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terça-feira, setembro 13, 2011

Fotografias Pinhole: Camilla Watson,

Pinhole quer dizer buraco de alfinete. Pois é possível tirar fotografias com uma caixa, ou mesmo uma lata que tenha um furinho (pinhole). Coloca-se dentro um papel fotográfico, revela-se, põe-se a secar e pronto.
No Largo do Trigueiros, o Festival todos ofereceu esta experiência a quem conseguiu encontrar o sítio.


Só os estrangeiros para se integrarem bem no espírito de Lisboa. Este espelho posto na rua desta loja de dona estrangeira, de artesanato, está perfeitamente de acordo com a falta de privacidade da roupa a secar nos estendais, ao mesmo tempo que reflecte a bela luz, característica essencial da cidade. E é fotogénico. Nadinha fotografando na foto.



Juro que tirei esta fotografia, só com esta caixinha! Mas ainda está em negativo. Não sei fazer o resto. Nem sei se vale a pena. As impressões digitais não são minhas.



Uma fotógrafa, Camilla Watson, que no festival do ano passado resolveu guarnecer uma rua com as fotos dos seus moradores velhos, como diz na penúltima imagem, (é mesmo o festival de todos), este ano ofereceu isto. Uma experiência com fotografia pinhole.


VER AQUI página da fotógrafa Camilla Watsom Clicar por Cima

segunda-feira, setembro 12, 2011

Festival Todos e fotografias Pinhole: Camilla Watson,







O difícil foi encontrar o largo dos Trigueiros. Primeiro fui de táxi até outro sítio qualquer, depois fui a pé por ali acima, depois por ali abaixo, vira à direita, vira à esquerda, é ali, não era, é acolá, também não é, até que o encontrei. E afinal ficava a poucos metros do Martim Moniz, uma das praças centrais da cidade, subindo muitas escadinhas, que em Lisboa também são consideradas ruas.
Foi assim que cheguei lá: depois conto o resto. 
Reparem nas fotografias na parede da última rua.

domingo, setembro 11, 2011

Lisboa Festival Todos







Este Festival Todos realiza-se todos os anos desde há 3 ou 4 e pretende mostrar todos. Mas todos mesmo. Os emigrantes que são hoje uma parte importante da população de Lisboa e que têm muito a dar em termos culturais,  bem como a receber, os velhos de Lisboa, os novos, enfim... todos. Como veremos no próximo post. como se vê na foto: emigrantes, turistas, nativos... e a fanfarra indiana JAIPUR MAHARAJA BRASS BAND. uma banda muito alegre e animada, levava tudo atrás. Incluindo a Nadinha.

Rua Arco de Jesus

Este senhor pediu-me que lhe tirasse fotografias e que lhas enviasse. Como não sei a direção, a não ser que seja Rua Arco de Jesus 5 A, coloco-as aqui.

Esta rua fica no "Arco" de Judas, ou onde Judas perdeu as Botas, mais exatamente, fica por trás da Sé.

Por favor, não leiam o nome desta pracinha, na Mouraria





Por favor, não leiam o nome desta pracinha, na Mouraria. É chato.
Depois ponho outra rua, também para não ler o nome.
Também de jardim não tem nada, duas árvores, umas cadeiritas, um candeeiro... como terão ido lá parar as cadeiras? Mas tem um ambiente muito familiar. Quando perguntei como poderia ir para o largo dos Trigueiros, indicaram-me tudo mal, mas com muita simpatia. É para a os lados da Mouraria.

sábado, agosto 27, 2011

Vinhas












As uvas do vinho verde amadureceram mais cedo, este ano. Um mês.Posted by Picasa
Vê-se a terra carregada com os frutos do Verão e os do Outono.

domingo, agosto 07, 2011

Porto Novo



Rochedo de Santa Rita, Porto Novo.
Sabem a história de Santa Rita de Cássia? É mais uma santa medieval, com uma história estranha.
Era de Cássia, cidadezinha italiana. Essa terra situa-se na região do mundo que tem mais santos por metro quadrado. Assis (S. Francisco de Assis e Santa Clara de Assis) Pádua, Santo António de Lisboa e de Pádua, etc.
Santa Rita rezava num rochedo, que em italiano se diz Scoglio. Deve ser por isso que este escolho se chama Rochedo de Santa Rita. O seu corpo está incorrupto em Cássia, desde a Idade Média.
É das principais santas da religião católica, ou melhor, dos principais santos, juntamente com santa Bárbara e os dois referidos. A prova disso é que há muitas mulheres em Portugal que se chamam Rita de Cássia e que a maior estátua do continente americano é a sua, no Brasil.
Uma das realizações desta mulher como santa, foi pedir a morte dos dois filhos que tinha, porque queriam matar um homem. Adoeceram e morreram, mas não assassinaram ninguém.
Como já era viúva, ficou livre de entrar para o convento, o seu sonho desde a juventude. Muitas das santas foram, a seu modo, feministas.

