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Tinham-nos dito que ia haver un "petit peu de mer", o que poderíamos chamar, talvez, um nadinha de mar, mas os franceses sao muito modalizantes: talvez nem seja possível regressar de barco e não podemos embarcar muitas pessoas, por questões de segurança, ec..
- "Un petit peu, ou beaucoup?" - pergunta uma passageira-
- "Ahahah! Beaucoup!"
Na verdade, mais parecia uma montanha russa. Mas os passageiros gritavam como na montanha russa e viajavam na proa, inundada pelas ondas.
Para cá, foi possível regressar de barco. Só un "petit peu", um nadinha, pior.
Mas não é desagradável tomar um pequeno banho de chuveiro salgado no alto mar.
Miraculosamente, ninguém enjoou.
Pena que os portugueses, país de marinheiros, tenham tão pouca relação com o mar.
Ah, e não foi possível ir ao Chateau D'If, pela mesma razão. Aquele castelo do Conde de Monte Cristo e do Cavaleiro da Máscara de Ferro. Mas parece mais interessante visto de longe, até porque as prisões nunca são grande coisa vistas de perto (primeira foto).
Enfim, como perdi os óculos de ver, ou mais provavelmente mos roubaram (num dos sítios onde perguntei por eles, o empregado olhou para um velho cliente árabe como quem aponta com o dedo), aproveito para olhar e ver com menos pormenor. De qualquer modo, já estavam velhos e até rachados... Uma minha amiga muito New Age diz que só perdemos as coisas para aprendermos que não precisamos delas.
P.S.: com os meios de que disponho aqui, não consigo diminuir as fotografias.
P.S.: com os meios de que disponho aqui, não consigo diminuir as fotografias.
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