domingo, janeiro 22, 2017




Feministas muçulmanas partilham foto da Manif anti-Trump em Lisboa









Esta foto, ou outra muito próxima, de uma das minhas amigas da Manif de Lisboa chegou a um site de Feministas Muçulmanas e teve importância apara elas. 

Não confundir ser a favor das mulheres muçulmanas ou ser contar as pessoas muçulmanas.

De facto, algumas questões, feministas e laicas, não podem ser partilhadas por mulheres religiosas, sejam elas de que confissão religiosa forem.

Mas esta situação responde a perguntas como: "Por que razão lutas pelos direitos das mulheres e não pelos direitos das mulheres muçulmanas? "
VER AQUI

Marcha das mulheres contra Trump. Falta a marcha dos homens e das mulheres contra Trump








Foi noticiada, mundialmente, a marcha das mulheres americanas contra Trump.
Ainda não vimos a marcha dos homens e das mulheres contra Trump.
Este blogue quer apenas dar uma ideia da marcha das mulheres portuguesas em Lisboa e Americans residentes em Lisboa.
Contra Trump  e tudo o que ele representa.

Ser contra TRUMP? Porquê?




Grande parte do povo americano manifestou-se ontem contra Trump, para além de mulheres de todo o mundo e também, claro, de Lisboa.

A maioria do povo americano votou na Hillary, que além de ser mulher e de, para muitos, representar a igualdade das mulheres, era também a candidata democrata, boa ou má.

Hoje mesmo, os votantes de Trump, claramente os votantes da periferia e os mais incultos e ignorantes, veem os seus direitos serem completamente anulados, pois as primeiras medidas de Trump foram:
Anular o  Obamacare, que permite ao mais pobres terem aceso aos cuidados de saúde gratuitos, 
Anular uma medida que lhes dava acesso a habitações mais baratas.

Ou seja: amanhã ou depois de amanhã, os votantes de Trump serão expulsos dos hospitais para a rua e das suas casas para a rua, o que vai dar assunto a séries e filmes americanos muito emocionantes e nada políticos, como até agora, ou : a séries e filmes americanos muito emocionantes e políticos, oq ue será um grande novidade.


domingo, janeiro 15, 2017

Condição Feminina no Sec. XXI?




A passagem de ano, ou melhor, de século para o século XXI (que vivemos na passagem de 1999 para 2000) foi um dos momentos mais felizes da minha vida. 
Parecia-me que no Sec. XXI já não haveria desculpas para estes atrasos. Como é possível considerar as mulheres inferiores aos homens no Sec. XXI?

Outra pergunta: as mulheres participam desta opinião? Porquê? 

Ver AQUI situação das mulheres na Arábia Saudita

sábado, janeiro 14, 2017

Professores doentes







Pergunto-me se isto também acontece muito noutras profissões, realmente não sei, mas custa-ema crer:

Uma professora nunca trabalha porque está doente há anos. Ainda não tem idade para se reformar e cada vez lhe falta mais tempo para a ter, com o aumento da idade da reforma. Também não tem direito reforma por invalidez. Logo no início do ano letivo, ou melhor, uns 15 dias depois, é substituída por outra. Esta outra aceita o trabalho e imediatamente mete um atestado (na melhor das hipóteses por doença prolongada ou gravidez prolongada) e, neste caso, é substituída por outra, uns 15 dias depois. Esta última trabalha (talvez trabalhe, ou então mete atestado por gravidez no fim do tempo, etc.) e é a única que os alunos conhecem, pois nunca viram as outras duas. 

Nas férias / interrupção do Natal, uma das doentes aparece. A única que trabalhou perde, então o emprego. Parece que, por lei, isto deve acontecer. Depois das férias / interrupção do Natal, ou da Páscoa, talvez a segunda doente ou grávida volte a ficar doente ou grávida e voltará a ser substituída por um nova: uma quarta pessoa, que talvez aceite o cargo e imediatamente meta um atestado por estar gravemente doente ou gravemente grávida...

Será que isto também acontece, com muita frequência, noutras profissões?


sexta-feira, janeiro 13, 2017

Graxistas, hipócritas e baldas nos lugares das liderança! Obrigada, Sócrates. Vais ter mais visitas em Évora



Graxistas, hipócritas e baldas nos lugares das lideranças intermédias, com o atual sistema. 

