receitas em (Clicar por cima)
Queipiqueiqui de Laranja e Queipiqueiqui de Chocolate

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Julia Child

Um filme recente, Julie & Julia, protagonizado por Meryl Streep, narra a vida desta cozinheiro americana mítica, Julia Child, trazendo-a para a ribalta.
Baseia-se na cozinha francesa, que aprendeu em França.
Aqui está a confecção de uma omelette. O segredo está nos pequenos pormenores...

terça-feira, agosto 11, 2009

Sopa de Beldroegas à Alentejana

Onde encontrar as beldroegas: nas lojas biológicas onde são caras ou nas bordas dos caminhos, onde são gratuitas.

Fazer uma sopa com batatas às rodelas, cebola às rodelas e dois dentes de alho inteiros.
Acrescentar as beldroegas e, quando estiver quase pronto, acrescentar ovos escalfados e queijo fresco.
Como acontece com muitas sopas alentejanas, esta é uma refeição completa, ou seja, não se come mais nada.

Li agora os pormenores, noutro blogue: faz-se um refogado com a cebola, deita-se tudo a cozer. No fim, põem-se no prato fatias de pão e cobrem-se com a sopa, os ovos e os queijos.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Instrumento culinário com nome de político(a)

Existe um instrumento culinário, composto por um cabo rígido e por uma parte flexível, que serve para "lamber" os pratos, os tachos e demais recipientes, de modo a que nenhum resquício de alimento seja atirado para o lixo ou levado com a água da lavagem da loiça. Para aproveitar tudo, "cappisci"?
Concurso: como se chama esse objecto?
Dica: tem o nome de um político.

Prémios: para a resposta certa: um objecto desses em cor-de-laranja, uma cor da moda.
Para a resposta mais original: querido, você não precisa de prémios, basta-lhe ser criativo, o que é um dom. Mesmo assim, recebe 10 objectos desses em cor-de-laranja, uma cor da moda.