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terça-feira, fevereiro 28, 2023

Art Nouveau e liberdade da mulher

A Arte Nova, ou Art Nouveau é dominada por três temas, designados por 3 fs: Fauna, Flora e Mulher (Femme). Talvez mais por esta última, porque até o mobiliário apresenta a estilização de formas femininas. 
Ainda dentro do tema Mulher, tanto a  Art Nouveau como a Art Déco trataram o tema da liberdade feminina, da condição feminina muito idealizada para a época: mulheres livres, seminuas, fazendo o que lhes dá prazer, cavalgando, dançando, etc. o tema é tratado sobretudo em pequenas esculturas, mas também em pintura e decoração de vasos. 

As fotos aqui presentes foram tiradas no Museu Berardo Arte Nova, aberto há dois anos em Alcântara. 























quarta-feira, outubro 12, 2016

Já podemos ficar por debaixo da Ponte. Vai ser chic







Vai ser o novo Museu Berardo. Ainda em construção / restauração, mas já chama muito a atenção. 
 Fica por baixo da ponte 25 de abril, ver fotos, e chama-se Por baixo da Ponte, ou melhor, Under the Bridge. Conheceis:) ?

Rua da Junqueira, mesmo por baixo da ponte.

Nem seria mau se um museu sediado em Lisboa tivesse um nome português, por exemplo:
Por Debaixo da Ponte

sábado, outubro 08, 2016

Há ou não há público para a cultura, em Portugal?




Existe um novo fenómeno na sociedade lisboeta: a afluência em massa a eventos culturais gratuitos, como a inauguração do novo museu, visitas ao Palácio de São Bento, ou a adesão, também em massa, a campanhas como a do "crowdfunding" para comprar o quadro do Sequeira, promovido pelo Museu Nacional de Arte Antiga, para só dar dois exemplos. 

Alguns veem com consternação ou com ironia esta gente, que consideram movida pelas televisões, quando se veem  às moscas tantos outros produtos e equipamentos culturais...

Mas também é caso para perguntar por que razão nem uma décima dessas pessoas está disposta a gastar tempo e dinheiro, ou só tempo, ou só dinheiro naquilo a que chamamos cultura. 
Comeu muito gato por lebre?
Os eventos e os produtos culturais são caros? 
São feitos para uma elite que não existe? 
São um subproduto de outros subprodutos, como os livros portugueses comerciais e light, ou parte do teatro?  
Creio que cada uma destas respostas é verdadeira, caso a caso.

Muitas pessoas que frequentavam os teatros e outros eventos, agora ficam em casa e não sentem a falta das grandes e inúmeras secas que apanharam.
Por baixo, por cima ou ao lado, floresce uma sociedade que lá vai fazendo evoluir o país.

Caso para perguntar: 
Há ou não há público para a cultura, em Portugal?
Público é o que não parece faltar.

domingo, novembro 30, 2014

Exposição da Coleção Franco Maria Ricci no Museu Nacional de Arte Antiga








Franco Maria Ricci, editor da revistas de Arte e Ciência FMR, grande colecionador de arte, mandou fazer o maior labirinto do mundo, uma floresta de bambu em Itália, perto de Parma.

No interior do labirinto haver um palácio, no qual serão expostas as 400 obras da sua coleção, que abrange várias épocas da história da arte, escolhidas de acordo com o seu gosto pessoal.

A atual equipa do Museu Nacional de Arte Antiga conseguiu convencê-lo a expor cem dessas obras em Lisboa, antes da transferência para o labirinto, em Abril.

Ricci afirma que fez esta coleção como um protesto contra a falta de beleza do mundo atual.
Ficam aqui algumas fotos, retiradas das páginas do museu e da net.
Terceira imagem: Papa Clemente X, de Bernini.


VER MAIS AQUI


sexta-feira, maio 30, 2014

Resplendor do Senhor Santo Cristo dos Milagres





O Museu Nacional de Arte Antiga estabeleceu um acordo com a Diocese de Angra, nos Açores, para expor em Lisboa o resplendor (peça que se vê na imagem sobre a cabeça) da conhecida imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres, no âmbito da exposição de Arte Sacra portuguesa, a ser realizada, designada por 'Esplendor e Glória'.

A iniciativa irá valorizar esta peça do nosso património, que poderá ser divulgada internacionalmente, promovendo o turismo religioso para a região. 

Contudo, muitos populares açorianos vêem esta peça apenas no seu valor devocional, ignorando a sua dimensão artística, como se as duas acepções fossem contraditórias e fizeram uma petição afirmando que o Resplendor não pode abandonar o santuário.

Em troca da participação na exposição, o Museu Nacional de Arte Antiga vai promover o estudo da obra por especialistas e restaurá-la, um restauro considerado pelo seu Diretor como necessário e urgente. 

O atual Diretor, António Filipe Pimentel tem desenvolvido um trabalho notável de intercâmbio de obras de arte com museus de diferentes países, trazendo para Portugal peças cuja presença em Lisboa seria  anteriormente inverosímil e levando para outros museus, nomeadamente o Prado e o de Turim obras constituintes do seu espólio.

