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sexta-feira, junho 22, 2012

levantáár hoje de novo o esplendor de-e portugááá-le




levantáár hoje de novo o esplendor de-e portugááá-le
dentre as bruuuumas da memóóóri-ó pátria sente-sea vóóóóze
dos teus igrégios avózes que hão-de leváárte-á vitóóória


gooooooooooolo do arrrnááááldo

quarta-feira, junho 13, 2012

Festa de Santo António de Lisboa








Não gosto da noite de Santo António de Lisboa por ser muito bagunçosa (tal como o São João no Porto), mas gosto do dia. Voltei lá, para fotografar para vocês.

São atribuídos grandes poderes a este quadro de Santo António, situado na capela com o mesmo nome (de Santo António).
Há uma década, mais ou menos, esta pintura nem tinha vidro, e toda a gente esfregava nela tudo o que quisesse. Agora, pede-se a umas meninas e a umas senhoras que façam isso. Meninas e senhoras que estão lá de propósito para o efeito. Mas quase só tocam com os objetos.

Encostam-se ao quadro velas, flores, documentos, fotografias, e nesta última foto, bolos. Ou melhor, é o chamado pão de Santo António, umas bolas pequeninas de trigo sem fermento, que nunca ganha bolor nem apodrece. Que nunca se estraga, posso confirmar. Só fica duro. E isso também é atribuído ao santo.
Também há quem "esfregue"roupa interior, dentro de um saco de plástico. O santo, alegadamente, abençoa esses objetos.

O ambiente, na capela, é de descontração e alegre convívio. Como se vê.
A propósito, no Brasil, hoje é o dia dos namorados. Em Portugal, antigamente, também era assim: Santo António no Sul, São João no Norte.






Na parte antiga da capela, onde era o quarto de Santo António, hoje dão a beijar uma relíquia, um osso da cara. Sumi a sete pés quando me disseram que era isso que estavam a beijar. 
Na capela, em cima, (última foto) havia também um osso do braço, e creio que havia uma terceira relíquia na Sé. Parece que estas relíquias são expostas todos os anos no dia 13 de Junho.




(Para ver, neste blogue, mais reportagens fotográficas, feitas noutros anos, sobre o Santo António De Lisboa, clicar aqui embaixo, no link  Santo António De Lisboa)

domingo, junho 03, 2012

Lisboa Maravilhosa... festas de Lisboa









Na abertura das festas, quinta feira passada, da 31 de Maio, talvez à meia-noite (não vi as horas) a companhia alemã de teatro de rua encenou, em pleno Rossio, o espetáculo FIREBIRDS.
Entre as caravelas das descobertas, a passarola voadora e os pássaros de fogo, assim vemos uma grua (que deveria ser invisível, mas não era) erguer uma caravela com chamas como faróis e como leme, por sobre os maravilhosos edifícios do Rossio, incluídos o Teatro Nacional de D. Maria II e a Estação de comboios do Rossio.

É só uma estação de comboios esta coisa? Com portas rendilhadas em pedra e guerreiros e tudo?!
Oh, como dizia Fernão Lopes, citando o povo de Lisboa de 1383,


"E as moças, sem nenhum medo, apanhando pedra pelas herdades, cantavam altas vozes, dizendo:
"Esta é Lixboa prezada
Mirá-la e leixá-la"
(Ou seja, as moças de Lisboa diziam aos espanhóis, que cercavam a cidade, tentando conquistá-la: esta é a Lisboa prezada, mirai-a e deixai-a.)




E assim dizemos nós aos turistas...

sábado, junho 02, 2012

Lisboa Maravilhosa... e os elétricos









Sim, Lisboa está recomendada como uma das melhores cidades do mundo para viajar, nalguns casos a quarta cidade, noutros a quinta. Mas isso não é necessariamente muito bom nem muito cómodo para os habitantes desta maravilhosa cidade.
Que o digam os passageiros do elétrico 28, o preferido dos estrangeiros porque atravessa os locais mais turísticos. E tão barato! O bilhete só custa 2 Euros e 85 cêntimos, se não me engano, apenas o dobro, mais ou menos, dos outros bilhetes. E custa o preço normal se for pré-comprado.

Então, vejamos: um autocarro do hotel larga os turistas na paragem do fim da linha (Cemitério dos Prazeres) (Até o nome é cinematográfico)!

