segunda-feira, fevereiro 20, 2017

Avaliação à Sócrates Pinto de Sousa




 A Função pública está semi-morta desde que o Sócrates inventou  a avaliação feita pelos pares. Eu avalio aquela pessoa que me faz concorrência, até porque tem muito mais qualificações que eu e melhores resultados em tudo.

Mas nada disto foi posto em causa, apesar da prisão de Évora.
Se se vier aprovar que este primeiro ministro defendeu sobretudo os seus interesses, não será de rever muitas das leis que produziu?

domingo, fevereiro 19, 2017



As eleições para a Presidencia de França, pelo nome dos candidatos, parecem eleições no Egito antigo: Amon, Filon, Macron, só falta dizer Amon- Rã, etc.

Ele há cousas!!!



Curiosamente, o líquido castanho que o professor Bambo vendeu por 35 mil euros para a consulente limpar com ele algumas partes do corpo, não fez com que lhe pagassem a dívida de 500 000. O tribunal absolveu o professor Bambo.

Claro, se um médico nos receita um medicamento que não nos faz bem, não vamos logo meta-lo em tribunal, pois não?

Às vezes não resulta...



VER AQUI:


Bem-vindo ao mundo encantado do bruxedo


sexta-feira, fevereiro 17, 2017



LOL. faz-me lembrar de várias pessoas. E de vários gatos. Uma pandilha de gataria que nem chega a ter nome. Fenómeno muito atual no Portugal da Troika.



LOL. faz-me lembrar de várias pessoas. E de vários gatos. Uma pandilha de gataria que nem chega a ter nome. Fenómeno muito atual no Portugal da Troika.

Todos os portugueses que não estão reformados (aposentados) gostariam de estar

Os portugueses a partir dos 40 anos, em vez de sonharem com a realização profissional, com promoções e etc., só pensam na reforma. Em parte por José Sócrates ter subido de forma astronómica a idade da reforma.
De tanto verem pais, avós e tios só pensarem na reforma, os estudantes acham cansativo carregar livros, cadernos e até mesmo lápis e canetas. Esses ainda não sonham com a reforma: já estão a gozar uma reforma antecipada.


O Governo não deveria fazer alguma coisa para mudar a atitude dos portugueses perante o trabalho?

quinta-feira, fevereiro 16, 2017

Dar tudo aos filhos? Tudo?



 Quando os pais tentam dar aos filhos tudo o que podem, devem lembrar-se que, em termos materiais, o máximo será sempre um mínimo: há sempre quem tenha um enorme palácio, dois ou três aviões, etc...
Mas noutros aspetos, um mínimo é sempre um máximo: dar-lhes inteligência, alegria, capacidade de se comoverem com a beleza ou com a tristeza dos outros...
E tanto mais! 

segunda-feira, fevereiro 13, 2017

Algumas pessoas têm uma maneira tão complicada de gostar, que a pior coisa que nos podem fazer é gostarem de nós.

domingo, fevereiro 12, 2017

Quando comecei a dar aulas, há bués, havia uma fórmula importantíssima. Além da nota, que era 1 2 3 4 5 , tínhamos de definir 4 parâmetros para cada aluno, com reduzido, médio, etc.
Na primeira reunião em que participei, quando me pediram os parâmetros, eu nunca tinha ouvido falar em tal coisa e gerou-se um impasse. Uma alma caridosa disse-me então, em voz baixa: quando dás 3 os parâmetros são tudo M. Quando dás 1 é tudo R. Quando dás 5 é tudo E. Se for outra nota dás 2 de cada, à sorte, por exemplo, 4 é 2 Ms e dois Es. Não percebi nada, mas fiz assim e continuei a fazer assim até um qualquer ministro acabar abruptamente com os parâmetros.
Muitas pessoas ficaram desapontadas por acabar tal coisa, pois às vezes havia discussões intermináveis sobre o assunto. Não podes dar tudo E e 4, posso posso. Não podes.
Quanto mim, limitei-me a transmitir esta fórmula os novatos, porque nunca havia qualquer diferindo, usando-a.
É assim o ensino, que não mudou nada, entretanto.


