quarta-feira, julho 31, 2019

Portugal, perigoso para portugueses e "El Dorado" para políticos























Portugal é um lugar perigoso para os portugueses, mas é um autêntico "El Dorado" para políticos.

Senão, vejamos: 

1. - Muitos políticos reformaram-se com cinquenta anos, alguns com 40 e ganhando bem na reforma, mas todos eles estiveram de acordo em subir a idade da reforma em seis anos de uma vez, sabendo que muitos portugueses iriam morrer a trabalhar e sabendo que é injusto... ou não sabem?

2. De acordo com a atual legislação, muito políticos membros do governo foram acusados de fraude, por eles mesmos ou familiares terem negócios com o Estado. Imediatamente os mesmos políticos mudaram a lei e deixaram de ser considerados corruptos.

3. Quando um banco vai à bancarrota os portugueses perdem o dinheiro que lá tinham investido, mas os portugueses que deviam dinheiro a esse banco, continuam a dever.

4. Portugal é considerado o país da União Europeia que menos luta contra a corrupção, recusa-se  assinar uma convenção Mundial contara corrupção, embora o povo português se preocupe particularmente com a corrupção, que é sobretudo política.
Quando a OCDE entrega um relatório dando conta dessa situação, o governo obriga a alterar o resumo do relatório e tenta retirara  apalavra corrupção desse resumo.


Etc...

Seguem notícias que comprovam o que aqui fica dito.



1. Assunção Esteves reformou-se aos 42 anos com reforma superior a 7 mil euros por 10 anos de serviço



2.  Sai uma lei à moda do freguês



Portugal é um dos 13 países que não assinaram a Convenção sobre Corrupção

Alguém sabe por que razão o nosso país não assinou uma convenção Internacional de luta contra a corrupção? De facto, foi um dos apenas 13 países que não ratificaram esta Convenção.
Quem o diz é o jornal espanhol El Mundo.
Será esta a maneira que os políticos portugueses encontraram de representar o povo português? 

LER AQUI, clicando por cima do link: 

Portugal, el país de Europa que menos lucha contra la corrupción

Citações: 
"A día de hoy, el Estado luso es uno de los apenas 13 que todavía no ha ratificado la Convención sobre la Corrupción y la Ley Criminal, convenio clave para la lucha contra este tipo de crimen".

"El organismo del CE señala que el suspenso luso se debe al hecho de que el Estado portugués no ha implementado ninguna de las recomendaciones formuladas para prevenir la corrupción política, y el hecho de que, en el mejor de los casos, la implementación del 93% de las medidas recomendadas ha sido sólo parcial."

"Según el último Eurobarómetro, menos de la mitad de la población del país vecino confía en el sistema judicial."

segunda-feira, julho 29, 2019

Professores não, padeiros, sim!



Depois de ter ameaçado demitir-se para não ser obrigado a pagar aos professores aquilo que lhes deve, o primeiro ministro António Costa não ameaça demitir-se por ter promovido um padeiro a técnico especialista da proteção civil dentro do seu governo, o qual encomendou golas inflamáveis, num negócio mais do que estranho. É de salientar que este senhor padeiro, de 28 anos, ganhava mais do que qualquer professor em fim de carreira e foi nomeado com estes dizeres: "para exercer funções de técnico especialista no meu Gabinete, nas suas áreas de especialidade".

E não são só as golas, os coletes refletores para serem usados nos incêndios também são feitos de material inflamável...

Mas, ao menos, o governo diverte o país, com tanta anedota!

LER AQUI
O padeiro que aos 28 anos chegou a especialista em Proteção Civil no Governo


sexta-feira, julho 26, 2019

Golas de incêndio

Para não deitar fora as golas de incêndio que custaram muito dinheiro, o governo está a considerar  distribui-las pelas bombas de gasolina.


Para inglês ver





Qualquer inglês que se passeie pelas aldeias portuguesas para esquecer o Brexit, perguntará para que servem estas espécie de burkas vermelhas? Comunistas? - perguntará. 
- Muçulmanas comunistas?

Mais surpreendido ficará quando ouvir que não servem para nada, para além de não serem nenhuma moda nem nenhuma tradição.

Na verdade, estas coisas, chamadas golas, deveriam servir para filtrar o fumo em caso de incêndio, mas não filtram. 
Além de não filtrarem o fumo e de só dificultarem a respiração, são altamente inflamáveis. 
Assim, poderão ser usadas todos os dias, exceto em caso de incêndio, situação em que se tornam perigosíssimas. 

E acrescentamos, com um sorriso entre irónico e cândido: foram distribuídas pelo governo português para serem usadas por toda a população durante os incêndios.

Quando o inglês, boquiaberto e mudo de espanto, já não pergunta mais nada, nós ainda acrescentamos: são só para inglês ver...

SE NÃO ACREDITA, LEIA AQUI 

Empresa que fez golas inflamáveis distribuídas nas aldeias diz que foi a Proteção Civil que escolheu os materiais

quarta-feira, julho 24, 2019

Amores e Viagens de Pedro Manuel, de Joaquim Paço d'Arcos

Como era bela e pura, Nagasaky, por volta de 1930... Pouco antes de ser bombardeada.
O "monstro de aço" mencionado era o paquete em que viajava o narrador.