Como Lisboa está entre a chuva e a névoa, alguns aguardam lá dentro. Como se vê nas fotos. E depois batem palmas quando chega o elétrico.
E exclamam, entusiasmados, nas suas línguas:

- Isto parece o nosso primeiro carrossel!

- Isto é um museu!!!!!!!
- Oh, avariou!
- Temos de sair??
- Não, não avariou, parou!
- Tão lento!
- E agora vai ficar aqui, parado?
- Tão primitivo!
- Tão engraçado, tão giro...

E assim vão, muitos deles, até ao fim da linha e regressam.
Outros saem pelo caminho e apanham outro 28, para trás ou para a frente.
Para desespero dos lisboetas passageiros da carris, que assim se vêem apertados no meio desta gente muito alegre e bem disposta.

- Ah, agarra-te naquilo ali em cima! Parece um carrossel!!!
- AHAHAHAHAH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Malefícios de viver numa das mais belas cidades do mundo! Mas os benefícios de contemplar a beleza são muito maiores.

sexta-feira, junho 01, 2012

Lisboa Maravilhosa e o sabor da cereja









Lisboa está maravilhosa, pelo menos desde ontem, dia em que começaram as festas da cidade.
Dou por mim a deambular por aí e a banzar-me. Lisboa sempre foi bela, mas agora então...
As cerejas do Fundão têm fama de ser as melhores, para além de serem cultivadas em extensão.
Estas meninas andaram a oferecer uma caixinha delas a cada pessoa que passava. Uma ou mais.
Lisboa saborosa, com sabor a cereja.


Só não deve ter sido muito bom para aquela carrinha que vende... cerejas. Talvez mesmo... cerejas do Fundão. Pelo menos de nome.


E já agora, a CP tem viagens para o Fundão, exatamente para o tempo das cerejas.


AQUI

terça-feira, janeiro 03, 2012

Presépio da Estrela e Basílica da Estrela III









E Agora, o Presépio



Alguns leitores do blogue pediram-me que fosse à Basílica da Estrela, em Lisboa, ver para eles (ou seja, fotografar e colocar aqui, para eles) o presépio.

Primeiro, a própria basílica da Estrela, vista do Jardim da Estrela.
Depois, o interior. Por detrás do túmulo da Rainha Dona Maria I, há uma porta escondida, que dá acesso ao presépio, mas só às vezes. Só na época natalícia.
Clicar em baixo, no link (ou tag) Presépio da Estrela


(Para ver mais presépios, clicar, ao fundo desta mensagem, na palavra Presépios. Aparecem todos seguidos, mas só depois deste)

Presépio da Estrela e Basílica da Estrela II




(Túmulo da Rainha Dona Maria I, fundadora da Basílica da Estrela)


Alguns leitores do blogue pediram-me que fosse à Basílica da Estrela, em Lisboa, ver para eles (ou seja, fotografar e colocar aqui, para eles) o presépio.

Primeiro, a própria basílica da Estrela, vista do Jardim da Estrela.
Depois, o interior. Por detrás do túmulo da Rainha Dona Maria I, há uma porta escondida, que dá acesso ao presépio, mas só às vezes. Só na época natalícia.
Clicar em baixo, no link (ou tag) Presépio da Estrela

Presépio da Estrela e Basílica da Estrela I








Alguns leitores do blogue pediram-me que fosse à Basílica da Estrela, em Lisboa, ver para eles (ou seja, fotografar e colocar aqui, para eles) o presépio. Não esquecer que muitos vivem no Brasil e noutros países, nunca vieram a Portugal. Fui, mas as fotos ficaram tão tremidas, que voltei lá e ainda não estão muito bem, mas...

Primeiro, a própria basílica da Estrela, vista do Jardim da Estrela.

Depois, o interior. Por detrás do túmulo da Rainha Dona Maria I, há uma porta escondida, que dá acesso ao presépio, mas só às vezes. Só na época natalícia.
Clicar em baixo, no link (ou tag) Presépio da Estrela

sábado, dezembro 17, 2011

O Elevador de Santa Justa





A Susana Mendes Silva é uma artista plástica portuguesa, jovem, com obra exposta internacionalmente.
Resultante de um seu projeto artístico, mantém um blogue sobre o elevador de Santa Justa, no qual partilha impressões, sensações, emoções e recordações dos que passaram por ali, seja pelo hábito e pela necessidade, seja pelas circunstâncias das deambulações, turísticas e outras.