Há apenas uma regra que não muda: para ensinar, é preciso saber. Mas essa regra foi esquecida em detrimento de fórmulas como essa que mencionei.

sábado, fevereiro 11, 2017

Burros? Burros sois vós!




Burros? Burros são vocês! Ou da maneira antiga: 

Burros sois vós!



https://www.facebook.com/paradase.vallescrivia/videos/753774824785012/

Livro: Imperatriz da Lua Brilhante

Existem vários livros, um da Pearl Buck, sobre as duas imperatrizes da China. 


Esta, Imperatriz Wu, é a única que governou por si mesma, no século VI , promoveu o Budismo.
A outra (Sec. XIX-XX) acabou com os pés atados , as torturas horrendas e a escravidão.

A historia deste livro é de tal modo mirabolante, que esquecemos ser verdadeira. 

Há também uma obra em 4 volumes de José Frèches sobre esta imperatriz Wu. Intitula-se a Imperatriz da Seda.

Promoveu a seda e difundiu o Budismo, a Imperatriz Wu. Fez tudo sito pelos seus méritos próprios. E improváveis.




Burros



Burros? Burros são vocês! Ou da maneira antiga: Burros sos vós!

Assim vai este país

O que me contaram que aconteceu com um aluno muito muito muito mal comportado: telefonou a uma amiga para sair com ele À noite. Respondeu que estava em pijama e o rapaz disse: então vamos os dois em pijama no carro do meu pai. Como não sabia conduzir, nem carta nem idade para ter carta, foram os dois presos em pijama na 24 de julho, depois de a polícia ter disparado tiros para o ar.
Seguidamente, a polícia telefona à mãe da menina, dizendo-lhe que fosse buscar a rapariga, em pijama, à esquadra.
- Está enganado, senhor polícia, a minha filha está a dormir na caminha dela, há várias horas.
- Ai sim? Então vá lá ver!
(Nao conheço estes miúdos, foi algo que me contaram.)

O jogo das Quinas e Quejandos...


O meu problema com o jogo é não conseguir ver grande diferença entre perder e ganhar. Até mesmo quando se trata de jogo dinheiro.
Os meus amigos, do facebook e outros, sabem que não sou moralista. Sabem mesmo.

Há muitos anos, ensinaram-me um jogo de cartas engraçado, aparentemente eram melhores as mulheres jogar. Creio que se chamava Quinas e era espanhol. 

Os meus amigos mais antigos poderão estar lembrados, mas talvez não estejam aqui, pois a internet e o Facebook eram nessa época algo como um Futuro Impossível. Alguns já morreram.
Creio que o jogo se chamava Quinas e era espanhol. E eu ganhava sempre. Sempre. Sempre.
Nessa época, eu vivia num lar de estudantes universitários , onde havia jogos de cartas renhidos, a dinheiro. Muitos dos jogadores eram dos Açores e eram independentistas dos Açores. O lar chamava-se FLUP.


Como eu ganhava sempre, faziam-se listas de grupos para me defrontarem, mas eu ganhava sempre!
Como pouco me importa o jogo e nem gosto de jogar, no fim do jogo, eu queria distribuir os lucros, modestos, pelos jogadores, até porque se tratava de um lar para estudantes pobres. Como eu. E de retornados das nossas ex-colónias.

Chegaram a zangar-se muito comigo, os lucros ao jogo não se distribuem.

Levei o jogo para a minha pobre terra: a princípio ganhei tudo, depois comecei a perder. Desisti, claro. 
Disseram-me mais tarde que o tipo que ganhava sempre fazia batota.
Não sei, mas nessa altura eu já estava noutra onda... Perder? A graça era ganhar sempre, perder, ainda que poucas vezes, acabou por me aborrecer.
Nunca mais joguei.

Beatice? Não! Regionalismo!



