Imaginem se o Facebook ou algo no género nos mostrava o que fotografamos, escolhemos e escrevemos para os amigos de então, há vinte anos.
Mostrando-me aquela que eu era, aqueles que nós éramos nessa época.
Sinto um pouco isso em relação às memórias do Facebook: mostram aqueles que eu éramos, ou aqueles que somos?
Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
domingo, março 19, 2017
sábado, março 18, 2017
Orgulho pátrio e não contradição dos opostos: receita para nos safarmos
Tenho constatado que, recentemente, com o aumento de autoridade dos chefes, potenciado pelas leis feitas pelo queridinho impoluto do José Sócrates, o portugueselho adora discutir opiniões, mas nunca com a parte contrária.
Assim, eu posso ser acusada de ter opiniões de extrema direita por alguém de esquerda, sabendo que isso me ofende, como os da direita podem ser acusados de extrema esquerda por alguém de direita.
Desde que não exista verdadeira diferença de opiniões, tudo bem.
Conheci uma pessoa pouco dotada que, em vez dizer o PS ou o PSD ou o PCP, dizIa sempre "o partido".
O partido quer dizer o "nosso partido". São pessoas assim, limitadas intelectualmente, mas espertas, que entendem estes truques.
O portugueselho parvo e pouco inteligente, vai-se safando, porque estes truques são fáceis. Há receitas para nos safarmos.
Sempre houve, neste portugalZinho.
Agora muito satisfeito porque os turistas, que, fugidos dos países islâmicos com bom clima, descobriram um país não muçulmano e também com bom clima.
O que nos deixa a rebentar de orgulho pátrio.
Claro!
Claro!
quarta-feira, março 15, 2017
Prefiro ser uma rebelde do que uma escrava
"I'd rather be a rebel than a slave"
Frase da feminista inglesa Emmeline Pankhurst
segunda-feira, março 13, 2017
Brexit com eles! Brexitai-vos! Ide-vos Brexitar! JÁ!
Quase a acabar de ler este livro, que li com quase sofreguidão, pela alegria de viver que o autor, indiano, manifesta e exprime através de todas as personagens. Este autor não tem nenhum outro livro traduzido em Portugal, mas tem todos no Brasil.
Os ingleses são aqui vistos de forma implacável e impiedosa, como beneficiários de uma Índia que enganaram e de uma China que corromperam com o ópio, o que é uma evidência histórica.
Sume-te! Brexit com eles! Brexitai-vos. Já!
BREXIT COM ELES , JÁ!
Ainda não acredito na justiça, mas já acredito no futuro
Não acredito na justiça que tivemos até agora, mas a crise mudou tudo. Até agora, os crimes politico serem anulados porque prescreviam, ou por qualquer outro motivo processual que só os juristas entendiam.
Mas tudo muda.
A verdade é que o advogado de Sócrates deixou de dizer, recentemente, com ar escarninho, que tudo ia ser anulado por ter ultrapassado o prazo.
Com tanto crime e com tanta sofisticaçao, nem o Sherlock Holmes iria conseguir cumprir os prazos.
Talvez por causa da ideia subjacente a estas declarações da Procuradora Geral da República.
Acredito mais na mulheres do que nos homens. Quando são boas, são mesmo boas e incrivelmente corajosas.
VER AQUI
Talvez por causa da ideia subjacente a estas declarações da Procuradora Geral da República.
Acredito mais na mulheres do que nos homens. Quando são boas, são mesmo boas e incrivelmente corajosas.
VER AQUI
Investigação a crimes económico-financeiros precisa de "organização"
Ainda não acredito na justiça, mas já acredito no futuro
Não ser bom: que grande falta de qualidade
Todos nós conhecemos pessoas que não são más. A única coisa que nos incomoda, a todos, é que também não são boas. Mesmo nada.
Frequentemente, a causa desta falta de qualidades é uma imensa vaidade. Que as leva a perder o sentido do ridículo.
Isto é particularmente verdade nos "chefes": alguns chefes são tão dependentes dos lambe-cus, como outras criaturas são dependentes da droga ou do álcool...
Frequentemente, a causa desta falta de qualidades é uma imensa vaidade. Que as leva a perder o sentido do ridículo.
Isto é particularmente verdade nos "chefes": alguns chefes são tão dependentes dos lambe-cus, como outras criaturas são dependentes da droga ou do álcool...
domingo, março 12, 2017
Manifestação de mulheres 8-11 de 2017 com Lisboa ao fundo
Lisboa empresta beleza a todos os eventos que nela decorrem.