Santa Justa

Descobri este blogue recentemente e escrevi, de propósito, o texto que partilho agora, no Terra Imunda e no Santa Justa.

Vertigem
Sem pensar duas vezes, naquela bela tarde de verão, conduzi a minha irmã, de visita a Lisboa, pela estreita passagem que levava directamente ao cimo de elevador de Santa Justa. Pretendia surpreendê-la com mais uma das abruptas mudanças de perspectiva que a paisagem da cidade constantemente nos oferece.
Encontrámo-nos as duas, quase de repente, sobre o rendilhado de ferro que permitia ver à transparência o abismo que nos separava da rua do Ouro. Será do Ouro? A mim parecia-me ser... ou outra rua qualquer, lá muito ao fundo.
Subitamente, a minha irmã agarrou-se a mim num abraço constringente, a gemer e a contorcer-se. Perguntei-lhe o que tinha, mas ela não conseguia articular bem as palavras, enquanto, segurando-se com os braços pesadamente nos meus ombros, quase me arrastava para o chão.
- Que tens tu? Que se passa?
-Vertigens - acabei por ouvir a palavra balbuciada, tantas vezes dita por ela e tão temida.
Foi então que entendi os incompreensíveis e inúmeros relatos que ouvira desde criança, sempre que ela fazia alguma viagem. Chegada, na sua narração, ao cimo do miradouro, em vez de se entregar à descrição da esperada bela e exuberante paisagem, explodia em exclamações como estas:
- Foi horrível! Aquilo é medonho! Pensei que morria!
A minha irmã, mais velha sete anos do que eu, sempre me parecera uma mulher muito forte, até àquele momento das nossas vida e apesar dos inesperados relatos do medo que sentiu perante as mais belas paisagens que lhe foi dado vislumbrar. Quando eu era mais nova cheguei mesmo a perguntar-lhe por que razão havia sempre tanta gente fazendo filas para visitar sítios tão desagradáveis e assustadores, tremendos... Também nunca compreendi qual era a resposta a esta pergunta.
Arrastei-a com dificuldade até ao passadiço, pois as suas pernas pareciam feitas de cera mole, sem que os pés encontrassem a firmeza e a segurança dum chão onde pudessem fincar-se. Colocava-os de lado no pavimento, num completo descontrole motor. Pálida como a mesma cera e com os olhos, ora cerrados para não verem a distância, ora voltados na minha direcção, esgazeados e quase em branco.
Chegámos finalmente a um chão de terra, tosco, tendo ao lado do caminho uma grande pedra onde consegui sentá-la. Habituada à situação, no espaço de poucos minutos recuperou a compostura e a boa disposição, levantou-se muito bem e assim prosseguimos a nossa deambulação turística, pela cidade que escolhi para viver e que muito amo.
Quando vi o seu desafio de oferecermos as nossas recordações, ocorreu-me que o elevador nunca tinha tido para mim nenhum significado especial. Foi então que me lembrei disto. E de todo um passado a ouvir, à mesa enquanto jantávamos, nos dias comuns, incompreensíveis narrações de acontecimentos como este, escutadas por toda a família com muita atenção, num silêncio perplexo.




quinta-feira, dezembro 15, 2011

Lisbon by Night: Natal 2011





Nesta época natalícia de 2011, Lisboa prima pela discrição, no que às luzes diz respeito.
Mas não pela falta de bom gosto. O desenho de luzes deve ter sido feito por alguém muito bom. E deve ter custado muito caro.


Como vêem, a iluminação valoriza o claro-escuro, os brancos, os dourados e as sombras.
E aqui, no Terreiro do paço, salienta a iluminação natural dos navios no rio e as luzes da outra margem.
Parabéns, Câmara de Lisboa: demonstrou que é possível fazer algo de belo com muito menos dinheiro e muito menos espalhafato. Afinal, quando queremos criticar um enfeite excessivo e disparatado, dizemos:
- Parece uma árvore de Natal.


Nesta noite de Dezembro de 2011, Lisboa não parece uma árvore de Natal. Parece o que é: uma cidade civilizada, a despeito dos políticos, que têm corrompido esta terra e têm posto este país a saque.