sábado, agosto 06, 2011

Porto Novo





Esta terra é Porto Novo. Tem um rio que não chega ao mar, por pouco, como se vê na foto.
Foi aqui que desembarcaram os ingleses para combater os franceses das Invasões Francesas.
Antes disso, também andaram por aqui os dinossauros. Tem rochas esquisitas. A da terceira foto faz lembrar ossos: de dinossauro?
Passando a mão por aquela pedra, ficou assim e depois muito macia.
Não acho graça nenhuma aos dinossauros. Já aqui disse que só me interesso pelas realizações humanas. E pela beleza, que é sempre uma realização  divina.

sexta-feira, agosto 05, 2011

O elétrico dos Prazeres




Este elétrico, o famoso 28, faz uma carreira muito regular e muito necessária, entre o largo em frente do Cemitério dos Prazeres (reparem no nome) e o largo da Graça, passando perto do Castelo de São Jorge, etc.
Deste lado nada há para ver, a não ser o cemitério, que tem visitas guiadas, percursos assinalados para turistas e um museu, mas poucos têm interesse por este tipo de turismo. Os cemitérios de Lisboa têm nomes estranhos: o dos Prazeres, o da Ajuda, o de Benfica, que faz lembrar o Benfica e o do Alto de São João, esse mais normal, embora o São João faça lembrar a festa do S. João.

Foi algo que também me impressionou muito quando vim morar para Lisboa. Até refiro este no meu livro Imaginália.

Ora acontece que, quando os moradores desta zona esperam apanhar a dita viatura, ela aparece cheia de turistas, felicíssimos porque o bilhete é muito barato. Todos têm bilhete de ida e volta, pelo que o bicho vai a abarrotar desde a saída.
Com algum bom senso, os condutores mandam sair todo o mundo, sendo suposto que têm direito a entrar primeiro os que já estão na paragem. O que não é simples nem pacífico. Excepto para os estrangeiros, que acham tudo maravilhoso e que não podem discutir por desconhecimento da língua.

Em lado nenhum há um transporte tão exótico e tão barato para turistas, já para nem falar dos barcos que atravessam o Tejo...
Não é por acaso que Lisboa está tão bem cotada como cidade de visita. 

domingo, julho 31, 2011

E CÁ ESTÃO ELAS!








Enquanto o Terreiro do Paço esteve em obras, dizia-se, iradamente, que tinham roubado as colunas do cais das colunas. Agora que acabaram as obras, cá estão elas, mais bonitas do que nunca, com duas gaivotas verdadeiras e vivas pousadas em cima e com as antigas inscrições... mas dentro de água.


Agora a água vem até quase à rua, invadindo a escadaria, para deleite dos turistas deste Verão. Incluindo esta turista, que tem os pés a secar ao sol. Um nadinha sujos do chão, talvez um nadinha inchados de terem caminhado Kilómetros por esta bela cidade e marcados pelas sandálias novas (MBT).


Os pés são as personagens principais das viagens. Acho eu. Vocês nunca viram estes dois? Eu já.

sábado, março 12, 2011

Manif 12 de Março: geração à rasca, tias e avós





Já assisti a inúmeras manifs na Avenida da Liberdade e já participei em muitas, mas nunca tinha visto tanta cadela de luxo, roupas de marca, telemóveis topo-de-gama, cameras e etc... 
Enquanto as mães e as tias tirarem da boca para pagar tudo isto, a geração não estará à rasca.

Mas a polícia também era muita. E a multidão, imensa. Com jovens, pais, avós e bisavós. E setores, que faltaram à sua própria manif para irem a esta. Não digo nem aponto um exemplo...
É um acontecimento histórico que irá abrir um precedente e que se vai repetir, com certeza.
Não me interpretem mal, estar lá como eu estive é estar a participar e parece-me importante qualquer forma de luta, embora com este primeiro-ministro não adiante nada, já houve tantos professores na Avenida como hoje havia pessoas de todas as profissões... 
E sempre com a nossa bela Lisboa como pano de fundo.

Mulheres da Bolívia



Acho lindas estas fotos de mulheres da Bolívia, de Pietro Masturzo, que ganhou o World Press Photo. Não com estas fotos, mas uma outra, em que mulheres protestam num terraço de Teerão, no Irão. VER AQUI.

Particularmente interessante o jogo de cores. Por muito bela que seja a realidade, é semple possível embelezá-la.