Professores intervertivos e cumpridores como "persona non grata." 

Obrigada, Sócrates. 

Volta para Évora! 


Se vivêssemos num país em que as pessoas têm personalidade, em que ninguém precisa de receber 

1000 elogios por segundo...



PCP e BE querem mudar a lei para retirar poderes aos directores das escolas

quarta-feira, janeiro 11, 2017

Ai a idade da reforma!



Dizem-se e fazem-se, na nossa sociedade atual muitos disparates relacionados com a reforma, por causa do aumento da idade para 66 anos e, sobretudo, pela injustiça de muitos se terem reformado com 50. Ou seja, andam agora pessoas de 66 anos a pagar as reformas de pessoas muito mais novas do que elas, e isto não dá para se perceber.

Por contágio, já é vulgar alguém que tem 40 anos lamentar-se de que ainda lhe faltam 26 para a reforma, o que é risível, pois ainda não deveria, sequer, pensar em tal coisa.

Mas para mim, o máximo foi isto: numa visita de estudo que fiz com alunos de 12 e 13 anos ao Museu do Azulejo, a guia disse-lhes que é voluntária, porque está reformada e acrescentou:

- Há tanto trabalho para fazer aqui, que, quando vocês se reformarem, também podem vir trabalhar para cá como voluntários.

Não resisti a responder:
- Claro, a principal preocupação destes meus alunos é: "o que vou eu fazer quando me reformar?! "

Os miúdos riram-se, claro, mas nem perceberam bem a ideia...

Eu às vezes sou um nadinha chata, mas... convenhamos...

Nadinha

terça-feira, janeiro 10, 2017

Eduardo : no fundo acho que (Mário Soares]queria ser um príncipe. Mas a aristocracia não o apreciava. Ainda assim há que dividir a aristocracia em duas, a saloia e provinciana, que ainda a há e para isso basta ver as suas publicações nas referentes paginas e a outra. A outra vive lá na sua bolha.... O que eu não percebo era o fascínio da srª Drª por marcas de luxo capitalistas... (deve ser de ter vivido em França) ... A minha mãe conta que uma vez por alturas do 25 de Abril, fora convidada para um jantar no Alentejo, meio-queque, onde ia tudo super arranjado. Depois seguia-se um comissio em que o Dr Mario Soares ia falar. A Drª Maria Barroso disse então: Sabe ? Ainda temos de mudar de roupa, o Mario não pode aparecer com este casaco ao pé dos pobres... A minha mãe ficou atónita. É por isso que não foram cosmopolitas. Imagine a diferença, se fosse a Pia a aparecer aos pobres ia carregadinha de pedras... só para causar deslumbre. A cultura do desgraçadinho e pobrezinho nunca foi bem a minha praia. Nem a do Pobrezinho e honrado.... enfim, manipulação de classes... 


É o que se chama ou chamava, na altura do PREC, virar a casaca. No sentido literal. Mas espero que entenda isto: se levasse um casaco caríssimo, os pobres não o sentiam como deles, mas sentiam-no como um ser muito superior. Pela mesma altura, ouvi esta conversa de gente miserável de pobre, respeito da santinha de Arouca, uma rapariga que alegadamente não comia eq que fazia milagres: algumas pessoas não acreditam na santinha, porque ela não anda vestida de santa. Se ela andasse vestida como aquelas santas dos altares, então toda a gente acreditava nela. Estávamos (estamos?) num país assim, atrasadinho. Temos de nos vestir de santos e de reis, se queremos ser santos e

Soares, até sempre

Mário Soares: aprecio o facto de nunca lhe ter ouvido um comentário moralista ou sectário. 
 A tolerância e o diálogo sempre marcaram a sua atitude. 
E foi também isto que nos ensinou, entre outras coisas, a um país que já foi extremamente moralista e preconceituoso. 

Nunca iria ver o seu cadáver, por uma questão de princípio.

Não pude, por razões profissionais, estar presente na sua passagem por Lisboa, aplaudindo-o, o que teria feito de bom grado.