" Que Deus proteja o Espírito Santo"
Ao ler esta frase no facebook, fiquei surpreendida: para além da beatice, parecia-me ilógica.
Após breve pesquisa, constato que é de uma amiga virtual brasileira, juíza na província de Espírito Santo, a Dra. Patrícia Neves. 
Creio que o mundo descobriu esta província após a greve dos polícias... 
Sim! 
Que Deus proteja o Espírito Santo e todas as regiões brasileiras :) 

E já agora, todas as regiões de todo o mundo!

Esta região acaba de nos ensinar que não há democracia sem uma boa polícia. Todos sabemos isso, claro, mas nós de esquerda, não gostamos da autoridade.

Quanto à direita, depende tanto da autoridade, que se torna refém da polícia e dos sindicatos da polícia, como é o caso vertente.



sexta-feira, fevereiro 10, 2017

Papa Francisco sobre a Mulher



"A mulher, na humanidade, realiza uma missão que vai além e que nenhum homem pode oferecer: “O homem não traz harmonia: é ela. É ela que traz a harmonia, que nos ensina a acariciar, a amar com ternura e que faz do mundo uma coisa bela”.

"a mulher é a harmonia, é a poesia, é a beleza. Sem ela o mundo não seria bonito, não seria harmónico."


VER AQUI

Aretha Franklin na "inauguração" de Barack Obama








1. My country,' tis of thee,
sweet land of liberty, of thee I sing;
land where my fathers died,
land of the pilgrims' pride,
from every mountainside let freedom ring! 
2. My native country, thee,
land of the noble free, thy name I love;
I love thy rocks and rills,
thy woods and templed hills;
my heart with rapture thrills, like that above. 
3. Let music swell the breeze,
and ring from all the trees sweet freedom's song;
let mortal tongues awake;
let all that breathe partake;
let rocks their silence break, the sound prolong. 
4. Our fathers' God, to thee,
author of liberty, to thee we sing;
long may our land be bright
with freedom's holy light;
protect us by thy might, great God, our King.

quarta-feira, fevereiro 08, 2017



Este meu amigo, o Padre Constantino Alves, da minha terra, surpreende-me sempre pela positiva. Já fez em Setúbal um "Resto Du Coeur", agora inventou este dentista social, ou lá que é...
mas na nossa terra ninguém lhe liga nenhuma...


http://www.rtp.pt/play/p3028/e272370/portugal-em-direto/555967
As ideias e as frases com ideias são quase como as cerejas. Se as deixamos cair ao chão e se lhes passa logo um rebanho por cima, era uma vez uma cereja, ou uma ideia. Tive agora uma que me pareceu ótima, mas um post do Facebook varreu-se-ma. OH!

China, Grande China, pobre China



Uma minha aluna de Português Língua Não Materna (PLNM), uma de duas irmãs chinesas, inteligentíssimas, barras a Matemática, pergunta-me por que razão não houve aulas na sexta feira.

Não sabe o que é uma greve? Sabe. Mas na China não há greves e as duas irmãs mais os pais e mais os outros parentes a residir em Portugal não percebem isto.

Explico tudo direitinho, sem esquecer Ai WeiWei e Liu Xiaobo, respetivamente um grande artista plástico e um Prémio Nobel da paz chineses e atualmente presos na China.
No fim da aula, agradece.
Também agradece o rádio que lhes ofereci (um velho que tinha), já que não têm nem televisão nem tinham rádio e agora já podem ouvir música.

Fiquei com receio: quando forem à China já têm de disfarçar. Todos eles.

Quando as mando fazer redações sobre vida quotidiana, percebo que o meu rádio mudou o quotidiano da família. Não para o que eu pretendia, ouvirem falar e cantar em português, mas para o que lhes apetece: ouvir música, talvez num canal chinês.

LOL
Dou-me agora conta de que este blog não tinha a tag democracia.

Chato? Não. Até agora,a democracia nunca esteve em causa...

terça-feira, fevereiro 07, 2017

Comida Michelin


É bom que venha para a cá mais um restaurante Michelin, mas com tanta comida boa e saudável, não creio que eu vá a esse restaurante. Há em Portugal comida maravilhosa e até ás vezes barata. Há ótima comida na casa das pessoas. Também há comida que no vale nada em restaurantes e pessoas que têm a infelicidade de só comer comida que não presta.


segunda-feira, fevereiro 06, 2017

Bodas de safira, Rainha de Inglaterra







Para quem gosta de reis e de rainhas: esta celebra hoje 65 anos de trono. Bodas de safira. E ainda há quem diga que mais vale ser rainha por um dia...

