Acho, no mínimo, surpreendente que uma menina de 14 anos escreva sobre a Ministra da Educação o que vocês podem ler em 30-10-06, em
http://sentencas.blogspot.com
Mas agora, em 2009, o blogue chama-se
http://borboleteia-se.blogspot.com
Não a conheço pessoalmente, encontrei-a a navegar à deriva num dos meus blogs.
Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
terça-feira, novembro 07, 2006
Montes e Vales e etc.
Vivi algum tempo na pequena terra em que nasci. Experimentei, nessa época, uma terrível sensação de exílio. Foi pouco tempo, mas pareceu-me uma eternidade.
Agora acho graça a encontrar na net, em muitos blogs, essa mesma impressão de estar deslocado no espaço e talvez também no tempo.
Gosto desses blogs. Talvez os meus tenham algo disso. Mas há uma diferença.
Nessa época, estar numa terra pequena era, realmente, estar atrás dos montes e dos vales, sem contacto com o exterior dali.
Agora é possível estar numa terra qualquer, em contacto com qualquer outra. E ser entendido.
E ter o sentimento de ser igual, ou parecido, ou semelhante, ou de poder ser entendido. Ou de poder ter sido entendido.
Mas às vezes, ao passar numa terra isolada de todas as outras, em portugal ou no estrangeiro, e ao ver uma casinha ou uma cabanita, sinto o intenso e estranho desejo de ir viver para lá. Talvez para sempre. Talvez eu ande a escolher o lugar da minha próxima reencarnação.
Vocês não acham que deve ser possível ser feliz, muito longe de tudo?
Talvez seja possível apenas ser e sentir o ser, sem se pensar em ser feliz. Existir.
Agora acho graça a encontrar na net, em muitos blogs, essa mesma impressão de estar deslocado no espaço e talvez também no tempo.
Gosto desses blogs. Talvez os meus tenham algo disso. Mas há uma diferença.
Nessa época, estar numa terra pequena era, realmente, estar atrás dos montes e dos vales, sem contacto com o exterior dali.
Agora é possível estar numa terra qualquer, em contacto com qualquer outra. E ser entendido.
E ter o sentimento de ser igual, ou parecido, ou semelhante, ou de poder ser entendido. Ou de poder ter sido entendido.
Mas às vezes, ao passar numa terra isolada de todas as outras, em portugal ou no estrangeiro, e ao ver uma casinha ou uma cabanita, sinto o intenso e estranho desejo de ir viver para lá. Talvez para sempre. Talvez eu ande a escolher o lugar da minha próxima reencarnação.
Vocês não acham que deve ser possível ser feliz, muito longe de tudo?
Talvez seja possível apenas ser e sentir o ser, sem se pensar em ser feliz. Existir.
segunda-feira, novembro 06, 2006
Shiatsu V (Ver cenas dos capítulos anteriores)
- Ó Sancho, tu estás outra vez todo escaqueirado, todo esbodegado, todo arranhado. Foi o Mem?
- Não, foram os mouros.
- Ah, até que enfim. Costuma ser sempre fogo amigo, ou seja, o Mem.
- Porque é que as mulheres não gostam do Mem?
- Porque ele é um trapalhão e dá cabo de vocês…
- Fica a saber que o Mem é um dos nossos melhores guerreiros!
- Contra vocês!
- E além disso, é o que bebe mais! Aguenta como um cavalo.
- Ai ele bebe assim?
- Ele é muito raro ficar em coma alcoólico...
- Enfim, isso de lutar contra os mouros é uma coisa um bocado antiga… nunca percebi.
- Nós lutamos contra os mouros porque eles não acreditam em Deus!
- Nem eu!
- Tu não acreditas em Deus?
- Eu não. E tu, acreditas?
- Sei lá! Nunca pensei nisso.
- Então pensa.
- Está bem!
- Já estás a pensar? Estás a ouvir? Ouves? Ele, logo que começa a pensar, começa logo a ressonar!
- O meu também é assim.
- O teu? Qual deles?
