Dia 281, Ano do Senhor de 2011
Neste dia 281, do ano do senhor de 2011, Portugal está nesta situação:
Uma coisa chamada Moodys, responsável por uma crise económica mundial, decorrente da corrupção económica mundial, mas sobretudo da corrupção económica dos Estados Unidos da América, dirige e comanda o mundo.
Essa coisa, chamada Moodys, decidiu que Portugal não pode pagar as suas dívidas, porque é: Lixo. Portugal igual a lixo. Dito em inglês: Trash. Junk.
A mesma agência e outras agências, co-responsáveis pela crise crise económica mundial, decorrente da corrupção económica mundial, mas sobretudo da corrupção económica dos Estados Unidos da América, decidiu, mais recentemente, que a Itália está muito perto do lixo, a França corre o risco de vir a ser lixo, enfim, a Europa é, ou será em breve, lixo. Junk. Trash.
Curiosamente (notar o advérbio despropositado), Portugal, Itália, França, etc..., pagam muitos milhões de Euros, a moeda europeia, a estas agências corruptas, para que elas avaliem o mundo inteiro. Para serem, esses mesmos países que pagam, avaliados como lixo ou próximos do lixo.
Neste ano sagrado de 2011, poucos acreditam que o mundo, como o conhecemos, vá acabar em 2012.
Apesar de não acreditarem, têm muito medo. Todos receiam perder o que têm. O que é que têm?
Têm que desaparecem milhares de milhões de Euros ou de Dólares, pertencentes aos Estados, para aparecerem esses milhares de milhões nas contas bancárias offshore de certos indivíduos, aumentando assim a diferença entre os que passam fome, os que ganham tanto como o que falta a um país, os que ficam a ver e acham que está tudo bem... ou que vai ficar melhor.
Neste tempo sagrado, todas as coisas que considerávamos sagradas correm o risco de se tornarem lixo, trash, junk, tal como a herança cultural que o mundo recebeu da Grécia, a herança cultural e humana que o mundo recebeu da Europa... por efeito de algumas pessoas que se sentem felizes, porque ganham imensas fortunas com o colapso do mundo dito, até agora, "civilizado".
Essa é talvez uma outra herança que a América (EUA) recebeu da Europa. Juntamente com a gripe e com a sífilis. A ideia do "salve-se quem puder". Porque, aparentemente, nada mais têm, para além daquilo que receberam. De bem e de mal. E até agora, só criaram Moodys e misturas de muitas coisas que receberam: coctails, que são misturas de bebidas criadas na Europa, hamburgers que são misturas de restos de carne, tudo muito bem picado, etc...
Nada contra a América e os Americanos, mas é natural que estejam a perder e que venham a ser trucidados por países com muito mais antigas tradições culturais: China, Índia, etc...
Neste ano sagrado de 2011, como são sagrados todos os anos e todos os dias e todas as horas do pouco tempo que vivemos, quase ninguém acredita que o mundo, tal como o conhecemos, vai acabar em 2012.
Apesar de não acreditarem, têm muito medo. Não querem que acabe... Receiam perder...
Mas, nesta hora sagrada de Noa, do dia sagrado 281, Ano do Senhor de 2011, nos Estados Unidos da América, celebra-se já uma revolta. Que alastrou pelo país. Depois da Primavera Árabe, dos protestos na Europa, o Outono da América.
Tempos sagrados. Dos não muitos que nos restam para viver.