segunda-feira, junho 16, 2008

Santo António de Lisboa (Continuação e Fim)


Mais pormenores da procissão do Santo António de Lisboa, ao passar na zona da Graça-Castelo. É curiosa aquela imagem à janela, onde normalmente se colocam colchas para enfeitar, aqui e em todo o país. Não parece ser uma colcha, mas é uma imagem "naive" e as suas possuidoras estavam visivelmente orgulhosas dela, embora isso não se veja nesta foto. Gostava que elas a vissem aqui...
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(Para ver, neste blogue, mais reportagens fotográficas, feitas noutros anos, sobre o Santo António De Lisboa, clicar aqui embaixo, no link  Santo António De Lisboa)

domingo, junho 15, 2008

Santo António de Lisboa (Continuação)




A procissão do Santo António de Lisboa (e de Pádua)(padroeiro de Lisboa e dos namorados) é muito longa. Os anjinhos têm que ser levados ao colo, quando os há. Pelo caminho passam em várias igrejas e capelas e vão trazendo as imagens do patrono desses sítios.


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(Para ver, neste blogue, mais reportagens fotográficas, feitas noutros anos, sobre o Santo António De Lisboa, clicar aqui embaixo, no link  Santo António De Lisboa)

sábado, junho 14, 2008

Santo António de Lisboa (Continuação)


Outra tradição / superstição consiste em atirar pequenas moedas para tentar acertar em cima do livro e mantê-las lá. É muito difícil.
Podemos apanhar as moedas do chão para as atirarmos.
Outros tentam acertar com flores dentro do rendilhado na base da estátua. É mais fácil.
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sexta-feira, junho 13, 2008

Santo António de Lisboa






Interior da capela de Santo António de Lisboa.
Existe a tradição / superstição de esfregar objectos e flores no quadro que representa o santo.
Antigamente toda a gente podia fazer isso, esfregavam-se peças de roupa, sacos de plástico com coisas dentro...
Agora tem de se pedir a uma daquelas pessoas e são sobretudo flores e papéis: documentos, fotografias, etc.
(A continuar)
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quarta-feira, junho 11, 2008

CENSURA NO FUTEBOL

Como não me interesso muito por futebol e como gosto de ver canais estrangeiros, foi para isso que pedi a TV Cabo, ou melhor, a Smart TV, apeteceu-me ver um relato do Potugal-Qualquer coisa na RAI UNO.
Qual não é o meu espanto ao ver que me cortam a RAI UNO sempre que há futebol do Euro (em Italiano "Calcio" (lê-se Caltchió).
Experimentem ver outros canais e verão que não conseguem. Somos obrigados a ver a TVI.
CENSURA!!!!!!!!!

Enfim, estamos na cauda de todos os bichos de cauda, mas continuamos nos cornos de todos os bichos do futebol.
Pelo menos nisso, somos parecidos com o Brasil, nosso filho, nosso irmão, nosso companheiro de infortúnio.

domingo, junho 08, 2008

Para a minha irmã



Lisboa em flor: cidade dos jacarandás
Plantas tropicais: Lisboa: cidade que presta homenagem aos trópicos.
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quarta-feira, junho 04, 2008

Free Rice

Falaram-me deste site que é muito giro.
Adivinhamos, ou sabemos, o significado em inglês de uma palavra inglesa. Por cada palavra certa ganhamos 20 grãos de arroz, que o site dá à ONU para quem precisar.
100 grãos já dão para uma refeição, sobretudo se for em vez de nada. E aprende-se inglês, o que dá jeito.

http://www.freerice.com/

P.S.: Free Rice quer dizer arroz grátis (ou livre, pois a palavra free quer dizer grátis ou livre)

segunda-feira, junho 02, 2008

Lisboa: cidade da tolerância


Este é um dos monumentos de Lisboa para recordar a intolerância passada e promover a tolerância futura.
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sexta-feira, maio 30, 2008

Astromérias




Estas flores são astromérias (ou astromélias?). Conheco-as da poesia da Natália Correia e agora deste ramo que encontrei, comprei e dispus na minha pobre casa.
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quarta-feira, maio 28, 2008

Ajudar a mudar o mundo

Só vou desistir desta ideia quando a Birmânia for um país livre e quando Aung San Suu Kyi (uma mulher que foi democraticamente eleita e que ganhou o prémio Nobel da Paz) estiver em liberdade.

