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terça-feira, julho 21, 2009

Sugestão de férias no mar

Como todos vocês sabem, não gosto de praia, mas sou passada dos carretos pelo mar e por tudo o que sejam navegações.

Este ano há um cruzeiro da Pullmantur, chamado Jóias do Atlântico, que parte de Lisboa, num navio óptimo. Vai muita gente. Não é demasiado caro, dada a qualidade. Não digo que seja barato. Eu vou e uma pessoa, visistante deste blogue, também vai, a 16 de Agosto.

Aquilo é como passarmos uma semana numa pequena aldeia, morando em casas separadas: encontramo-nos quando queremos, separamo-nos quando queremos. Ou em Marrocos, ou em Lanzarote. Mas se houver algo que desejem esconder de todo o mundo, é melhor não irem.

Se quiserem ir, já sabem, é escolher essa data. Talvez haja promoções last minut. E lá vamos pelo mar fora.

Digo isto aqui, porque às vezes há pessoas que não vão a lado nenhum por não encontrarem companhia: a companhia existe mas quer ir para outro sítio, a companhia existe mas é uma praga, a companhia nem existe, são todos umas pragas... nos cruzeiros vê-se muita gente sozinha.
Enfim, quando chegarem lá, procurem a Nadinha, ou enviem uma mensagem para aqui. Nos navios há Internet quando estão perto da terra.
Enfim, até hoje ainda não me apareceu aqui nenhum doido insuportável... apareceram só malucos simpáticos... LOL

domingo, dezembro 14, 2008

Ai os piratas!

Quando eu comecei a navegar, comecei a ter, como digo no princípio deste blogue, um problema e um receio que nunca tinha tido: os tubarões.

Mas ainda nem imaginava este, talvez mais premente e ameaçador: os piratas.

Vocês já imaginaram piratas neste tempo? Eu pensava que nem existiam...

Ainda por cima, gosto daquele filme "Piratas das Caraíbas" e do Jack Sparrow.

A imagem é da polícia marítima indiana a capturar piratas na Somália, estava no msn.com

http://www.msnbc.msn.com/id/28209525/?GT=43001


Na minha terra, no norte, a palavra pirata significa avarento, egoísta e mau, tudo junto.

quinta-feira, junho 19, 2008

Novo 'ferry-boat' liga Portimão ao Funchal

Atualização deste post, feita em 29 Janeiro de 2012:
Como se vê AQUI (clicar por cima), o ferry deixou de existir por esta data.

Atualização em Setembro 3013


Burocracia impediu regresso do Armas



Mantenho, abaixo, o post existente anteriormente, feito em 19 / 6/ 2008 e que teve muitos visitantes.



Novo 'ferry-boat' liga Portimão ao Funchal
Ver também aqui, no sítio do armador

Aqui está uma notícia maravilhosa para quem gosta de navegar e não menos importante para quem não se interessa por isso.

Será agora possível viajar de ferry, ou numa poltrona ou num camarote com cama, até às Canárias ou até à Ilha da Madeira ou aos dois sítios, por um preço muito acessível.


Temos um mar imenso mas não o temos usado...

P.S.: A Maria mandou-me mais este link

http://farinha-ferry.blogspot.com/2008/06/barco-vapor.html

segunda-feira, outubro 22, 2007

Navio Amistad


Posted by Picasa
Com um Dia de sol esplendoroso, como se fosse o pino do Verão, fui ver o Navio Amistad que está fundeado em Lisboa, no Cais da Rocha do Conde de Óbidos।
Trata-se da réplica do "clipper" com o mesmo nome que, cerca de 1840, fazia a viagem Cuba Nova Iorque carregada de escravos africanos e mercadorias, sendo já nessa época proibida a importação de escravos de África. Durante a viagem os cativos revoltara-se, tomaram o comando do barco, tendo sido presos em Nova Iorque e posteriormente absolvidos, tendo regressado à Serra Leoa.
receio que o blogger me esteja a pregar partidas e por isso escrevo mais depois.

sexta-feira, setembro 28, 2007

domingo, setembro 02, 2007

Navegar é preciso, mas não é necessário

Você já alguma vez pensou na incrível qualidade que tem a sua cama de não se mexer nunca? E até mesmo o seu quarto e a casa onde mora, nunca oscilam para cima e para baixo, nem para a direita nem para a esquerda, melhor ainda, nunca oscilam ao mesmo tempo para cima e para baixo, e para a direita e para a esquerda.

Já pensou que debaixo da sua cama não nadam tubarões nem baleias nem mesmo espiam polvos nem lulas? Nem se estendem dez quilómetros de água?

-Não, Nadinha, nunca pensei nisso.

Bem, nesse caso, sou obrigada a concluir que você nunca navegou e nunca dormiu no alto-mar.
Tenho pena de si. Não sabe apreciar o que tem.

