Mário Soares afirma em "O Papa Francisco e a Igreja portuguesa":
"(…) a Igreja portuguesa tem mantido um silêncio inaceitável, tal como o actual patriarca, em relação ao Papa. Parece que não gosta dele ou mesmo que o detesta.
Prefere a corrupção e a imoralidade, que reinava no Vaticano, à solidariedade do Papa que respeita os pobres? Que patriarca é este que há meses não fala e, em especial, de Sua Santidade. Aliás, quando era bispo fazia-se passar por um homem desempoeirado e progressista – que afinal não é; tendo em conta o que não diz agora, parece que nunca foi."
Prefere a corrupção e a imoralidade, que reinava no Vaticano, à solidariedade do Papa que respeita os pobres? Que patriarca é este que há meses não fala e, em especial, de Sua Santidade. Aliás, quando era bispo fazia-se passar por um homem desempoeirado e progressista – que afinal não é; tendo em conta o que não diz agora, parece que nunca foi."
Quem não notou a falta de entusiasmo e de admiração por parte dos católicos portugueses? A igreja portuguesa está tão contentinha com ela própria e com o mundo, que se assusta perante as grandes mudanças que o Papa preconiza.
Porque a maioria das pessoas de esquerda saiu há muito da Igreja e ameaça regressar, com este novo "Papa dos pobres", o Papa franciscano.
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