O que se tem passado neste país, antes e depois do ciclone que o devastou, é uma vergonha para a humanidade, vergonha maior se não nós fizermos mesmo nada.

Vários artistas ingleses e norte-americanos, a começar pelo comediante Will Ferrel, estão agora a dar a cara por esta luta, por exemplo em vídeos que estão no seguinte endereço (em inglês sem tradução):


Ou ver o site oficial da campanha

Também se pode dar dinheiro. Talvez não para as vítimas do ciclone, dado que os militares no poder estão a ficar com esse dinheiro para eles, mas para se continuar com esta luta ao nível planetário.
É caso para dizer: ou vai ou racha!

A Despropósito

Toda a gente diz, mas exactamente toda a gente diz, que nunca votará neste governo, neste partido.

Alguns acrescentam o pormenor de que votaram nele, mas que estão muitíssimo arrependidos e /ou: nunca mais votam na vida em partido nenhum, ou nunca mais votam na vida neste partido.


Logo a seguir, todos acrescentam:

Mas eles vão ganhar outra vez, talvez com a maioria absoluta!


Então, o que quer dizer isto? Vão ganhar sem ninguém votar neles?!


Confesso que estas ideias, ainda que óbvias, não me ocorreram a mim.

Foi-me exposta esta ideia e de facto, não posso deixar de concordar, no todo e em parte.

segunda-feira, maio 26, 2008

Nem façarei

São proverbiais as gaffes de Cavaco Silva, nomeadamente no que diz respeito à língua e literatura portuguesas e esta é mais uma:


"Não o fiz, não faço, nem façarei."

Em caso de dúvida ver aqui

Ver também gaffe com Lusíadas, neste blogue, AQUI


Hoje, em novembro de 2013, encontrei este vídeo. Tem esta e outras frases, como uma que inclui a palavra cidadões.






Compromissos sem compromisso

Um defeito terrrível da sociedade portuguesa, que se tem acentuado muito nos últimos anos é a tendência crescente para as pessoas se comprometerem sem terem nenhuma intenção de cumprir. É uma espécie de anarquia sem anarquismo, pelo contrário, numa sociedade muito ordeira.
É claro que existe sempre a desculpa das doenças, mas como explicar que os médicos sejam os primeiros a queixarem-se disto? Não vão ao médico porque estão doentes?O governo está a pensar obrigar as pessoas a pagarem parte da consulta quando faltam, e, por uma vez, acho muito bem. Acho até que deveriam pagar a totalidade....

domingo, maio 25, 2008

Mestre Osho

Como vos contei há cinco dias, de repente descobri o Mestre Osho, ou mais exactamente, o seu retiro espiritual da Índia. Disse-me posteriormente a mesma amiga o que pensava que eu já soubesse: que Mestre Osho já tinha morido e que talvez o tal sítio de retiro não fosse tão bom como foi. Não duvido: há sempre os supostos "herdeiros", que estão longe da ideia inicial e que procuram um certo proveito.
Mas, de repente, ao percorrer indolentemente os saldos de uma livraria, que vejo? Livros de Osho.
Comprei um, relativamente pequeno, chamado "A Alegria".
Que diz coisas extraordinárias e óbvias, como sempre neste tipo de reflexão.
Todos nós fomos muito felizes na infância, incluindo os que se queixam de terem vivido miseravelmente nessa época. Porque nessa época éramos capazes de êxtase e de uma alegria simples e sem motivo.
Diz ele que ainda somos capazes de tudo isso, se quisermos. Que o êxtase é muito mais importante do que a felicidade, porque consiste em viver o momento. Que os animais e as árvores são felizes. Só nós é que não o somos naturalmente.
O que mais me agrada no seu pensamento é isto: os pássaros e os outros seres não precisam de governos nem de governantes. E nós também não.
Que nas eleições escolhemos livremente entre dois dos nossos inimigos: no nosso caso, entre o nosso inimigo do PS e o nosso inimigo do PSD, sabendo que nenhum deles nos vai resolver problema nenhum, antes pelo contrário.
Isto é verdade, vocês não acham?

