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sábado, maio 07, 2016

Convento de São Pedro de Alcântara - Bairro Alto - Lisboa













O Convento  São Pedro de Alcântara não está atualmente aberto ao público, mas tem obras de arte interessantíssimas.
É um convento franciscano, que mais recentemente chegou a ser um colégio, um internato de raparigas estudantes para Assistentes Sociais, conheci duas delas...

E da está, em todo o seu oculto esplendor, em pleno Bairro Alto. 

A última imagem, com cruz é um mito de Santo Antônio de Lisboa, que terá traçado com os dedos, a cruz.

A bela imagem do conjunto  escultórico representa o passamento, ou a dormição ( vulgo, a morte) de São Francisco de Assis. Rodeado dos seus discípulos monges.

A imagem 5 é muito interessante, pois mostra São Pedro deAlcântara a ser investido do hábito de monge franciscano (ao centro) e a ver-se a si mesmo a ser investido do hábito de monge franciscano (à esquerda).

sexta-feira, outubro 10, 2014

Podemos sentar-nos aqui






Fotos de Campo de Ourique

O que me impressiona mais na Turquia talvez não sejam os grandes e imponentes monumentos, nem algumas das maiores pedras preciosas do mundo. Talvez tenha sido esta particularidade quotidiana de por todo o lado encontrarmos velhas cadeiras desirmanadas e vários bancos, que escaparam ao lixo para serem utilizadas por quem quiser.

 E agora vejo o mesmo, no bairro de Campo de Ourqique, com a agravante de ter um murinho em frente, que permite juntar-se todo um grupo. À porta de um café, sobretudo quando o café está fechado. 

Juro que a ideia não foi minha, embora eu tenha pena.

sábado, junho 07, 2014

Lisboa: santos populares







"De uma tristeza arrepiada nos dias de chuva" Lisboa, Eça de Queirós. Foto da Nadinha


Lisboa, sábado do primeiro dia das festas populares anda no ar um cheiro a sardinha assada, ouvem-se músicas ordinárias em todas as equinas e nas casas, um fumo espesso sai dos assadores. O aroma do manjerico atenua ou acentua o cheiro a cozinhado, não se percebe bem, o manjericão não faz parte do assado.
Lisboa cheira. Cheirar, cheira. Lisboa faz barulho. Música? Dança-se. Um cheio a suor, a peixe a ervas aromáticas, a castanhas assadas e a fumo.

A música brasileira invade a cidade com os atabales no entardecer. Cai a noite. 
Cai o pano sobre uma cidade febril. Triste.

Falsamente alegre.


domingo, junho 01, 2014

Muitos estrangeiros consideram que existem 20 motivos para deixar tudo e vir para Portugal


(Imagem: fotografia da travessa de porcelana da Vista Alegre: Lisboa)

Talvez a saída da crise esteja no turismo. Pelo menos, uma parte da saída.

20 MOTIVOS PARA DEJARLO TODO E IRTE A PORTUGAL

(um deles é o café, outro é o chocolate, heranças coloniais, ao que parece).

sábado, maio 24, 2014

Quem vai ganhar hoje? Talvez os Espanhóis?












Lisboa está inundada de espanhóis que vieram à final da Liga dos Campeões, entre duas equipas de Madrid.

Que pensarão disto os catalães, que odeiam o Real Madrid e se recusam, muitos deles afalar espanhol? Serão pela outra equipa de Madrid, de que não sei o nome? Pouco provável.

Acho que vão ganhar os espanhóis, mas os lisboetas também.
Em primeiro lugar, ganhamos todos em publicidade a Lisboa. 
Depois, esta enchente vem cá deixar muito dinheiro, com hotéis a levarem 3000 Euros por noite e casas particulares a serem alugadas. 

Obrigada, Nuestros Hermanos.
Lisboa agradece.

Mais tarde, digo:

- Vi o jogo e adorei: 

- GANHÁMOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


quarta-feira, março 19, 2014

A BELEZA DO MUNDO: Corrida na Ponte 25 de Abril (Meia e Mini- Maratona) 2014







Alguns de vocês talvez me perguntem assim:
- Nadinha, por que vai você a estas coisas da Corrida na Ponte e outras que tais?
- Para poder apreciar a Beleza do Mundo, claro!!!!!!!!!!!!!!!!


As paisagens em cima da ponte são de tirar a respiração. Como quando nos esquecemos de respirar, devido à excessiva beleza!

Uma ex-amiga disse-me uma vez, ao atravessarmos a ponte de automóvel, que Lisboa só é bela por acaso. Sim, é bela, mas por acaso.

Essa criatura já não é minha amiga. Claro.


terça-feira, março 04, 2014

Lisboa Antiga - Cidades Invisíveis




Como já qui disse, Lisboa antiga é uma cidade invisível. Mas há quem tente torná-la visível, em pequenos fragmentos. 


Marina Tavares Dias, escritora, tem um arquivo de imagens (muitas delas fotográficas) da Lisboa antiga que partilha no Facebook e no blogue Lisboa Desaparecida.



Este acervo poderá ser muito útil, se disponibilizado urbi et orbi, na net e num museu. Para o colocar na net é necessário muito trabalho. ou seja, dinheiro, que o Estado não dá, nem a Câmara de Lisboa.



Podemos ajudar dando algum dinheiro, ou indo ao blog e clicando nos patrocinadores, como se vê 





A foto acima pertence a esse espólio: "Marinheiro Fadista"

domingo, fevereiro 09, 2014

Cidades Invisíveis: Lisboa no Passado






O passado é normalmente invisível.