Realizou ainda, em época de crise e com um orçamento reduzido ao mínimo, as mais magníficas exposições de que há memória, no Museu Nacional de Arte Antiga, como:

A ARQUITETURA IMAGINÁRIA. Pintura, Escultura, Artes Decorativa


ou 


.


sábado, fevereiro 22, 2014

Loiça de Alcobaça: Museu Particular de Jorge Pereira de Sampaio











Coleção particular, pequeno museu de faiança de Alcobaça, pertencente à família de Jorge Pereira de Sampaio . Parte da coleção está exposta ao público numa galeria já existente, parte está numa casa privada familiar, que ainda contém uma residência artística, para quem quiser estudar o assunto.
Notícia da sua inauguração em 31 de dezembro de 2013, AQUI.
Já agora, faiança é um tipo de cerâmica, diferente da porcelana, VER AQUI.

A maior parte do espólio inclui coleções de faiança de Alcobaça e arredores, mas há também elementos de loiças de Coimbra e outras, até mesmo brasileiras, embora sempre relacionadas com as de Alcobaça, por se tratar de uma coleção temática.

A mim, agradaram-me particularmente uns pratos com paisagens ou com elementos arquitetónicos, incluindo casas simples do campo (como na penúltima foto). 

A certa altura, acabaram-se-me as pilhas da máquina fotográfica, pelo que não se encontram algumas das minhas peças preferidas. :)
Mas:

"Quem passa por Alcobaça
Não passa sem lá voltar"

E eu já estou a pensar voltar. Em breve. Tem muito que ver.

Gostei muito dos dois rios que passam por baixo do mosteiro e se juntam num só, quase como os amores de Pedro e Inês. São os rios Alcoa e Barça. A mistura dos dois é o Alcobaça.


domingo, dezembro 08, 2013

Marfins Luso-orientais no Museu Nacional de Arte Antiga







Para além da maravilhosa exposição vinda do Museu do Prado, ainda temos esta, inaugurada hoje: "Vita Christi, Marfins Luso-orientais".

Cada pequeníssima peça é um mistério, um acontecer de confusões / cisões, inovações / confusões, sincretismos, mistura dos paradigmas orientais com os ocidentais.

Santos cristãos representados à maneira budista ou hinduista, enfim, um mundo a descobrir nos detalhes das pequeníssimas coisas.

Há quem diga que Deus está nos pormenores. Outros ainda, afirmam que o Diabo está nos pormenores.

Como dizia José Régio:

"Deus ou o Diabo é que me guiam
Mais ninguém."

quinta-feira, novembro 07, 2013

Rubens, Brueghel, Lorrain no Museu Nacional De Arte Antiga




Uma exposição com 57 obras do Museu do Prado vai estar patente ao público, no Museu Nacional de Arte Antiga, a partir de 3 de dezembro.
Intitulada Rubens, Brueghel, Lorrain – A Paisagem Nórdica do Museu do Prado, com os grandes mestres da paisagem do século XVII, conta com nove núcleos temáticos:
"A Montanha: encruzilhada de caminhos", 
"O Bosque como Cenário: a vida no bosque, o bosque bíblico e a floresta encantada, encontro de viajantes", 
"Rubens e a Paisagem",
 "A Vida no Campo", 
"No Jardim do Palácio", 
"Paisagem de Gelo e de Neve", 
"Paisagem de Água: marinhas, praias, portos e rios", 
"Paisagens Exóticas, Terras Longínquas"  
"Em Itália Pintam a Luz".

Museu Nacional de Arte Antiga está cada vez mais interessante, muito acolhedor, com uma equipa muito simpática e apresentando obras muito belas.

VER MAIS AQUI


Imagem 1 - JAN BRUEGHEL, O VELHO
Boda Campestre
c. 1621-1623


Imagem 2 - PETER PAUL RUBENS e
JAN BRUEGHEL, O VELHO
Visão de Santo Huberto
c. 1617-1620


segunda-feira, setembro 06, 2010

Museu da Pesca





Prometi falar do Museu da Pesca que vi em Palamós. Não estão por ordem cronológica, estes textos.

Os artefactos da faina piscatória não são necessariamente bonitos, mas este Museu da Pesca aliou o tema à criatividade e é lindíssimo. Apesar de ter relativamente poucos utensílios, tem muitas fotografias interessantes e um modo ainda mais interessante de as exibir.
As pilhas de caixotes têm todas uma fotografia por cima. Ou um texto. Notar como o catalão pode ser tão idêntico ao português, como se vê e lê na primeira frase da segunda foto, que pode ampliar.

Já gora, fiquei a saber, com surpresa: O mediterrâneo tem mais de quinhentas espécies de peixe, só consome, ou seja, só se pescam cerca de cem e o comércio faz-se sobretudo com doze.

Perdi a oportunidade de comer, em Itália, uns peixes chamados Alici (no plural), de que ouço falar na RAI UNO, porque, no primeiro sítio onde parámos, St. Stefano, andava tão entusiasmada que me esqueci da hora de comer e em Florença só vimos comida para turistas.

Este esquecimento de comer vem-me dos tempos em que fui magríssima, em que toda a gente ralhava comigo por não comer, por ser esquelética... é da idade. Há-de haver outra idade em que o comer é pouco importante...