Num centenário de aparições, de repente vemos uma enorme manifestação de mulheres em Lisboa.
Esperávamos encontrar meia dúzia de mulheres envergonhadas com um pequeno cartaz, quando nos deparamos com uma multidão. Uma multidão bonita num lugar bonito, como teve a delicadeza de comentar um amigo espanhol.
Haverá uma multidão ainda maior a comemorar o centenário das aparições de Fátima, muitas destas mulheres estarão lá, mas não ficam a espera de milagres, antes lutando pelos seus direitos e pelos direitos de outras mulheres, demasiado ignorantes ou pouco livres para se manifestarem, numa época em que a extrema direita está a retirar-lhes direitos, um pouco por todo o mundo.
Segue uma galeria de fotos, de que se destaca a marcha das chinesas, com grande apoio e não menor orgulho dos trabalhadores das lojas chinesas por onde passaram e as mulheres do "Cante Alemtejano" um cantar muito bonito, mas que, em espetáculo, é exclusivo dos homens. Ta,bem isto estranho, pois as mulheres gostam muito mis de cantar do eu os homens.
sexta-feira, março 10, 2017
O mundo está atrasado
Antes do ano 2000, eu queixava-me frequentemente de que vivíamos, não apenas num pais atrasado, mas num mundo muito atrasado.
Nessa altura, eu gostava de frequentar bares noturnos e outros espaços noturnos sozinha, pois não me apetecia estar dependente de outras pessoas, das disponibilidades de outras pessoas e das opiniões e sensações de outras pessoas para fazer o que me apetecesse.
E a verdade é que, ir a um bar noturno ou ao teatro ou a outro evento noturno nada tem a ver com companhia. Já para não dizer que, mesmo de dia, era suposto ou é suposto irmos acompanhados a estes sítios.
E todos nós nos lembramos de como algumas vezes adoramos uma situação, um espetáculo, ou seja o que for, para ouvir o nosso acompanhante dizer que detestou, por isto ou por aquilo. (Isto é particularmente verdade para quem muda de terra e não tem nessa terra amigos antigos.) Ora, se não precisamos de companhia par ler um livro, para que precisaríamos dela para ver um espetáculo de teatro?
Quando me respondiam que nos outros países também era assim, não era suposto alguém ir sozinho a um sítio noturno, eu respondia que os outros países também estavam atrasados. Todos? Sim.
É suposto nós fazermos o que nos apetece e irmos onde queremos, independentemente de irmos ou não acompanhados por algum paspalho. Imagino quantas pessoas casaram com paspalhos, apenas para poderem fazer aquilo que queriam fazer. Sobretudo mulheres.
Desde a entrada no século XXI, não me queixo de nada. Parece-me que vivemos numa era mais civilizada.
Mas ocorre-me agora: quando me diziam que certas coisas nem eram normais aqui nem em lado nenhum, nem mesmo na América (USA) e eu respondia que era o mundo todo que estava atrasado, as pessoas ficavam abismadas.
- O quê? A América está atrasada?
- Não!…
sexta-feira, março 03, 2017
Restaurante Dom Pomodoro
As vezes encontro sítios onde me tratam muito bem, aqui e no estrangeiro. O restaurante Dom Pomodoro nas Docas era um deles. Abriam para mim todo o primeiro andar, no verão, e eu ficava lá sozinha na minha mesa preferida, mas isso implicava acender todas as luzes, ligar o ar condicionado e os empregados subirem umas escadas de madeira rangentes. Sozinha, não. Iam lá todos ver-me e dar-me beijinhos e Limoncello. Que saudades, ao comer este arremedo, bom, mas sem comparação. Não precisava sequer de pedir: até os empregados novos sabiam que queria Rigatoni Pasticiatti e vinho branco da casa. Só, porque comia tudo. Nem sequer era uma consumidora frequente e cara. São pessoas que apreciam a minha extravagância, como o gosto da solidão. Mas é claro que levei lá alguns convidados. Que se banzaram com o tratamento especial.
terça-feira, fevereiro 28, 2017
Já exportamos até mesmo geringonças!
A Geringonça até já tem tradução para muitas línguas e os políticos vêm cá estudar como funciona.
Estão ver? Estávamos na penúria e já exportamos até mesmo geringonças.
Quero dizer, já exportamos até mesmo sistemas políticos.
