Dormir? Era bom, era.
Amanhã tenho de me levantar Às 3 da manhã, dormi mal em Istambul. Quando cheguei a este bom hotel, no meio de sítio nenhum e com uma cama enorme, pensei que era desta que dormia.
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Mas havia dois casamentos: um muito discreto, numa sala onde só comeram enquanto um grupo cantava umas músicas que até pareciam religiosas, tudo muito tradicional exceto o vestido da noiva, ocidental, com um véu muito bonito e diferente. Os noivos estavam ao lado do palco numa mesa que era também uma espécie de palco e estavam a ser continuamente projetados nun vídeo. A festa começou pelas 8:30 da noite e acabou pelas 10:30.
E na piscina em frente do meu quarto havia esta bagunça. Com músicas muito animadas e muito alto, quase todas turcas mas uma ou duas brasileiras, espanholas, etc. Durou pelo menos até à meia noite, talvez não muito mais. Mas já começou outro. Vêem-se por aqui muitas noivas vestidas de noiva.
Há grandes diferenças entre os turcos muito tradicionais e religiosos e os ocidentalizados e pouco religiosos. Segundo Pamuk, há já muito tempo que uma parte da Turquia tenta imitar o ocidente, conta até que nas casas da sua família havia salas de visitas, todas com um piano que nunca foi tocado e muito outros objetos ocidentais, lugar a que ele chama museu, só para mostrarem que eram ocidentalizados.
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