sábado, maio 24, 2008

Ver ou não ver

Curiosamente fui ontem ver um filme do género de "O Segredo", mas anterior, e ouvir falar sobre ele.
No último post, pergunto quantas coisas não deixaremos de ver por termos medo de ver - parecia que o filme respondia a esta pergunta.
É difícil fixar os pormenores, mas dizia que nós vemos 400 coisas e o cérebro só consegue processar 200 e não vemos aquilo que não estamos habituados a ver. Dava um exemplo: dizia que, quando Colombo chegou às costas americanas, os índios não conseguiam ver as caravelas porque não estavam preparados para as ver. Então, o xaman começou por notar que havia algo diferente na água, começou depois a ver as caravelas e convenceu os outros a verem-nas, o que aconteceu porque os outros acreditavam nele.

É claro que os fundamentos para estas afirmações são todos muito pouco claros, mas, como dizem os italianos:
Se não é verdade está bem apanhado (encontrado) ou
"Si non è vero è bene trovato" gosto desta frase, por não se preocupar nada com a verdade, mas sim com uma boa história, o que é quase sempre incompatível com a verdade.

Outro ditado popular italiano giro "O hóspede ao fim de três dias cheira mal" ("puzza") não vem a propósito, mas é interessante.

sexta-feira, maio 23, 2008

Medo de ver II

Há um ou doi anos escrevi aqui o texto Medo de Ver - I . esqueci-me de continuar, mas vai agora. Um dia andei a vaguear por perto do palácio de Belém (residência oficial do presidente da República Português). Qual não é o meu espanto ao notar que a bandeira hasteada no palácio não era vermelha e verde, mas sim toda verde! 

Abanei a cabeça com força, esfreguei os olhos, mas lá estava: tudo verde, com excepção da esfera armilar, que era igual à outra. estava uma pessoa sentada num banco de jardim a olhar para lá e eu chamei-lhe a atenção para isso. Resposta imediata: - Não, essa bandeira é igual às outras, aliás tem de ser porque é o palácio de... Insisti, pedi-lhe que olhasse melhor. Por fim lá concordou que a bandeira era diferente (mas era só nesse dia, porque estava ali nodosos dias e nos outros dias era igual). 

Eu convivia muito nessa altura com pessoas que passavam por lá todos os dias e que tinham o hábito de olhar sempre para a bandeira, pelo seguinte: se a bandeira estiver hasteada isso significa que o Presidente está presente, se estiver ausente, também o Pesidente está ausente. São pessoas rotineiras, que todos os dias, ao passar, diziam, com voz monocórdica:- Hoje o presidente está! - hoje o presidente não está. Várias pessoas. Quando lhes falei no assunto, disseram logo: - Não, a bandeira é igual às outras, aliás tem de ser porque é o palácio de... 

Pela lógica ear igual às outras, portanto, ninguém tinha reparado que era diferente. Mais tarde, durante uma campanha presidencial, deram a explicação para isso, que era só assim: a bandeira da Presidência é diferente das outras. Ponto. 

Por essa altura, as pessoas fizeram excursões para verem como a bandeira da Presidência era diferente das outras. Porque, embora a falta de lógica continuasse a ser a mesma, a declaração legitimou a visão e todos puderam ver. Quantas coisas como esta não serão vistas?
O que vemos ou não vemos porque está de acordo ou em desacordo com a nossa lógica particular?


