Hoje disseram que a entrada no navio era às seis, depois às seis e meia. As cinco andava em em terra, muito sossegada e ouço uma sereia de navio. Como não tinha visto mais nenhum, achei que era este e lembrei-me que estava em Espanha, portanto, uma hora mais tarde. Então vou perder o navio! Vou de ferry ou de avião até Las Palmas, ou Arrecife, mas não tenho passaporte porque o passaporte foi-nos apreendido e só no-lo dão no Brasil. Mas em Espanha basta o cartão de cidadão. Ah, mas eles disseram seis e meia. Enfim, ao entrar perguntei as horas a um tripulante, eram cinco e dez. O que tocou a sereia era outro navio, que atracou depois deste e zarpou antes. Eles tocam quando vão partir… Que susto! Em Espanha é uma hora mais tarde, mas nas Ilhas Canárias é a hora de Portugal.
Mesmo assim, à partida chamam insistentemente por duas pessoas que aparentemente não entraram. Espanholas. Será que também se baralharam com as horas?
Entretanto, segundo o contador do telemóvel, bati meu próprio recorde de passos e de quilómetros, que já era altíssimo. Nem digo quantos. Muitos.
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