Do livro, talvez pouco conhecido, mas muito interessante Amores e Viagens de Pedro Manuel, de Joaquim Paço d'Arcos. Um belo exemplar de literatura de viagens.








sexta-feira, julho 19, 2019

Novos pobres e novos ricos

Era vulgar, há uns anos, lamentar os pobres portugueses de antigamente por só comerem metade de uma sardinha, alguns só a cabeça. Acompanhavam-na com batatas ou com pão, normalmente.
Hoje em dia, os ricos vão a um restaurante gourmet comer apenas os miolos de uma sardinha (não a cabeça toda), misturada com um bocadinho de pele de frango ( ouvi, numa entrevista, um cozinheiro gourmet a dizer que só utiliza a pele de frango por ser a parte mais saborosa, mas vejo algumas pessoas, os pobres, , no supermercado, pedir para tirar a pele toda). Como sobremesa, metade de um morango com umas gotas de mel é um spray de qualquer coisa, mais um risco castanho no prato, que parece chocolate, mas não se pode lamber. É meio copo de vinho, tudo isto por uma fortuna.
Os pobres atuais comem algumas sardinhas, muitas batatas, etc, daí que sejam gordos, ao contrário dos ricos, quase tão magros como os pobres antigos. 

Lol

sexta-feira, julho 12, 2019

Sarah Afonso na Fundação Calouste Gulbenkian













Na Fundação Calouste Gulbenkian, está em exibição uma exposição de Sarah Afonso.
Encantada com a imagética do Minho, suas paisagens e seus costumes, Sarah representa a espontaneidade e a alegria, o colorido e a vivacidade da vida minhota.
Inspira-se nos bordados, nos ex-votos, fazendo ela mesma bordados com imagens.

Exposição: "Sarah Aofonso ea Arte Popular do Minho"

quinta-feira, julho 11, 2019

Arte Islâmica no Museu Gulbenkian






 







Foi inaugurada hoje na Fundação Calouste Gulbenkian uma maravilhosa exposição sobre a coleção de arte islâmica de Calouste Gulbenkian.  As imagens falam por si, sendo um pouco estranhas a nossos olhos pouco habituados a verem-nas, bem como os nosso ouvidos desconhecem as narrativas desta civilização.

A bela taça, provavelmente um vaso de beber, parece representar um poema sufi "A Conferência das Aves", pois apresenta imagens de várias aves. 
Esse poema conta que todas as aves do mundo se reuniram para escolher o seu soberano. Após uma difícil viagem por sete eles em busca de Simorgh, as 30 que sobreviveram veem-se refletidas nas águas de um lago e descobrem que são elas mesmas o soberano, pois Simorgh quer dizer trinta aves. 

Uma outra gravura, retirada, como outras, de um livro ilustrado, mostra uma tartaruga que realizou o seu sonho de voar. Dois patos selvagens levaram um ramo na boca e ela também se agarrou a ele com a boca. Quando passaram por cima de um multidão, ela queria tanto que a vissem voar, que chamou pelas pessoas. E assim, abrindo a boca,caiu.

Parece uma exposição das mil e uma noites.


terça-feira, julho 09, 2019

Festa dos tabuleiros, em Tomar



Tomar, 7 de julho de 2019

Há uma multidão interminável passeando-se pela cidade.
Novos estratagemas de mercado, um mercado miserável, vende dois bancos, dobráveis ou não, por cinco euros. Como à espera é também interminável, fica uma multidão sentada em bancos próprios, coisa inédita. igualmente se vendem 2 chapéus pelo preço de um.
As ruas interiores estão belíssimas, todas enfeitadas a flores de papel.
A mais bela, a Travessa do Arco, imita trepadeiras de glicínias, roxas e amarelas, pois são cinematográficas, mas dizem os autóctones que nunca houve tanta gente, dantes a enchente era só neste dia, este ano há uma enchente há três dias.

Aguarda-se o cortejo dos tabuleiros.

Valerá a pena tanta espera sem nada para fazer e sem grandes condições logísticas? Muitos dizem que não, alguns juram que nunca mais voltam. Aguardemos, enquanto escrevo isto para fazer passar o tempo.

Sim, vale a pena. Mas também vale a pena melhorar muito a logística de Tomar, por estes dias.

Eis aqui as imagens. Vale a pena ir a Tomar por estes dias, mas talvez só um vez...

Calcularam-se 600 000 pessoas, num espaço tão pequeno...

Comida ainda havia e nem era cara, que os vendedores, autóctones, não aumentam os preços para ocasião, mas quase só bifanas no pão e cerveja Sagres.

Sítios para descansar, só os banquinhos que vendiam nas ruas. Algo para entreter até às 16 horas (hora do cortejo) só ver as ruas magnificamente enfeitadas, mas veem-se depressa...












segunda-feira, julho 08, 2019