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sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Glória ao Egipto- Marcha Triunfal


Gloria all' Egitto - Coro y Marcha Triunfal
Precisávamos de uma revolução igual à do Egipto.
Há voluntários para se imolarem pelo fogo?
Às vezes há boas notícias!
Gosto de manifestações e de revoluções. Quem me dera estar no meio daquela bagunça!!!

quarta-feira, janeiro 19, 2011

A Sinaleira de Valongo

Nestes incipientes tempos internéticos, as figuras típicas das aldeias de outrora começam a tornar-se personagens globais...
Foi o caso daquele senhor que dizia adeus aos automobilistas, em Lisboa e que foi notícia de jornal, rádio e  televisão, aquando da sua morte.
Lembrei-me da sinaleira de Valongo, uma mulher que estava sempre na rua principal de Valongo, perto do Porto, a comandar o trânsito, com alguns adereços de polícia sinaleiro, como o capacete e as luvas. Isto ainda antes de haver mulheres-polícias e também depois.
Nunca soube nada a respeito dela, era uma figura misteriosa, os automóveis seguiam as suas instruções, o trânsito corria ordeiro. Imagino que devia haver quem protestasse... quem a tratasse mal... o que não a terá dissuadido nunca!
A figura do sinaleiro sempre me pareceu misteriosa e a dela mais ainda. Procurei no Google: encontrei várias referências.
Quem lhe diria que ia ser notícia da Internet, que não deve ter chegado a conhecer... 

quinta-feira, agosto 12, 2010

A Vaca Loira

O Ferreiro da Cêpa (ver post anterior) disse-me algo que todos nós já esquecemos e que seria  óbvio no seu tempo:
- Sabe, eu tive a vantagem de saber ler e escrever!
E começou logo a falar na sua professora primária, uma professora mítica, mais famosa do que o pão branco, ainda hoje. A alcunha por que ficou conhecida diz tudo: a Vaca Loira.
(Para além do sentido óbvio, também se chama popularmente vaca loira a um insecto enorme, com umas pinças grandes, uns "cornos" que eram utilizados na ourivesaria, para fazer brincos e pendentes. Esse bicho, que não vejo há séculos, também se chama Biscorna.)


A dita professora era terrivelmente cruel com os alunos, impunha as letras e os números pelo terror e pela pancadaria, transformando as suas aulas num verdadeiro martírio de ignorantes. Quem, apesar disso, não conseguisse aprender a ler, a escrever e a contar, ainda que mal, então não seria normal. Mas todos conseguiam. O próprio ferreiro está-lhe muito grato.
- Eu não era santo nenhum. Se calhar apanhava como os outros, mas aprendi. E isso é que interessa!


Ainda conheci essa senhora, uma velhinha minúscula, quase centenária, ainda loira e, então, muito simpática. Costumava dar-me cerejas da sua enorme cerejeira e rosas de Santa Teresinha do seu jardim, quando eu era pequena e passava perto da casa dela. Gostou de mim, não sei porquê.
Não se aborrecia nada com o cognome, que lhe dava fama.
O marido, igualmente minúsculo, tomava todos os dias banhos de água fria, caminhava dez quilómetros, era muito cómico e, como só calçava o número 35, costumava responder, aos que lhe perguntavam a idade:
- Eu ando em 35.
Eram pequeninos, alegres, leves e felizes. Talvez tivessem a impressão de terem cumprido a sua nobre missão... ela como serva de Atena, ele como marido, pois não tinham filhos. As grandes missões são contrárias à maternidade.


Talvez se tenha inspirado na deusa Atena, que já nasceu armada e com capacete de guerreira, porque é difícil combater a ignorância e a sua aliada, a preguiça.


Se eu fosse professora, tentaria impôr-me, não pelo terror mas pelo amor, conceito muito mais moderno, pois só o amor pode, agora, vencer as trevas. E porque continua a ser difícil combater a ignorância.


(Continua a reportagem do Ferreiro da Cêpa)

sábado, julho 26, 2008

A fruta do milagre

Vi isto no Expresso e depois na net.


A fruta do milagre é um fruto que torna doce o limão, se o comermos um pouco antes.


Cada vez se descobem mais coisas, sobretudo das que já tinham sido descobertas, neste caso por uma tribo, que não dispensa este fruto.

Ver aqui