Já vimos que os perus iam diretamente ao consumidor lisboeta pelo seu pé, ou seja, pelas suas patas.
Também as vacas lhe iam levar o leite pelo seu pé.
E nos chafarizes, ou mesmo nas fontinhas como esta, bebiam cavalos, burros e homens. (Bebedouro, Praça do Comércio, Lisboa, 1912. Fotos: Joshua Benoliel, in Arquivo Fotográfico da C.M.L..)

domingo, janeiro 19, 2014

Lisboa: entardecer de inverno







O navio é o Saga Ruby, que foi impedido de prosseguir viagem devido às condições atmosféricas e ao estado do mar, enquanto o navio Funchal nem conseguia chegar a Lisboa, tendo tentado, sem o conseguir, aportar a Portimão. Isto passou-se há 15 dias.
O gatinho tem tanto medo das pessoas, das máquinas fotográficas e da fotógrafa, que até fecha os olhos de meiguice. Ao lado dos vasos que mobilam a rua.

quinta-feira, janeiro 09, 2014

Você sabe quem é a criatura que dá nome à sua rua?

Rua Ferreira Borges, Mercado Ferreira Borges, Escola Ferreira Borges. Sabem quem é esta criatura, Ferreira Borges? É necessário renomear as ruas e os sítios das nossas cidades.

Muitas das nossas ruas têm nomes que eram importantes há cerca de 100 anos, como hoje existem nomes importantes nas revistas Caras e VIP. Hoje, toda a gente sabe onde fica determinada rua, mas ninguém sabe quem é a criatura que lhe deu o nome.

No Porto, quem não sabe o que é o Mercado Ferreira Borges? E em Lisboa, muitos estudaram ou trabalharam na Escola Secundária Ferreira Borges e conhecem bem a Rua Ferreira Borges. Hoje, a Escola Ferreira Borges já não existe. Fundiu-se com a escola Rainha Dona Amélia. A própria Rainha Dona Amélia é uma figura pouco relevante da nossa história, a que os americanos chamariam "looser" :)
E quem sabe quem foi essa criatura, Ferreira Borges? Resposta: foi um jurista da 1ª República, que escreveu o primeiro código comercial português. Decalcado, evidentemente, do código comercial francês e muito diferente do inglês.
Aliás, os nossos códigos de leis têm muito que se lhes diga. Como quando uma corveta portuguesa capturou piratas mas teve de os libertar, porque a lei portuguesa não contempla a pirataria, considerando-a coisa do passado remoto. Ou como quando um "crime" informático não existe, ou não existia há uns anos, por não estar nos códigos de leis, que não previam modernices.
A justiça anglo-saxónica vai pelos princípios e nunca tem destes entraves.

Vamos ter uma Avenida Eusébio? Muito bem. E alguém sabe onde ficam as ruas Sophia de Mello Breyner ( não existe em Lisboa) , Rua Natália Correia, um beco, Rua José Saramago, Rua Eça de Queirós, Rua Camilo Castelo Branco, Rua Cesário Verde, um dos poetas de Lisboa...

Você sabe quem é a criatura que dá nome à sua rua?

Já morei, em Lisboa, nas ruas: Engenheiro António Maria Avelar (um beco giríssimo, um nome tão grande, uma rua tão pequena...) General Pimenta de Castro...  não me lembro das outras, mas depois digo.





segunda-feira, janeiro 06, 2014

O Bairro do Castelo e o Café do Elétrico 28














Tudo isto fica no mesmo sítio.
Um café que imita o elétrico 28 e que se chama Elétrico 28, a igreja de Santa Cruz do Castelo com aquela imagem à entrada, esta muralha do Castelo e entrada para o mesmo, aquelas casas e o gatinho que se deixa fotografar de olhos fechados, sem qualquer receio, embora não se deixe tocar.

Para chegar lá é necessário passar por um sítio que parece privado e não é. a entrada para um restaurante com plantas, com um arco por cima.

Para quem não sabe, o elétrico 28 é o elétrico mítico de Lisboa, ainda antigo, que atravessa o centro histórico da cidade. Há outras referências a ele neste blogue.

domingo, novembro 10, 2013

Arco do Carvalhão








Este é o Arco do Carvalhão. Chama-se assim, porque as terras em volta pertenceram ao Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo *, por alcunha do povo, "O Carvalhão". Ao lado, um espaço verde, sem acessos.

Vê-se uma parte do Aqueduto das Águas Livres, grande obra de engenharia e arquitetura, construída no reinado anterior (de D. João V), e duas fontes que tiram a água diretamente do aqueduto. A maior talvez seja mesmo um chafariz de cavalos.

Estas fontes não mereceriam uma reparaçãozinha e uma placazinha a situá-las no tempo e na função?

(* Obrigada ao Amílcar, eu tinha chamado Silva ao Marquês de Pombal. Por engano e porque os Silvas é que são importantes agora.)


segunda-feira, setembro 23, 2013

Da minha pobre janela








O tanto que se vê da minha janela: o universo, quase todo, e em contínua mutação,
A beleza do mundo, o espetáculo do tempo, tudo a entrar pela minha casa e pela minha alma adentro.
Nem é possível fugir: é tudo demasiado belo.

E eu que viajei para outras paragens, à procura doutras cores... outros sons, outros sabores...