Ver aqui abaixo:
"Geringonça" elogiada na Europa e EUA
Elizabeth Kübler-Ross
J
É muito mencionada agora no Facebook esta psiquiatra suíça a quem chamaram "Doutora Morte" por ter conduzido muitas investigações científicas sobre a passagem da morte.
Interessou-se sobretudo pelas experiências de quase-morte, em que as pessoas contam estranhas vivências, maioritariamente muitíssimo agradáveis.
Concluiu para si e tentou demonstrar que existe uma vida depois da morte, muito melhor do que esta.
Este livro existe em português de Portugal, à venda na FNAC. É uma autobiografia escrita já no fim da sua vida, mas alegre, divertida, cheia de entusiasmo.
É muito mencionada agora no Facebook esta psiquiatra suíça a quem chamaram "Doutora Morte" por ter conduzido muitas investigações científicas sobre a passagem da morte.
Interessou-se sobretudo pelas experiências de quase-morte, em que as pessoas contam estranhas vivências, maioritariamente muitíssimo agradáveis.
Concluiu para si e tentou demonstrar que existe uma vida depois da morte, muito melhor do que esta.
Este livro existe em português de Portugal, à venda na FNAC. É uma autobiografia escrita já no fim da sua vida, mas alegre, divertida, cheia de entusiasmo.
Elizabeth Kübler-Ross: La connotada científica que confirmó que sí existe el Más Allá
segunda-feira, fevereiro 27, 2017
História pouco natalícia, às vezes, mas nem sempre
Estas histórias de Natal são como a poesia, ou melhor, como os poetas, oscilando sempre entre o belo e o horrível, entre o terror e a redenção.
Era uma senhora que tinha estes brincos da foto. Juntou-se uma rapariga e deu a seguinte conversa, a três, com mais duas pessoas a assistir e a dizerem que sim com a cabeça, porque a dona dos brincos era mulher de personalidade.
História pouco natalícia, às vezes, mas nem sempre
Aqui vai mais um diálogo. Há muitos neste blogue, basta clicar na tag abaixo.
Era uma senhora que tinha estes brincos da foto. Juntou-se uma rapariga e deu a seguinte conversa, a três, com mais duas pessoas a assistir e a dizerem que sim com a cabeça, porque a dona dos brincos era mulher de personalidade.
História pouco natalícia, às vezes, mas nem sempre
- Os seus brincos são lindíssimos. Posso ver?
- Oh, são tão antigos! Se não me tivessem roubado 3 Kgs de
jóias!!!
- Então e não sabe que aqui em lisboa não pode andar
carregada com 3 kgs de jóias?
- Sei, claro, eu sei, mas isto foi na terra. O meu marido
era do Minho e as pessoas do Minho adoram joias. E eu só as usava lá, claro.
Desapareceram da carrinha, no quintal da casa... estas... as outras eram muito
melhores...
- Eu estava a dizer a esta senhora que os brincos dela são
muito originais, não acha? Posso tirar uma fotografia? É que são umas
circunferências que mudam de posição conforme a senhora muda a posição da
cabeça...
- Sim, de facto... Ah! A senhora não me está a conhecer? E a
senhora também?
- Não...
- Eu sou aquela que tomou conta da sua vizinha doente,
aquela a que cortaram a perna.
- Ah! O primeiro prato da comida da minha casa era sempre
para ela. Com o melhor! Mas ela nunca teve que dissesse assim: comprei-lhe
estas cuecas como prenda de Natal. Nada. Nunca me deu nada.
- Porque é que a senhora queria umas cuecas como prenda de Natal?
- Não, isto sou eu a dizer. Nada, nem mesmo umas cuecas.
- Mas então, se a sua vizinha nunca lhe deu nada, porque é
que lhe dava sempre o primeiro prato de tudo?
- Eu? Então eu via que ela não tinha nada, ninguém lhe
levava nada e eu não havia de lhe dar de comer? Do melhor que tivesse? Porra!
Mandava-lhe sempre o primeiro prato, do melhor que tivesse. Porra! Era o que
faltava!
- Era eu que tomava conta dela, nos últimos tempos. Mas a
irmã...
- A irmã roubou-lhe tudo. Nem um lençol lavado lhe deixou. E
deu-lhe uma coça.
- Isso da coça não sei se não teve razão! Que ela
acordava-me de cinco em cinco minutos porque queria fazer xixi...
