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sexta-feira, outubro 28, 2016

Perdoar e esquecer, ou recordar e lutar?

"Tudo compreender é tudo perdoar" - Tolstoy
Quando eu era muito jovem, compreendia tudo e perdoava tudo. Julgo, ainda hoje, que fazia bem, nessa época.
Mas, se compreender tudo é perdoar tudo, como adultos, de certa forma responsáveis pelo mundo em que vivemos, então não devemos compreender tudo.
As gerações futuras irão pedir-nos contas da nossa complacência e da nossa ingenuidade.

Esta é a atitude deste Blogue. Alguns já o têm acusado de ofender os nacionalistas, os patriotas, ao propor uma versão diferente do mitos nacionais.
Não se pretende ofender ninguém.

Os nossos jovens emigram agora em massa para locais em que as versões da história do mundo e da história da Europa (e de Portugal) não se compadecem com as histórias da carochinha que ouviram à lareira em casa, ou mesmo nas aulas de história (isto dependente do professor, pois é diferente se for de direita ou de esquerda). 
Se existem motivos para nos orgulharmos da nossa história, esses motivos raramente são aqueles que o senso comum diz.

Não me sentirei cobarde, como me sentiria se não tivesse tentado discutir, questionar, contestar, agora que sou adulta

Cito S. Paulo, que me parece muito bom, nestes tempos de criancice:

"Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas infantis.
1 Coríntios 13:11"

Nadinha

sábado, outubro 25, 2014

Janela do convento de Cristo















Nos últimos posts apenas coloquei fotografias, pois estava muito fatigada da viagem.



E agora vou dizer, muito direitinho, o que aprendi em Tomar.

Que o Rei D. Manuel se considerava um predestinado, profetizado pela Bíblia, nesta passagem do Profeta Isaías:


Então ele disse: Ouvi agora, ó casa de Davi: Pouco vos é afadigardes os homens, senão que também afadigareis ao meu Deus?

Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar o mal e escolher o bem.
Na verdade, antes que este menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra, de que te enfadas, será desamparada dos seus dois reis.
¶ Porém o Senhor fará vir sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre a casa de teu pai, pelo rei da Assíria, dias tais, quais nunca vieram, desde o dia em que Efraim se separou de Judá.


E por esse motivo, a simbologia das cordas como sendo uma homenagem aos descobrimentos, como tem sido interpretada, pode ser reinterpretada de outras maneiras, tal como muitos outros elementos simbólicos que lá se encontram e não têm sido referidos.


Assim, o rei faria a ligação entre os elementos e entre o Céu e a Terra. Como acontece com as raízes de carvalho, do lado direito da janela, inteiras, do lado esquerdo cortadas.



Ou a Árvore de Jessé, por baixo da janela.



(Não pretendo aqui falar uma análise desta obra, apenas transmitir algumas "dicas" que ouvi e que retive da visita guiada por um historiador de Arte, Dr. Miguel Soromenho. Para mais detalhes, pesquisar.)

quarta-feira, abril 13, 2011

"Sem amor, nada sou"

Há tempos, uma mulher brasileira, que é agora seguidora deste blogue, veio cá parar por eu ter afirmado que há mães que não gostam dos filhos. Fez-lhe bem ler isso, pois é uma dessas filhas não amadas e nunca tinha lido nada sobre o assunto, por ser tabu e por não termos propriamente o hábito do debate de ideias, tendência que, aparentemente, o catolicismo português levou para o Brasil. Lancem este debate e vejam a reação.

VER AQUI: Mãe odeia filha


Por estas e por outras razões, também pela minha imaginação ficcional, não me tem saído da cabeça uma notícia que li, por estes dias, num jornal português.

Uma mulher, habitante de Lisboa,  com cinco filhos, foi encontrada na sua casa, onde estava morta há quatro anos. A porta da habitação esteve, durante todo esse tempo, enfeitada com decorações de Natal, o que significa que morreu no Natal e que a jovialidade e extravagância das decorações fora de época não despertou a curiosidade dos vizinhos. Foi descoberta pelos serviços das finanças, que a procuraram por não pagar impostos... 

Um romance poderia começar assim. E eu gosto da personagem principal.

Se a senhora gostava tanto do Natal, era de esperar que pensasse nos filhos: por que razão os filhos não quiseram saber se estava viva ou morta, durante, pelo menos, quatro anos?
Há uma frase cínica, que se pergunta quando alguém afirma que uma família é muito feliz, que os irmãos se dão muito bem:
- Já fizeram partilhas?
Se houver amor na família, não há partilhas que o corrompam. Se não houver, tudo serve para desunir.

Vem-me à ideia a primeira carta de São Paulo aos Coríntios. O amor, aqui, refere-se àquele que sentimos, mais do que àquele que recebemos (ou não).

 "Ainda que eu falasse todas as línguas do mundo, as dos homens e as dos anjos, se não tivesse amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente."

"Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse amor, nada disso me adiantaria."

"[O amor] tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

quarta-feira, março 23, 2011

E tu morrerás na terra imunda! - Diz o Senhor

Inventei este título, Terra Imunda, por oposição à ideia que tenho do mar, que é puro e limpo, em que nem há poeira, pelo menos visível.
Mas encontrei no Google várias referências bíblicas à Terra Imunda, que vêm a propósito agora, quando os políticos, abomináveis e imundos, sobretudo um deles, podem transformar esta terra sagrada, como o são todas as terras, numa terra imunda e abominável, por contágio. mais do que nunca.


"Portanto assim diz o SENHOR: Tua mulher se prostituirá na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada, e a tua terra será repartida a cordel, e tu morrerás na terra imunda, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra.
Depois Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, e foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza"
in Amós

42 "Tudo o que anda sobre o ventre, tudo o que anda sobre quatro pés, e tudo o que tem muitos pés, enfim todos os animais rasteiros que se movem sobre a terra, desses não comereis, porquanto são abomináveis."
43 "Não vos tomareis abomináveis por nenhum animal rasteiro, nem neles vos contaminareis, para não vos tornardes imundos por eles."
in Levítico