Quando comecei a dar aulas, há bués, havia uma fórmula importantíssima. Além da nota, que era 1 2 3 4 5 , tínhamos de definir 4 parâmetros para cada aluno, com reduzido, médio, etc.
Na primeira reunião em que participei, quando me pediram os parâmetros, eu nunca tinha ouvido falar em tal coisa e gerou-se um impasse. Uma alma caridosa disse-me então, em voz baixa: quando dás 3 os parâmetros são tudo M. Quando dás 1 é tudo R. Quando dás 5 é tudo E. Se for outra nota dás 2 de cada, à sorte, por exemplo, 4 é 2 Ms e dois Es. Não percebi nada, mas fiz assim e continuei a fazer assim até um qualquer ministro acabar abruptamente com os parâmetros.
Muitas pessoas ficaram desapontadas por acabar tal coisa, pois às vezes havia discussões intermináveis sobre o assunto. Não podes dar tudo E e 4, posso posso. Não podes.
Quanto mim, limitei-me a transmitir esta fórmula os novatos, porque nunca havia qualquer diferindo, usando-a.
É assim o ensino, que não mudou nada, entretanto.
Há apenas uma regra que não muda: para ensinar, é preciso saber. Mas essa regra foi esquecida em detrimento de fórmulas como essa que mencionei.