- O Mem.
- Ah! Eles são parecidos.
Estado da Nação
Já vi que os fregueses deste blog gostam particularmente de uns textos a que dei o nome Estado da Nação, uns no presente e outro no futuro. Também há um do passado, a que chamei Shiatsu, por ser um método de massagem anti´quíantiquíquíssimo, põe antiquíssimo nisso.
Também já vi que os fregueses deste blog Terra Imunda fogem da poesia como o diabo da cruz, embora a poesia seja uma das minhas paixões.
Quanto à despenalização do aborto, obviamente, por uma questão de coerência, só posso ser a favor.
Mas, uma vitória do sim será uma vitória do PS.
Da última vez que houve este referendo, esqueci-me de votar, até que uma amiga me lembrou... desta vez, acho que me vou esquecer mesmo...
E aí vai o Estado da Nação no passado, "Shiatsu".
Também já vi que os fregueses deste blog Terra Imunda fogem da poesia como o diabo da cruz, embora a poesia seja uma das minhas paixões.
Quanto à despenalização do aborto, obviamente, por uma questão de coerência, só posso ser a favor.
Mas, uma vitória do sim será uma vitória do PS.
Da última vez que houve este referendo, esqueci-me de votar, até que uma amiga me lembrou... desta vez, acho que me vou esquecer mesmo...
E aí vai o Estado da Nação no passado, "Shiatsu".
quarta-feira, novembro 01, 2006
Todos Os Santos
É claro que uma budista não praticante, e muito menos crente, como eu, quero dizer...
bem, uma budista não praticante nem crente como eu (se tivesse fé era católica, claro)...
Enfim, é claro que uma pessoa assim não frequenta os cemitérios.
Julgo que deve existir, talvez exista, não sei, reencarnação. Era giro e parece lógico, não acham?
Enfim, para variar, fui às Amoreiras. Pareceu-me que há muita gente que pensa como eu, pois havia lá montes de pessoas, mais do que o usual num dia de sol. E de calor extemporâneo.
Se querem saber a minha verdadeira opinião, vejam o meu outro blog.
bem, uma budista não praticante nem crente como eu (se tivesse fé era católica, claro)...
Enfim, é claro que uma pessoa assim não frequenta os cemitérios.
Julgo que deve existir, talvez exista, não sei, reencarnação. Era giro e parece lógico, não acham?
Enfim, para variar, fui às Amoreiras. Pareceu-me que há muita gente que pensa como eu, pois havia lá montes de pessoas, mais do que o usual num dia de sol. E de calor extemporâneo.
Se querem saber a minha verdadeira opinião, vejam o meu outro blog.
segunda-feira, outubro 30, 2006
O Estado da Nação O Futuro Parte I
O Futuro: talvez 2015
- Ó querida, o que estás tu aqui a fazer, ao relento?
- Estou à espera que a carrinha dos velhos me venha buscar para ir trabalhar.
- Tu, trabalhar? Tu, desde que tiveste aquela trombose…
- Pois, eu tenho que picar o ponto às 8horas e um quarto e tenho que despicar o ponto às… o quê?
- Mas hoje é domingo!
- Ai hoje é domingo? E a gente não tem que trabalhar ao domingo?
- Agora trabalha-se ao domingo?
- Chama a rapariga e pergunta-lhe!
- Como é que ela se chama?
- Sei lá. É aquela que costuma ter na mão um guarda-chuva.
- Ó querida, está a chover. Toda a gente costuma ter na mão… Ó rapariga! Venha cá!
- Diga?
- Hoje que dia é?
- Hoje é sexta-feira.
- Vês? Tenho que ir trabalhar!
- Não, hoje é feriado!
- Feriado de quê?
- É o referendo do aborto.
- Outra vez?
- Pois, umas vezes o resultado foi não, outras vezes foi sim, mas ganhou sempre a abstenção. Esperemos que desta vez… seja concludente... para ver se não se fala mais desta... desta coisa, digamos assim...
