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sábado, janeiro 06, 2024

Ilha de Santo Antão

 Quem gostou de ler os posts deste blogue sobre São Vicente, leia estes sobre Santo Antão, até mais engraçado. Não li agora, mas creio que há um erro. Existe uma aldeia na ilha chamada Tarrafal, mas a prisão do Tarrafal é na ilha de Santiago.

terça-feira, julho 12, 2011

Ilha de Santo Antão









Ainda mal tinha desembarcado do navio Mar D' Canal, da companhia Armas (pormenores para o Luís Miguel e o João), apareceu logo um rapaz com um Toyota vazio a propor levar-me à Ribeira Grande, a capital, por 4 000 escudos, 40 Euros. Achei caro, o Toyota pode demorar horas a encher, tem 15 lugares, mas podem sempre ir mais e todas as crianças que couberem ao colo. Além disso, queria ver a cidade portuária de Porto Novo.
Rapidamente descobri que não havia nada para ver. Foi então que apareceu o Sr. Vitorino, com um Toyota cheio, propondo a mesma viagem por 350 escudos ou até à terra dele, Ponta do Sol, por 400 (preço regulamentar).  Com a vantagem de ir à frente e ele mostrar as coisas bonitas.
Fui a Ponta do Sol, aldeiazinha de pescadores muito bonita, com mais estruturas turísticas do que a capital, que me surpreendeu imenso, pois nunca vi uma terra assim. Fotos noutro post.

Quando queria regressar da Ribeira Grande, para onde fui noutro Toyota por 50 escudos (50 cêntimos), os condutores de Toyota massacraram-e com toda a espécie de propostas. Telefonei ao Vitorino, como todos lhe chamam, que me veio logo buscar. Levou-me a casa dele, apresentou-me o filho, fomos buscar uns noruegueses ao pequeno hotel da terra, uma família de cabo-verdianos a casa deles, mais uns recados, "uns papele", uma fruta a casa duma senhora que chegou de Portugal e nunca mais saíamos de Ponta do Sol e muito menos de Ribeira Grande, mas já havia grande festa no Toyota, com comes e bebes.

Pediu-me que pusesse aqui o número de telefone dele, para os portugueses que forem a Santo Antão. De facto, nós, portugueses, temos muito pouca partilha de informações de viagem, pois quase só se viaja em agências, com guias turísticos a tratar de tudo...

Vitorino (Santo Antão), 9895260

(Foto acima)
Faz tudo o que pode a toda a gente e mostra as coisas bonitas pelo caminho, dizendo os nomes. Fala um português acrioulado, falar devagar ao telefone.

Ribeira Grande, Ilha de Santo Antão








Esta terra, Ribeira Grande, capital da Ilha de Santo Antão, não tem mesmo nada de interessante, a não ser, talvez, a sua desolação completa, rodeada de rochedos escarpados e secos.


(Escrito mais tarde, em 5  de Setembro de 2013: um amigo do Facebook, natural desta terra, protesta contra este comentário. É apenas uma impressão de viagem, aceitam-se outras opiniões, por exemplo, como comentários.)

sexta-feira, julho 15, 2011

Mosquitos, ou lá o que é




O pior defeito que vejo em Cabo Verde é, sempre que cá venho, ficar picada que nem um crivo por insectos invisíveis.
São tão atrasados que em vez de serem repelidos pelos repelentes de insectos, parecem ser atraído por eles.
- Ó mosquitos burros! Isto é re-pe-len-te! Percebem?
Não.
Descobri recentemente o que muita gente sabe: alguns insectos ainda são do tempo dos dinossauros.

Também estou um nadinha farta de comer inhame, mandioca, batata doce, banana verde, ou, em alternativa, fast-food. Cachupa, as melhores que comi foram em Lisboa. Aqui é raro encontrar-se, embora a metáfora para "pão", em Cabo Verde, seja catchupa. É o que comem ao pequeno almoço. Mas não nos restaurantes.
Enfim, vou hoje embora e apetece-me ir.

Mas já começo a ter saudades do Mindelo e desta gente boa.
(N.B.: Na ilha de São Vicente não há grandes problemas com insectos. Na de Santo Antão, sim.)