- Sim, ela não era fácil. Nada fácil. Eu telefonei ao
sobrinho, mas ele não quis saber.
- A irmã mandou-me embora e ficou à cabeceira da cama dela.
- Claro. E deixou um frasco com um líquido na mesinha de
cabeceira. Eu disse logo: levem esse líquido à polícia. Mas disseram. Polícia?
Não, não.
- Foi ela que herdou tudo...
- E o sobrinho. Por isso é que eu queria levar o frasco à polícia.
- Mas o sobrinho nem apareceu nunca.
- Os seus brincos. Posso tirar uma fotografia?
Grande Sertão Veredas e demais leituras obrigatórias no ensino
Tenho conhecido jovens portugueses que não passam da primeira página dos Maias, mas eu mesma nunca passei da terceira página deste livro. Continuo a tentar.
É claro que o livro é estudado nas escolas do Brasil.
Sorte a nossa, pois, pelas mais recentes notícias, basta saber dois ou três palavrões para entender as nossas obras de leitura obrigatória.
Chamam a isto "liberdade de expressão". E onde fica a liberdade de ler ou não ler? Por exemplo, de não ler expressões ordinárias? De não ser obrigado pelos professores a ler expressões ordinárias? (Referimo-nos ao livro O Nosso Reino, De Valter Hugo mãe, que foi recomendado para os alunos do 8º ano e que foi considerado leitura obrigatória para esse nível.)
A minha dificuldade começa logo pela primeira palavra, que nunca ouvi ou li: Nonada. Parece que quer dizer não nada, não é nada, etc... Ser´termo erudito inventado pelo autor? Termo popular, corruptela usada pelo personagem? Talvez nem uma nem outra?
Foi-me indicado este site para ajuda na leitura, que pedi no Facebook:
http://www.pactoaudiovisual.com.br/mestres_final/guimaraes/texto1.htm
Citamos aqui :
"" Em tese, trata-se de um argumento bastante simples: homem relembra a vida e, ao recontá-la, refaz o percurso de suas andanças, tristezas e felicidades. No vídeo a crítica literária nos diz: "Resumir Grande Sertão: Veredas é muito difícil. Trata-se de um grande, longo, denso monólogo de Riobaldo, um jagunço, que ao narrar sua história, já é um ex-jagunço, no meio da história da jagunçagem (...) O problema, contudo, encontra-se no modo pelo qual se constrói a narrativa, repleta de ações paralelas e casos inusitados, sobre os quais o engenho e arte de Guimarães Rosa deram vida e significado.”"
Outra citação:
"Professor Willi Bolle nos diz: "Grande Sertão: dois universos paralelos (...) é uma montagem em contraste. Com isso o autor se refere a dois universos de linguagem, dois mundos de fala. De um lado, o grande discurso, a grande eloqüência, a norma culta, do outro lado, as veredas, a fala humilde das pessoas que moram no sertão. As veredas são os cursos de água e, por extensão, as clareiras onde se estabelecem mais facilmente as moradias”. Ao mesmo tempo, a evocação de um conjunto de significados tão característico do ambiente do sertão impõe à obra um forte traço particular, do qual Guimarães Rosa não pretende escapar. Por isso, a fortuna crítica de Grande Sertão insiste em marcar o movimento ambivalente da narrativa, sempre oscilante entre o regional e o universal."
sábado, fevereiro 25, 2017
Indisciplina nas escolas, cinema português e os cães de fila do regime
Hoje em dia, muitos professores do ensino público consideram que o alunos do ensino básico se portam mal, porque são adolescentes com as hormonal aos saltos.
Os pais também pensam assim, permitindo que os estudantes façam tudo o que lhes apetece.
Quer isto dizer, se bem entendi, que no nosso tempo não éramos adolescentes com as hormonas aos saltos e que existem muitas turmas, sobretudo as dos colégios, mas também algumas ou até muitas no ensino público, em que os alunos da mesma idade não são adolescentes nem têm as hormonal aos saltos.
Claro que não. Que as hormonas vão saltar para os recreios, as 24 de julhos ou para outro sítio qualquer, que não as aulas.
E isto faz-me lembrar o filme português, se não me engano, Canção de Lisboa.
O tipo gordo, vigarista e ignorante, consegue a muito custo acabar o curso de medicina, e logo decide entrar nos eixos: deixar de cantar o fado, deixar de fazer vida noturna, deixar de beber e, enfim, tornar-se um cão de fila do regime.