- Mas... e não é obrigatório trabalhar aos feriados?
Autora do texto: Nadinha, pseudo-heterónima de
domingo, outubro 29, 2006
Para que serve
Houve alguém do Brasil que veio parar a este blog, fazendo uma pesquisa no Google: perguntava, exactamente, "para que serve um ancinho?".
Curiosamente, há um post deste blog que responde com muita clareza a essa pergunta. Chama-se "O Ancinho". É engraçado, não acham?
Curiosamente, há um post deste blog que responde com muita clareza a essa pergunta. Chama-se "O Ancinho". É engraçado, não acham?
Contos populares: O Ancinho
Decadentismo
Vi há bocado uma mulher que vejo muitas vezes: magérrima, vestida de escuro quase preto, parece que vai cair para o lado morta. Quando eu fumava (muito), identificava-me com ela, era magérrima e vestia-me quase de preto, enfim: tínhamos um ar civilizado e decadente.
Agora, que deixei de fumar e me dedico ao desporto, pareço uma camponesa demasiado saudável. Acho que esta não sou eu.
Agora, que deixei de fumar e me dedico ao desporto, pareço uma camponesa demasiado saudável. Acho que esta não sou eu.
sábado, outubro 28, 2006
Terra Imunda: Fora, Fuera, Dehors
http://www.triplov.com/teatro/Escola-de-Mulheres/Fora/index.htm
Este é o link para a peça.
Este é o link para a peça.
Fora, Fuera, Dehors
Fui ontem à estreia da peça da Isabel Medina e Escola de Mulheres "Fora, Fuera, Dehors".
É necesário falar sobre este tema: o modo como os imigrantes são marginalizados e perseguidos na Europa, de forma absolutamente hipócrita. A voz doce da Isabel, dizendo coisas terríveis, é disso um bom retrato.
A doçura da Europa civilizada, perseguindo a tiro os que aqui chegam, vindos em barcos em que morrem de sede, de fome, ou de naufrágio.
Nós, que tanto criticamos os americanos e que, de qualquer maneira, nem gostamos de polícias...
Creio que esta peça é uma co-produção internacional, mas disso se falará. hoje ainda não veio no Expresso...
A ver, a não perder!
É necesário falar sobre este tema: o modo como os imigrantes são marginalizados e perseguidos na Europa, de forma absolutamente hipócrita. A voz doce da Isabel, dizendo coisas terríveis, é disso um bom retrato.
A doçura da Europa civilizada, perseguindo a tiro os que aqui chegam, vindos em barcos em que morrem de sede, de fome, ou de naufrágio.
Nós, que tanto criticamos os americanos e que, de qualquer maneira, nem gostamos de polícias...
Creio que esta peça é uma co-produção internacional, mas disso se falará. hoje ainda não veio no Expresso...
A ver, a não perder!
Fim de Semana Fora
Desde que cheguei a Lisboa que ando a decidir passar um fim de semana fora, à beira-mar, por exemplo.
Então, vou ver ao http://www.expedia.com que é um sítio muito bom para marcar hotéis por metade do preço 8não estou a brincar), mas arranjo sempre um pretexto qualquer, e agora, às 5h da tarde de sábado, digo com os meus botões:
-Ai que bom, vou passar o fim-de-semana a Lisboa!!!
Ontem tive um bom pretexto. Ver cenas dos próximos capítulos...
Então, vou ver ao http://www.expedia.com que é um sítio muito bom para marcar hotéis por metade do preço 8não estou a brincar), mas arranjo sempre um pretexto qualquer, e agora, às 5h da tarde de sábado, digo com os meus botões:
-Ai que bom, vou passar o fim-de-semana a Lisboa!!!
Ontem tive um bom pretexto. Ver cenas dos próximos capítulos...
terça-feira, outubro 24, 2006
Esgoto
Homenzinhos Mayas
Eu às vezes morro de medo, como toda a gente.
Sobretudo quando me ponho a imaginar isto e aquilo, vocês já viram que eu tenho imaginação, julgo eu. O não ter medo é mais fácil a quem é desprovido de imaginação.