Ver Aqui a Parte I em 18 de Setembro de 2006

quinta-feira, maio 22, 2008

Corrida da Mulher 5km edp

Recebi este mail:



Corrida da Mulher 5km edp 25 de Maio 11h Lisboa
Em Casablanca participaram 10.000 mulheres; Em Madrid 14.000. Em Lisboa, a 25 de Maio, vamos bater o recorde: 15.000 participantes na maior corrida contra o cancro da mama. Participe!
Inscrições nas Agências BANIF.
Mais informações em http://www.corridadamulher.com/


O ano passado participei e coloquei aqui fotografias em Junho
http://terraimunda.blogspot.com/2007_06_01_archive.html

O vinho faz bem

Deixei cair um copo de vinho Casal Garcia branco, fresco, em cima do telemóvel. A minha primeira preocupação foi metê-lo debaixo da torneira para lhe tirar o cheiro, o que talvez nem tenha sido uma boa ideia.

Resultado: está com um toque esquisitíssimo, a que faltam algumas notas, mas muito alto e ouve-se muiro melhor o que eu digo e o que me dizem. Parece que está toda a gente a falar muito alto, quando antes falavam baixo demais.

Enfim, o telemóvel está com todos os sintomas de desinibição... e de desafinação, mas melhorou.

quarta-feira, maio 21, 2008

Mestre Osho (Meste Zen)

Primeiro vi na net. Nessa noite nem dormi.
Depois perguntei a uma amiga portuguesa de "etnia" enfim, de características físicas (como se diz isto?) de origem indiana:
- Conheces Bombaim?
- Conheço. Estive lá no mês passado.
- É giro?
- Não.
- Não é giro?
- Não.
- Não é mesmo nada giro?
- Não! Não!!! Ouviste?!

- Mas a mim não me interessa Bombaim - Disse eu, o que soou estranho, até aos meus ouvidos.
- Não?
- Não.
- Então o que te interessa?
- Bem, quero dizer, interessa-me, talvez me interesse, um lugar perto de Bombaim, perto não, mas não muito longe de Bombaim...
- Qual?
- Um retiro espiritual, quero dizer, um resort turístico, ou melhor, quero dizer, bem... - Fiquei tão baralhada, como havia eu de me explicar, de me sair desta?
- Referes-te a Puna?
- Ah, conheces? Já ouviste falar, é que há lá, quero dizer, ou melhor, um guru, não , não é guru, acho que é um mestre, não, não é um mestre, quero dizer...
- Ah, o Mestre Osho!
- Já ouviste falar do mestre Osho??!!


Enfim, imaginem vocês o resto da conversa...

É um retiro espiritual na Índia, com um grande mestre, chamado Osho. Mas é um resort de luxo. Bem, muitos ocidentais vão à Índia e ao Tibete à procura de muita coisa, mas muitos não aguentam muito bem as condições de... higiene, conforto, etc...


Para quem só se quer divertir, tem um "tarô online" de acordo com a filosofia Zen e com o Mestre.

Bem, acho que tenho saudades de Puna e do Mestre Osho...


terça-feira, maio 20, 2008

Formigas

Como eu sou meia budista, enfim, não praticante...

Mas também não pratico outras coisas, desde antes de ter ouvido falar do Budismo: não gosto de matar bicho nenhum.

A senhora que faz as limpezas na minha casa tem um método muito bom, e creio que pouco conhecido, para correr com as formigas sem as matar.

É assim: deita-se vinagre no sítio onde elas andam. Só um bocadinho. Se cai em cima de alguma ela parece que morre logo, embora elas não se afoguem em água: às vezes fazem carreirinhos debaixo de água como se nada fosse. Não me perguntem porquê, só sei que já vi. Mas não creio que morram com o vinagre, pois não ficam vestígios nenhuns. Talvez fiquem só imóveis durante algum tempo.

Mesmo que o vinagre não caia em cima de nenhuma, elas vão-se todas embora. Não sei para onde. Sei que voltam quando houver alguma coisa doce por aí... mas é fazer o mesmo.


A propósito disto, lembrei-me de um ditado popular que também quer dizer que o vinagre repele:

"Não é com vinagre que se apanham moscas"

Isto quer dizer que se queremos que gostem de nós, devemos tratar as pessoas com doçuras. Também quer dizer que o vinagre repele os insectos...

Vem muita gente a este blogue à procura de provérbios.