Pouco importa se esse médico não sabe nada e se por esse motivo vai matar ou deixar morrer a maioria dos doentes. Importante mesmo é corresponder à imagem do Senhor Doutor, agora que chegou a senhor doutor..
O que surpreende é que nada mudou, desde o início do século XX.
É o que os pais e os professores desejam para os jovens: que gastem todas as capacidades de contestação e de irritação nas aulas enquanto são adolescentes e que se tornem cães de fila do regime, como eles, mal acabem sua formação.
Os pais também pensam assim, permitindo que os estudantes façam tudo o que lhes apetece.
Quer isto dizer, se bem entendi, que no nosso tempo não éramos adolescentes com as hormonas aos saltos e que existem muitas turmas, sobretudo as dos colégios, mas também algumas ou até muitas no ensino público, em que os alunos da mesma idade não são adolescentes nem têm as hormonal aos saltos.
Claro que não. Que as hormonas vão saltar para os recreios, as 24 de julhos ou para outro sítio qualquer, que não as aulas.
E isto faz-me lembrar o filme português, se não me engano, Canção de Lisboa.
O tipo gordo, vigarista e ignorante, consegue a muito custo acabar o curso de medicina, e logo decide entrar nos eixos: deixar de cantar o fado, deixar de fazer vida noturna, deixar de beber e, enfim, tornar-se um cão de fila do regime.
Pouco importa se esse médico não sabe nada e se por esse motivo vai matar ou deixar morrer a maioria dos doentes. Importante mesmo é corresponder à imagem do Senhor Doutor, agora que chegou a senhor doutor..
O que surpreende é que nada mudou, desde o início do século XX.
É o que os pais e os professores desejam para os jovens: que gastem todas as capacidades de contestação e de irritação nas aulas enquanto são adolescentes e que se tornem cães de fila do regime, como eles, mal acabem sua formação.
terça-feira, fevereiro 21, 2017
Ser português ou aguentar alguns portugueses?
Não tenho vaidade nem orgulho nem vergonha de ser portuguesa. Mas quando se fala da corrupção...
Apetece-me fugir para um país civilizado.
Já não aguento mais pagar para tanta ladroagem!!!
Apetece-me fugir para um país civilizado.
Já não aguento mais pagar para tanta ladroagem!!!
Amigos do Facebook
Engraçado, o Facebook. Tenho amigos que cortaram relações comigo, no mundo real, ou eu com eles, não percebi bem, mas que continuam meus amigos aqui, no Facebook.
Ou talvez seja ao contrário: éramos só amigos do Facebook e continuamos a ser, só que não nos cumprimentamos na rua.
Outros são meus amigo fora daqui, mas cortámos relações no Facebook.
Às vezes até nos mantemos amigos no Instagram, sem falar no velhinho e quase extinto Hi5, pois não e possível apagar ninguém no Hi5. LOL.
E cá vamos. Cantando e rindo!
segunda-feira, fevereiro 20, 2017
Avaliação à Sócrates Pinto de Sousa
A Função pública está semi-morta desde que o Sócrates inventou a avaliação feita pelos pares. Eu avalio aquela pessoa que me faz concorrência, até porque tem muito mais qualificações que eu e melhores resultados em tudo.
Mas nada disto foi posto em causa, apesar da prisão de Évora.
Se se vier aprovar que este primeiro ministro defendeu sobretudo os seus interesses, não será de rever muitas das leis que produziu?
Se se vier aprovar que este primeiro ministro defendeu sobretudo os seus interesses, não será de rever muitas das leis que produziu?
domingo, fevereiro 19, 2017
Ele há cousas!!!
Curiosamente, o líquido castanho que o professor Bambo vendeu por 35 mil euros para a consulente limpar com ele algumas partes do corpo, não fez com que lhe pagassem a dívida de 500 000. O tribunal absolveu o professor Bambo.
Claro, se um médico nos receita um medicamento que não nos faz bem, não vamos logo meta-lo em tribunal, pois não?
Às vezes não resulta...
VER AQUI:
Bem-vindo ao mundo encantado do bruxedo
sexta-feira, fevereiro 17, 2017
LOL. faz-me lembrar de várias pessoas. E de vários gatos. Uma pandilha de gataria que nem chega a ter nome. Fenómeno muito atual no Portugal da Troika.
LOL. faz-me lembrar de várias pessoas. E de vários gatos. Uma pandilha de gataria que nem chega a ter nome. Fenómeno muito atual no Portugal da Troika.