Mas agora descobri uma receita. Um modo de não ter medo de noite.
Compram-se na loja chinesa uns bonecos minúsculos, seis, e colocam-se debaixo da almofada da cama. Em caso de insónia u de pesadelos, conversa-se com eles. Há quem converse com os cães e os gatos...
Como isto é uma resposta a uma pergunta que me foi feita, ainda não disponho de fotografias, mas, por exemplo, isto vende-se na loja chinesa da Rua Luís de Camões, em dois formatos: um é uma saquinha para colocar debaixo do travesseiro, a outra uma caixinha com 4 bonecos. Tenciono oferecer pelo menos um boneco às minhas pessoas conhecidas, seja no Nata... talvez ofereça em fotografia, se conseguir, a todos Vocês.
Mas não julgo que seja difícil encontrar isto.
Verdadeiros remédios para o medo, creio que não sei... enfim...
Grace
Sobretudo quando me ponho a imaginar isto e aquilo, vocês já viram que eu tenho imaginação, julgo eu. O não ter medo é mais fácil a quem é desprovido de imaginação.
Mas agora descobri uma receita. Um modo de não ter medo de noite.
Compram-se na loja chinesa uns bonecos minúsculos, seis, e colocam-se debaixo da almofada da cama. Em caso de insónia u de pesadelos, conversa-se com eles. Há quem converse com os cães e os gatos...
Como isto é uma resposta a uma pergunta que me foi feita, ainda não disponho de fotografias, mas, por exemplo, isto vende-se na loja chinesa da Rua Luís de Camões, em dois formatos: um é uma saquinha para colocar debaixo do travesseiro, a outra uma caixinha com 4 bonecos. Tenciono oferecer pelo menos um boneco às minhas pessoas conhecidas, seja no Nata... talvez ofereça em fotografia, se conseguir, a todos Vocês.
Mas não julgo que seja difícil encontrar isto.
Verdadeiros remédios para o medo, creio que não sei... enfim...
Grace
sábado, outubro 21, 2006
Ai que bom!
Eu gosto muito da mudança e agora a minha vida vai mudar!
Vou ganhar muito menos, vou pagar mais impostos, quando estiver doente, vou ser obrigada a levantar-me da cama para ir a um centro de saúde repleto com uma fila imunda, a abarrotar de vírus e de bactérias.
Vou reformar-me muito mais tarde do que seria de esperar e, nessa época, juro que vou ganhar muito menos do que ganham hoje os reformados e sem direito a aumentos.
Presumo que vêm aí outras mudanças, pelo menos é o que diz o tarô!
Mas agora já posso fazer um aborto!
Ai que bom! Ciao, filhas, vou curtir!
Falando a sério, se a seguir ao 25 de Abril não se conseguiu a liberalização do aborto, nem com a Natália Correia a descobrir a careca a todo o mundo e a fazer rir o país, acham que é agora que um referendo vai mudar tudo???
Vou ganhar muito menos, vou pagar mais impostos, quando estiver doente, vou ser obrigada a levantar-me da cama para ir a um centro de saúde repleto com uma fila imunda, a abarrotar de vírus e de bactérias.
Vou reformar-me muito mais tarde do que seria de esperar e, nessa época, juro que vou ganhar muito menos do que ganham hoje os reformados e sem direito a aumentos.
Presumo que vêm aí outras mudanças, pelo menos é o que diz o tarô!
Mas agora já posso fazer um aborto!
Ai que bom! Ciao, filhas, vou curtir!
Falando a sério, se a seguir ao 25 de Abril não se conseguiu a liberalização do aborto, nem com a Natália Correia a descobrir a careca a todo o mundo e a fazer rir o país, acham que é agora que um referendo vai mudar tudo???
quinta-feira, outubro 19, 2006
Markting para pedintes Part II - Só para sorrir um nadinha...
- Do you speak English?
- Yes.
- Please, give me 5 Euros.
- What?
