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quarta-feira, maio 14, 2014

Jornal O Observador


Novo jornal, inteiramente digital e grátis, com jornalistas de alto coturno, promete revolucionar o jornalismo em Portugal, que bem precisa de uma ou duas revoluções. Já na próxima segunda feira.
A começar pelo Expresso, que lançou, 15 dias antes, uma versão digital.
E a começar pelo Público, cada vez mais cinzento, cada vez mais sombras de Gray. 
Habituados que estamos à desilusão, não devemos desiludir por dá cá aquela palha: ou por dá cá aquele jornal, inteiramente gratuito. Há tanta coisa que muda para melhor! 


sexta-feira, maio 24, 2013

Que disparate! Chamar palhaço a uma pessoa que não tem graça nenhuma?






A Nadinha vê com maus olhos esta acusação: chamar palhaço a uma pessoa que não tem graça nenhuma?
Os palhaços são muito engraçados.

Depois desta notícia, muitas pessoas invadiram a  página de Cavaco Silva No Facebook e chamaram-lhe muitas coisas, incluindo palhaço e ainda muito pior. Como é referido aqui, no jornal Público. Mas alguém apaga tudo e só deixa ficar os elogios. 




quarta-feira, março 20, 2013

Crítica, onde estás? Quem te demora? *


Há um novo jornal e é só dedicado à crítica

Não sei se concordo com o novo jornal, que ainda não conheço e me parece vocacionado para a crítica de arte, frequentemente tão hermética quanto a própria arte, mas concordo inteiramente com um dos seus princípios programáticos. 

 “Numa altura em que a crítica quase deixou de existir na imprensa e num mundo de incertezas e interrogações, o exercício do pensamento crítico e a partilha de ideias, livre e empenhada é uma forma de resistência em relação à passividade”

É o que faz este blogue, não por acaso intitulado Terra Imunda.


* Nota: Paráfrase do soneto de Bocage: "Liberdade, onde estás? Quem te Demora?"

domingo, março 03, 2013

JORNAL PÚBLICO: A GRANDE MERETRIZ: sem ofensa para as outras meretrizes


Vou ao ponto de concordar, quando o público de hoje afirma que houve muito menos pessoas na manif do que as declaradas pelo movimento Que se Lixe a Troika. Mesmo ao apresentarem os dados de que dispunham, bastava fazer contas de cabeça para entender que a soma nunca daria um milhão e meio.

Mas é um exagero o mesmo jornal, do mesmo dia, afirmar que a Manifestação teve pouco eco na Imprensa estrangeira, quando tudo indica o contrário.

Houve uma época em que o Público aceitava links para os blogues como comentário às notícias, mas, assim que as críticas subiram de tom, começou a só aceitar comentários a faits divers e depois também acabou com isso.

Fala-se muito desta parcialidade do Público, também no noticiar ou ignorar eventos culturais, mas isto é demasiado óbvio.

Houve uma longa época em que o Diário de Notícias era considerado a maior meretriz (a começar por um p) do país, por estar sempre do lado do poder. Agora foi destronado.


sábado, outubro 27, 2012

Ladrão, criminoso, idosa, septuagenária, criança, etc.


 Ao folhearmos jornais antigos, nas notícias de crimes, encontramos, não só o nome do suposto criminoso, mas também apóstrofes como estas: ladrão, refinado criminoso, descarado burlão... Não está nunca contemplada, nestes epítetos, a presunção de inocência.

Agora diz-se "presumido agressor", levando em conta que o suspeito pode nem ter sido o culpado, que pode estar inocente e não é um assassino mas sim um homicida, ainda que parricida, fratricida ou seja o que for. E sem o nome, claro!

Mas os jornais designam por idosa e sexagenária, septuagenária, octogenária, ou seja, velha jarreta, no entender de muitos, qualquer mulher que tenha esta idade nos documentos oficiais
E porque não dizer apenas uma mulher ou uma senhora? As septuagenárias não são mulheres ou senhoras?
Chamar criança a uma pessoa de 17 anos ou idosa a uma de 60 ou 70 é algo que as ofende.
Que tal revermos esta terminologia, com tudo o que ela implica?

Exemplo: nesta notícia, uma mulher é designada como idosa e como septuagenária, embora nada disso seja relevante para o facto narrado. É designado por agressor e não mencionado de forma explícita, aquele ou aquela que a agrediu e lhe extorquiu o dinheiro. Absurdo?

Mas é óbvio depois de termos pensado no assunto, não é ? Esta portuguesa língua precisa de gente que pense e não de gente que viva à custa dela.


sábado, maio 16, 2009

Jornal I

Há agora um novo jornal. Chama-se i. (I). Só assim: i.
Parece ser algo que nos faltava.
Disse-me a livreira que mo vendeu que as opiniões sobre ele se dividem do seguinte modo: há os que adoram e os que detestam.
Talvez eu não vá ao ponto de me inscrever nestes opostos, mas acho que traz algo de novo. Talvez seja demasiado realista, mas não está cheio de aldrabices nem de meias verdades.
Durante séculos, comprei religiosamente o Expresso. Deixei de comprar quando este jornal se tornou num dos muitos jornais oficiais do Partido Socialista.
A minha dúvida é se o capital que detém os jornais se passou voluntariamente para o lado do governo, se foi comprado e vendido, ou se foi chantageado.
Na nossa sociedade política existem casos muito graves de chantagem...

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

O que é um blogue?

Comecei por descobrir uma máquinas fotográficas chamadas Lomo e o conceito de Lomografia: fotografar o mundo.
As máquinas eram baratas e a ideia era genial: em vez de o Gogol ou o Balzac andarem a descobrir e a inventar e a escrever a comédia humana, ou o drama, ou as duas coisas, simplesmente um rapazito fotografava o jantar em casa dele e o baile na discoteca onde ia, ou mesmo o baile dos bombeiros, se os houver.
Depois, é simples... apareceram os blogs... ou talvez já existissem.
Antes disso, o bom senso e o bom gosto eram feitos pelos jornalistas ou por alguém por eles, nos jornais. Os jornais mais cultos eram os mais chatos, intragáveis, mas tinham autoridade:a prova disso era que não era qualquer um que os entendia... muito menos era qualquer um que os punha em causa de forma séria...
Agora os blogs: os jornais e os jornalistas tentam controlá-los, mas duvido que consigam...
Todos os jornais publicam a lista dos melhores blogs, mas o que é isso dos melhores blogs? Os mais chatos?
Em Portugal, os melhores escritores e os melhores artistas , ou estiveram presos, ou foram ignorados no seu tempo.
Vamos continuar a confiar nessa gente? Nos que fazem o bom senso e o bom gosto? E que se enganam por sistema, precisamente nesse aspecto?
Eu penso que não. Vamos ignorar essa gente e fazer a nossa vida e o nosso caminho.
Afinal de contas, o resultado de tanta opinião sábia e de tanto bom gosto, foi e é a Massa Acrítica!