Engraçado o caso da Agustina: muitíssimo homenageada numa altura em que já não é lida e em que os editores já não querem republicá-la.
Tudo isto, apesar de ter tido uma obra de leitura obrigatória no ensino secundário. Melhor promoção, é impossível. Promoção estatal.
O exato oposto, por exemplo, de Fernando Pessoa. E outros.
Ser incompreendida depois de tanta promoção?
Não ser lida porque ninguém a entende?
Entendiam-na melhor há 20 anos?
Todas estas questões devem ser colocadas...
Agustina parece ser a nossa Marguerite Yourcenar, mas com uma alma mais pequena. Uma Margarete Yourcenar em ponto pequeno.
Talvez algumas pessoas não gostem da sua dureza, do seu cinismo, da sua falta de compaixão.
Que diria Agustina, tão corrosiva que era, de comentários como este?
Só poderia concordar...
Escritora do regime, mas incompreendida...