- I have problems…
- I see… ó filho, se precisa de dinheiro, vá trabalhar!
- Trabalhar para onde? Para as obras???!
Esta conversa é frequente à beira-mar: comboios da linha, docas… coitados dos estrangeiros verdadeiros, que qualquer dia não encontram quem lhes dê conversa…
Trabalhar nas obras atira os parentes para a lama, pedir é outra coisa. Não suja as mãos.
Eles até sabem dizer algumas frases em inglês…
- Yes.
- Please, give me 5 Euros.
- What?
- I have problems…
- I see… ó filho, se precisa de dinheiro, vá trabalhar!
- Trabalhar para onde? Para as obras???!
Esta conversa é frequente à beira-mar: comboios da linha, docas… coitados dos estrangeiros verdadeiros, que qualquer dia não encontram quem lhes dê conversa…
Trabalhar nas obras atira os parentes para a lama, pedir é outra coisa. Não suja as mãos.
Eles até sabem dizer algumas frases em inglês…
Exposição Amor-te
Tive medo de ter medo de ver esta exposição, da qual decerto já ouviram falar. São fotografias e depoimentos de doentes em fase terminal e fotografias das mesmas pessoas depois de mortas.
Na minha idade já nada nos influencia para sempre, creio eu, mas é uma experiência-limite que não se pode esquecer. E nem tive medo.
Está na Mãe D'Água, o que também contribui para a estranheza desta mostra, por se tratar de um espaço altamente improvável.
É também interessante observar as expressões e as reacções dos visitantes, que se sentem quase todos possuídos pelo desejo de escrever, pelo que os comentários do livro dos comentários não são menos surpreendentes, alguns até muito extensos.
Sorri algumas vezes e gostei muito de alguns depoimentos e de todas as fotografias.
É um caso evidente de situação em que o observador influencia o observado, pois esta atenção que foi dada aos doentes conferiu-lhes uma dignidade, talvez inédita para alguns. E também era essa uma das intenções.
Só a propósito, creio que li em tempos uma peça de teatro com o mesmo título, escrito por uma portuguesa pouco conhecida.
O que escrevi no livro de comentários foi que quase todos os mortos apresentam uma expressão muito serena, que raramente se encontra nos vivos.
Na minha idade já nada nos influencia para sempre, creio eu, mas é uma experiência-limite que não se pode esquecer. E nem tive medo.
Está na Mãe D'Água, o que também contribui para a estranheza desta mostra, por se tratar de um espaço altamente improvável.
É também interessante observar as expressões e as reacções dos visitantes, que se sentem quase todos possuídos pelo desejo de escrever, pelo que os comentários do livro dos comentários não são menos surpreendentes, alguns até muito extensos.
Sorri algumas vezes e gostei muito de alguns depoimentos e de todas as fotografias.
É um caso evidente de situação em que o observador influencia o observado, pois esta atenção que foi dada aos doentes conferiu-lhes uma dignidade, talvez inédita para alguns. E também era essa uma das intenções.
Só a propósito, creio que li em tempos uma peça de teatro com o mesmo título, escrito por uma portuguesa pouco conhecida.
O que escrevi no livro de comentários foi que quase todos os mortos apresentam uma expressão muito serena, que raramente se encontra nos vivos.
segunda-feira, outubro 16, 2006
Ministra da Assim Chamada Educação
Esta Ministra da Assim Chamada Educação deveria ter recebido o prémio Nobel da Paz!
Pela primeira vez, os professores baldas, os assim-assim, os chatos mas esforçados e os realmente bons irão, graças a ela, descansar em paz, pelo menos amanhã e depois. Esperemos que não seja para sempre, pois, neste país, as coisas têm tendência a eternizarem-se.
Pela primeira vez, os professores baldas, os assim-assim, os chatos mas esforçados e os realmente bons irão, graças a ela, descansar em paz, pelo menos amanhã e depois. Esperemos que não seja para sempre, pois, neste país, as coisas têm tendência a eternizarem-se.
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