Em França, caiu o Carmo e a Trindade só porque querem aumentar a idade da reforma para os 62 anos.
Aqui, aumentaram-na para os 65 e ninguém piou. Em parte porque isso anulou uma diferença entre funcionários públicos e trabalhadores do sector privado, que já se reformavam com 65. Mas, vejamos... que tipo de trabalho? Todos os trabalhos se podem fazer até aos 65 e já se fala em 67? Partir pedra, dar aulas, ter uma memória fabulosa, etc...?
É natural que, em função desta amostra, o tipo José Pinto (Sócrates) que pratica a assim designada política de laboratório, tenha concluído o óbvio: podemos fazer tudo, que todo o mundo se encolhe.
E assim fez, a criatura.
Quando os trabalhadores do sector privado estavam felicíssimos porque finalmente se fez justiça, a dita criatura decididiu cortar os vencimentos da função pública e, de repente, os "patrões" reivindicam o direito de também cortar os vencimentos do sector privado. Coitados dos trabalhadores do privado, muito menos protegidos e muito mais dependentes e mais próximos e mais vigiados das estruturas do poder, do que os da função pública!!!
Claro, isto pode acontecer, quando o dito José Pinto aponta como privilegiados os professores, que de repente toda a gente odeia, aos quais toda a gente se considera igual, quanto mais analfabetos mais iguais, os professores, sem distinção de professores, o inimigo público número um, a abater.
Só depois os jornais publicam os vencimentos dos boys do José Sóctrates. E alguém acredita que a criatura só ganha o "mísero" ordenado de primeiro Ministro?
Para governar assim é preciso ter lata. Outros diriam coragem.
Há criminosos que não se redimem e cometem os maiores crimes, às vezes impunemente. Chamamos a isso coragem?
Estes comentadores políticos, quanto ganham? Vão ganhar menos? Representam os nossos interesses?
Este orçamento estará bem feito? Resolverá o problema, ou será uma coisa atabalhoada?
Não podemos saber ao certo, pois este Pinto defende tanto o capital, que os jornais, que pertencem ao capital, obviamente o defendem. Cada vez mais cinzentos e cada vez menos independentes.
É o caso do Expresso. Hiper Yes Man do governo... de qualquer governo, desde que defenda os seus interesses.
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