domingo, outubro 03, 2010

Política de terra Queimada

É notícia no Expresso desta semana que o aluno que entrou na Universidade com a média mais alta, 20 valores, é um rapaz que não conseguia acabar o Ensino Secundário porque reprovava sempre a Matemática. meteu-se nas novas oportunidades e, de ser um péssimo aluno, passou a ser o melhor do país.
Perguntam-me se isto me parece normal. Parece-me normal que este governo queira destruir tudo, desde o trabalho dos estudantes ao trabalho dos professores, do ensino público aos hospitais públicos, etc. Pelo menos, é o que tem tentado fazer...
Há quem diga que tem interesses nas empresas privadas de Ensino e de Saúde.
Espantaram-se com as manifestações dos professores contra a avaliação: a questão é que os professores sabem até que ponto as avaliações podem ser erradas e injustas, sobretudo quando se estabelece uma relação de poder entre quem avalia e quem é avaliado.
Ou em situações como esta.
Um caso também muito curioso é o seguinte: alguns estudantes não atinam com o Inglês nem com o Francês. Recentemente podem fazer exame de Espanhol, no 12º ano, em vez destas outras línguas.
Resultado: claro que não sabem nada de Espanhol, nem sequer têm aulas ou explicações, mas passam todos com notas razoáveis ou mesmo boas.

E assim vai este país, cem anos após a instauração da República. Quando não existem desigualdades, inventam-se.
E injustiças também.
VER AQUI
A despropósito: este blogue tem agora um seguidor grego. Não me dirijo a ele, pois imagino que não me entenda... (Já tinha um iraniano).
Hello Aleksandr

Sem comentários: