sábado, abril 25, 2009

O segredo e as andorinhas

 

Desde que li o segredo, começo a encarar alguns aspectos negativos como muito positivos e mesmo necessários. Este é um deles.
Desde que existem máquinas digitais, tive três. Antes disso não me dedicava nada à fotografia, tinha umas maquinetas porque toda a gente tem e esquecia-me de as levar. A primeira digital que tive, andava sempre com ela porque comecei a gostar e parti-lhe o écran. Ainda funciona, mas não dá. A segunda era óptima, gostei dela, mas deixei-a cair e parti-a.
Noutro tempo teria achado que isto são coisas más, ou mesmo que sou desastrada (não, é mentira), mas agora acho que foi uma grande coisa. Esta é muitíssimo melhor, para além de ser mais actualizada e moderna, mas nunca a teria comprado se não tivesse estragado as outras. E esta fotografia, por exemplo, com uma andorinha e com Lisboa do outro lado do rio nunca seria possível com as máquinas velhas.
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domingo, abril 19, 2009

De como a vida selvagem

De como a vida selvagem na Patagónia não é tão selvagem como a vida dos políticos em Lisboa
VER AQUI
Deve dar para pôr o écran inteiro, é só clicar com o lado direito do rato em Full Screen

sexta-feira, abril 17, 2009

Aposenta(ção)(doria)

Aqui está uma boa notícia.As muitas pessoas que hoje se reformam com saúde e às vezes também com dinheiro, é bom que façam alguma coisa de útil para a sociedade e, neste caso, para o país. Vejam!

Miranda do Corvo: Universidade Sénior vai a Madrid reclamar devolução do "Tesouro de Chão de Lamas"

quinta-feira, abril 16, 2009

16 de Abril

Estou com medo de ver o noticiário, sobretudo o de amanhã.
Não sei porquê, mas este dia 16 de Abril, meu aniversário e do Papa de Roma, é recordado por acontecimentos terríveis.
Houve dois anos em que puseram bombas em discotecas portuguesas, uma em Lisboa e outra no Norte. Lembro-me que um dos massacres de Timor foi neste dia. Houve uma noite em que eu nem conseguia dormir porque estavam a bombardear o Kosovo com bombas medonhas e muitas.
Recentemente, falando com um amigo moçambicano que me perguntou o dia do meu aniversário, ele respondeu-me assim:
- Nunca mais me esqueço. É no dia do Massacre de Moeda, em Moçambique.
Ora bolas!

P.S.: Afinal não aconteceu nada de muito mau este ano. Ah! Vi agora na Wikipedia: já me esquecia do massacre de há dois anos (2007) Massacre de Virginia Tech.
E também foi fundada neste dia a ordem dos Franciscanos.
A Wikipedia tem todos os dias.

terça-feira, abril 14, 2009

Páscoa no Norte

 

 

 

A tradição, como se diz, ainda é o que era em certas terras do Norte de Portugal. E há outras tradições futuras a serem inventadas. A terem sido inventadas.
Com as opas vermelhas é a visita pascal em Castelo de Paiva. Em branco, em Espiúnca, uma lindíssima e pequeníssima aldeia do concelho de Arouca.
É assim: algumas pessoas, em substituição do padre, que ia antigamente mas já não vai, vão a casa dos leigos, transportando a cruz a ser beijada e também chocalhando as campainhas da Páscoa. Atiram água-benta para cima das pessoas, com toda a descontração, alegria e descaramento.
Devo avisar de que a água-benta, ou seja, água sagrada, é igual à outra água no sentido de ficarmos encharcados. Bem, se calhar eu fiquei encharcada da água sagrada, mas, como estava muito frio, pareceu-me esta água igual à outra. Seria???!!!
Infelizmente, não é possível ouvir aqui as campainhas da Páscoa, um som alegre, feliz e auspicioso.
Pelo menos para mim e para o Papa de Roma, que fazemos anos no próximo dia 16 de Abril, quinta-feira próxima futura. Ele para aí uns 80, eu menos. Juro! Muito menos!Ambos temos tido os presentes de aniversário misturados com as amêndoas da Páscoa, que muitas vezes é neste dia.
Para quem pouco entende de geografia: estas terras ficam no Douro Litoral e na Beira Litoral.
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terça-feira, abril 07, 2009

Alcochete: a nave dos patos

 

 

 

 

Alcochete ficará para mim, talvez para sempre, como a terra das aves.
Ou até mesmo (como sevê na foto) como a nave dos patos.
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domingo, abril 05, 2009

Esperando pelo mar

 

 

É assim que os barcos esperam pelo Tejo ou pelo mar. Pousados na terra. por exemplo, vistos do Miradouro Amália Rodrigues, de manhã e de tarde.
Vou contar isto porque algumas pessoas não sabem: O rio Tejo, dentro de Lisboa, chama-se Mar da Palha, embora me pareça que a expressão está a cair em desuso, porque antigamente a palha era utilizada para acondicionar as mercadorias nos navios, para não se partirem ou deteriorarem por outra forma. Então essa parte do Tejo estava sempre coberta de palha. Como parece um mar...
Em Alcochete chamam-lhe mar, com todo o descaramento e dão uma enorme importância às marés. A razão pode ser vista na imagem.
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sábado, abril 04, 2009

Alcochete

 

 

 

Alcochete, uma vila simpática e muito fotogénica, que se orgulha de ser o berço do mui importante rei D. Manuel, o primeiro de seu nome.
As pessoas são hiper simpáticas e sem stress. Dá vontade de vir morar para cá.
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O Rio Mar



Isto é o Rio Tejo, mas chamam-lhe mar e isto é uma praia.
Vou a Lisboa mudar de roupa, mas talvez volte. Se não for agora é depois.
O único defeito desta terra, segundo dizem, são os mosquitos no Verão.
Daqui a Lisboa é só meia-hora.

sexta-feira, abril 03, 2009


Tenho tido dificuldade em postar fotos por usar equipamento inusual.
P.S.: Alcochete é muitíssimo melhor do que eu imaginava, mas não consigo pôr fotografias.

quinta-feira, abril 02, 2009




Vim nada menos do que a Alcochete. Com a curiosidade que matou o gato, por causa do Freeport. Vinha decidida a gostar de Alcochete e a embirrar com o Freeport.
Agora, depois de ter comprado dois pares de sapatos e dois casacos, talvez ainda lá volte amanhã. Em verdade, gosto de dois centros comerciais: As Amoreiras, todas voltadas para o interior e todas urbanas e todas femininas e o Freeport, todo voltado para o exterior, todo ao ar livre e muito bem concebido esteticamente. Tem para todos os gostos, de todos os tamanhos e de todos os preços. Incluindo livros.
A senhora que me vendeu os dois casacos fez-me elogios que ninguém me fazia desde que engordei. Também é verdade que estou a emagrecer, pelo que o meu ego (que nunca foi pequeno), aumentou.
Chama-se Anabela e creio que a convenci a deixar de fumar.
Diz ela, por exemplo, que ainda não conhece Alcochete, pois vai todos os dias directamente do Barreiro até ao outlet. Pobre terra! Não era conhecida e continua a não ser... mas amanhã eu falo-vos dela.
Hoje estou instalada na Hotel Al Foz, o único que existe nesta vila. Não é grande coisa, mas já vi muito pior.
Bem, nada disto altera a minha opinião sobre a mina que este Freeport tem sido para algumas pessoas. Nem sobre outros assuntos. Continuo a pensar que o país está a saque.

segunda-feira, março 30, 2009

Mãe odeia filha

Achei curioso um caso que li no MSN, no Slate. É a carta de uma mulher para uma conselheira de maneiras e de moral chamada Prudence.
Conta que abandonou uma filha à nascença, para adopção e resolveu ir conhecê-la agora que a jovem tem 23 anos e a outra filha, que criou, 19. Não gostou nada dela, quanto mais a conhece menos gosta, acha indecente que ainda viva com os pais adoptivos (que diferença da América para cá!, aos 23 anos ser indecente viver com os pais), acha-a grosseira, malcriada e egoísta. E sente-se culpada por não gostar da sua própria filha.
A Prudence responde-lhe que deve ser de família porque a mãe também está a ser egoísta e pouco delicada. Está escrito em inglês
AQUI
Parece que já está provado há uns anos que o instinto maternal não existe, sendo prova disso que muitas mulheres não o têm, nem mesmo em relação aos próprios filhos. Quem o diz é Elisabeth Badinter, no livro Le Conflit, La Femme et La Mère, onde afirma:"L'environnement, les pressions sociales, l'itinéraire psychologique semblent toujours peser plus lourd que la faible voix de "notre mère Nature".
Para não falar daqueles pais e mães que tratam os filhos tão mal como as pessoas comuns não tratariam um inimigo. Mas espanta sempre, este tema.


domingo, março 29, 2009

Filme Gran Torino

Acabei de ver, no cinema, o filme Gran Torino. É fantástico!
Passa-se na América do Norte, a personagem principal (Clint Eastwood)é um antigo combatente do Vietnam racista e xenófobo, que cria laços de profunda amizade com um rapazito mongol, acabando por se identificar muito mais com aquela comunidade, que desprezava, do que com a sua.
A propósito, Gran Torino é a marca de um automóvel italiano antigo e com charme.
Não conto mais, pois termina de modo surpreendente.
Sinto-me sempre incomodada e aborrecida quando uma furtiva lágrima me acorre a um olho, ao ponto de ter de a limpar, como aconteceu desta vez, mas valeu a pena esse incómodo. Felizmente ninguém viu, portanto ninguém sabe.

quarta-feira, março 25, 2009

Lisboa com e sem névoa



Talvez agora vocês percebam por que é que eu escolhi esta terra para viver...
Tinha a escolher entre a minha própria pequena terra e todos os lugares do mundo. Como toda a gente... excepto talvez os nascidos em Lisboa que nunca quiseram sair daqui...
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Corrida na ponte 25 de Abril - 2009 - Parte 4




Antes de chegar à linha da partida, passamos por alguns corredores tão estreitos que nem podemos quase mexer-nos, como se vê na segunda foto, com o Cristo-Rei ao fundo e de costas. Num desses momentos, tive curiosidade de saber de que eram esses balões que se vêem aí. Escolhi, para lhe perguntar, uma rapariga que tinha três amarrados à cabeça. O outro motivo da escolha é que a mocinha estava mesmo atrás de mim, encostada a mim, colada a mim, pela falta de espaço.
- Esses balões são de publicidade a quê?
- Não faço ideia. Não me dei ao trabalho de ler o que diz aí.
A conclusão, infelizmente, só pode ser que a moça tinha a cabeça mais vazia do que os três balões que tinha amarrados à dita cabeça. Logo a seguir, estava um inglês a puxar o fio de outro balão, a tentar perceber o que dizia e a tentar traduzir para inglês...
Enquanto houver gente assim nesta nossa pobre terra...
A propósito: era publicidade a uma companhia de caminhos de ferro, a Fertagus, que faz 10 anos.
Longe de mim amarrar três balões à cabeça sem saber o que dizem!
A terceira foto mostra as pessoas que já corriam ou caminhavam em Lisboa quando quase todo o mundo ainda ia na ponte.
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terça-feira, março 24, 2009

Corrida na ponte 25 de Abril - 2009 - Parte 3 A Meta, Finalmente



Nem pensem! Ao tempo de 1h e 41 minutos retirem 15 minutos, que foi o tempo que eu demorei a chegar à linha da partida, indo cedo e esperando bué!
E cá está ela, a medalha!
E sobretudo
É muito importante que o local da chegada seja muito belo!
Este é o verdadeiro luxo de Lisboa: comparada com qualquer outra cidade, portuguesa ou estrangeira, tem sempre este pano de fundo, mais belo e mais antigo que qualquer outra. Tantos lugares magníficos! Quase todas as capitais da Europa foram destruídas, bombardeadas e arrasadas, menos esta...
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segunda-feira, março 23, 2009

domingo, março 22, 2009

Corrida na ponte 25 de Abril - 2009




Aqui vão as prometidas imagens, mas amanhã há mais.
Esta é uma estrangeira a preparar-se para a corrida. Ou, pelo menos, vários portugueses se dirigiram a ela  falando em inglês... o que não a deixou abismada, pois já se habituou... talvez seja do cabelo...