Eu, desde a última viagem por mar, acho a minha cama tão maravilhosa!
Estou a pensar leiloá-la.(Não devemos apegar-nos aos bens materiais).

quinta-feira, maio 31, 2007

Navegar é preciso, viver não é preciso

Partilho agora aqui uma das minhas frases preferidas. É anónima, ao que parece, e serve de epígrafe à Mensagem de Fernando Pessoa.




"Navegar é preciso, viver não é preciso"


Tem vindo aqui muita gente à procura do significado ou sentido desta frase, que julgam ser de Camões, pois é frequente confundir a poesia da "Mensagem" de Fernando Pessoa com a de Camões em " Os Lusíadas". Isto deve-se ao facto de Pessoa ter querido tratar, de forma moderna, os mesmos temas e assuntos que Camões tratou nessa obra, até porque Pessoa não apreciava Camões. Até porque julgava ser ele mesmo o supra-Camões.


Creio que o sentido da frase é este: não importa mesmo nada a vida que viveu aquele português que embarcou para os Descobrimentos, naufragou e morreu, ou regressou, casou, procriou e morreu... tudo isso é vulgar e inútil. O importante é que essas pessoas "navegaram", ou seja, metaforicamente, fizeram obra de que a humanidade se pode orgulhar.
Devemos, segundo esta ideia, preocupar-nos em "Navegar" e não em viver: Navegar é Preciso Viver não é Preciso.
Também tem outro sentido: navegar é algo que se faz com exactidão, com mapas e instrumentos, viver é algo que se faz por improviso...


Conseguir dizer tudo isto e muito mais numa frase que ainda por cima não assume como sua... é obra: É navegação sem terra à vista do nosso caro amigo Fernando.


Ainda mais recentemente, descubro esta autoria da frase, que me parece legítima: a frase é da autoria de Pompeu, general romano: "Navigare necesse; vivere non est necesse" -no original em latim. A frase será então de Pompeu, general romano (106-48 aC.), dita aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra. (cf. Plutarco, in Vida de Pompeu). Ver comentário de João Paulo Cabrera.
Dado que Pessoa atribui a frase a navegantes antigos, parece-me que se refere aos antigos romanos. Quanto a ser de Camões, eu afirmo terminantemente que não é.


3 de Julho 2009: Só agora descobri a possível origem desta confusão: vi pela primeira vez o filme Nemo. Vi-o com legendas em português do Brasil. A certa altura, um dos peixes disse esta mesma frase e atribuiu-a a Camões. Não creio que exista no original... Que dizem vocês?
Eu digo que vieram aqui pessoas através de pesquisas que incluíam o peixe Nemo, o que me parecia incompreensível. Aliás, este é um dos posts mais visitados deste blogue. Juntamente com um que tem fotos do navio Santíssima Trinidad.




Ver aqui o texto integral, que pode funcionar como introdução à obra Mensagem


30 Outubro 2010: Já agora, acabo de descobrir que este post é citado num interessante site brasileiro, 


Tentei colocar lá um comentário, mas não consegui, pois para isso deveria registar-me e não consegui fazer isso bem... Deixo aqui o comment que havia escrito.


Agradeço as referências feitas aqui ao meu blogue  (http://terraimunda.blogspot.com/) e ao esclarecimento que dou sobre essa frase. No contexto da obra de Pessoa, também me parece que é mais de valorizar a ideia de que viver não é importante (necessário). Não deixa de ser curioso, também, que esta frase tão apreciada de Pessoa não seja realmente sua... tem a ver com as máscaras. E muitos até pensam que é de Camões... o que, seguramente, lhe teria desagradado. Pessoa não apreciava Camões. O "Imperador da Língua Portuguesa", para ele, seria o Padre António Vieira. O que vos deve agradar a vocês, pois o padre era meio brasileiro e amava o Brasil (cá em Portugal, chamamos brasileiros aos portugueses que vivem no Brasil).


Clicar Aqui

terça-feira, fevereiro 28, 2006

O mundo


Como devia ser feio o mundo há uns séculos atrás. Feio, nojento, imundo.
Mas o mar ainda devia ser mais puro e talvez fosse considerado mais belo.
As pessoas razoavelmente inteligentes talvez já tenham entendido que este blog é a respeito da realidade.
Fora os que pensaram que eu era a Nandinha (quem é a Nandinha?) Que nick mais arcaico!


Esta é a ilha de Capri, talvez a paisagem mais maravilhosa do Mediterrâneo.
Quem quiser saber mais sobre ela, poderá ler o espantoso livro O Livro de S. Michele de Axel Munthe. O tio Munthe era um médico sueco que descobriu as maravilhas desta ilha e o seu passado, ligado ao romano Tibério, que persistia em tudo e também na memória dos autóctones, que falavam vagamente dum tal Timbérnio e que acreditavam mais em Santo António, o nosso Santo António, do que em Cristo.
A procurar num alfarrabista ou numa biblioteca e a ler com calma...
É da Editora Livros do Brasil.