Todos os portugueses que não estão reformados (aposentados) gostariam de estar
Os portugueses a partir dos 40 anos, em vez de sonharem com a realização profissional, com promoções e etc., só pensam na reforma. Em parte por José Sócrates ter subido de forma astronómica a idade da reforma.
De tanto verem pais, avós e tios só pensarem na reforma, os estudantes acham cansativo carregar livros, cadernos e até mesmo lápis e canetas. Esses ainda não sonham com a reforma: já estão a gozar uma reforma antecipada.
O Governo não deveria fazer alguma coisa para mudar a atitude dos portugueses perante o trabalho?
quinta-feira, fevereiro 16, 2017
Dar tudo aos filhos? Tudo?
Quando os pais tentam dar aos filhos tudo o que podem, devem lembrar-se que, em termos materiais, o máximo será sempre um mínimo: há sempre quem tenha um enorme palácio, dois ou três aviões, etc...
Mas noutros aspetos, um mínimo é sempre um máximo: dar-lhes inteligência, alegria, capacidade de se comoverem com a beleza ou com a tristeza dos outros...
E tanto mais!
segunda-feira, fevereiro 13, 2017
domingo, fevereiro 12, 2017
Quando comecei a dar aulas, há bués, havia uma fórmula importantíssima. Além da nota, que era 1 2 3 4 5 , tínhamos de definir 4 parâmetros para cada aluno, com reduzido, médio, etc.
Na primeira reunião em que participei, quando me pediram os parâmetros, eu nunca tinha ouvido falar em tal coisa e gerou-se um impasse. Uma alma caridosa disse-me então, em voz baixa: quando dás 3 os parâmetros são tudo M. Quando dás 1 é tudo R. Quando dás 5 é tudo E. Se for outra nota dás 2 de cada, à sorte, por exemplo, 4 é 2 Ms e dois Es. Não percebi nada, mas fiz assim e continuei a fazer assim até um qualquer ministro acabar abruptamente com os parâmetros.
Muitas pessoas ficaram desapontadas por acabar tal coisa, pois às vezes havia discussões intermináveis sobre o assunto. Não podes dar tudo E e 4, posso posso. Não podes.
Quanto mim, limitei-me a transmitir esta fórmula os novatos, porque nunca havia qualquer diferindo, usando-a.
É assim o ensino, que não mudou nada, entretanto.
Há apenas uma regra que não muda: para ensinar, é preciso saber. Mas essa regra foi esquecida em detrimento de fórmulas como essa que mencionei.
sábado, fevereiro 11, 2017
Burros? Burros sois vós!
Burros? Burros são vocês! Ou da maneira antiga:
Burros sois vós!
https://www.facebook.com/paradase.vallescrivia/videos/753774824785012/
Livro: Imperatriz da Lua Brilhante
Existem vários livros, um da Pearl Buck, sobre as duas imperatrizes da China.
Esta, Imperatriz Wu, é a única que governou por si mesma, no século VI , promoveu o Budismo.
A outra (Sec. XIX-XX) acabou com os pés atados , as torturas horrendas e a escravidão.
A outra (Sec. XIX-XX) acabou com os pés atados , as torturas horrendas e a escravidão.
A historia deste livro é de tal modo mirabolante, que esquecemos ser verdadeira.
Assim vai este país
O que me contaram que aconteceu com um aluno muito muito muito mal comportado: telefonou a uma amiga para sair com ele À noite. Respondeu que estava em pijama e o rapaz disse: então vamos os dois em pijama no carro do meu pai. Como não sabia conduzir, nem carta nem idade para ter carta, foram os dois presos em pijama na 24 de julho, depois de a polícia ter disparado tiros para o ar.
Seguidamente, a polícia telefona à mãe da menina, dizendo-lhe que fosse buscar a rapariga, em pijama, à esquadra.
- Está enganado, senhor polícia, a minha filha está a dormir na caminha dela, há várias horas.
- Ai sim? Então vá lá ver!
(Nao conheço estes miúdos, foi algo que me contaram.)
Seguidamente, a polícia telefona à mãe da menina, dizendo-lhe que fosse buscar a rapariga, em pijama, à esquadra.
- Está enganado, senhor polícia, a minha filha está a dormir na caminha dela, há várias horas.
- Ai sim? Então vá lá ver!
(Nao conheço estes miúdos, foi algo que me contaram.)
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