Eu sinto-me muito feliz por não ser rainha. Já viram quantidade de chatices e de obrigações?

E dispenso as safiras.

Nestas histórias de rainhas e de diamantes, faltam as fadas. Boas e más.


Fadismo

Fadismo. 

 Inventei esta palavra hoje, ao comentar que os portugueses se sentem na obrigação de sofrer ao recordarem os mortos. 

 Poderiam recordá-los vivos e felizes, divertidos, contentes. Ninguém quer ser recordado nos 3 piores dias da sua vida. 

 Ou seja, o fadismo faz-nos ir contra a vontade das pessoas que morreram e que gostariam de ser recordadas nos seus momentos felizes, com bom aspeto, etc.

Porque é que só tiramos fotografias quando estamos felizes com bom aspeto? Porque queremos que nos recordem deprimidos e com mau aspeto?

sábado, fevereiro 04, 2017

América em Primeiro, Bélgica, Alemanha, Portugal, etc., em Segundo. Ver aqui

Bélgica em Segundo Alemanha em segundo

http://www.dn.pt/media/interior/portugal-tambem-ja-tem-um-video-para-conquistar-trump-5645581.html#media-1


Suíça em Segundo
Dinamarca em Segundo

Lituânia em Segundo

Portugal em Segundo

sexta-feira, fevereiro 03, 2017

Ainda sobre o raciocínio lógico

Será possível que as pessoas não consigam raciocinar de forma lógica sobre um assunto tão simples e claro como este?

De facto, já reparei que acontece às vezes.


O livro do Walter Hugo Mãe, como qualquer outro, é para ser lido por quem o quiser ler e por isto entendemos pessoas adultas que escolham ler esse livro. 


O que está em causa não tem nada a ver com a liberdade de expressão e sim com a ideia peregrina de obrigar alunos pequenos a lerem expressões extremamente grosseiras. 


E sobre as pessoas que o escolheram e o tornaram obrigatório. 


Alguns alunos devem ter adorado, mas só gostaram daquelas passagem que são mencionadas nas notícias. Outros, só podem ter ficado baralhados por os professores os terem obrigada ler tal coisa.


Presumo que o autor se esteja rir com tudo isto, só é pena não vir dizer que não escreveu isto para miúdos.

quinta-feira, fevereiro 02, 2017

O livro de Walter Hugo Mãe, recomendado para o 8º ano, como obrigatório, ainda...



Quando eu era ainda pequena, lembro-me de ter lido uma cena de violência sexual, não sei se física ou verbal, num livro de Branquinho da Fonseca.

Lembro-me da sensação de horror que só o meu intenso amor à literatura conseguiu ultrapassar.

Vem isto a propósito do livro de Walter Hugo Mãe, que deveria ter declarado claramente não ser este seu livro destinado a adolescentes.

A maioria dos nossos jovens já tem alergia à literatura, não precisa de ler um texto obsceno que nem entende, para encontrar um bom pretexto.

Outros talvez gostem... mas gostavam mais se a linguagem fosse assim em todas as páginas. E gostavam mais ainda se vissem algo assim num filme sem palavras.

É claro, no entanto, que a culpa não é do autor e sim de quem não leu o livro antes de o indicar como recomendável para o 8º ano em todo o país.



Ou pior , de que o leu e mesmo assim o achou indicado para o oitavo ano, talvez como livro obrigatório.

quarta-feira, fevereiro 01, 2017

Que fazer com a publicidade?


Ao encontrar agora várias folhas iguais de publicidade na minha caixa do correio, lembrei-me de uma passagem do meu romance favorito, que já li milhões de vezes, the Good Earth da Pearl Buck. Quando a família estava numa cidade por causa da fome que grassava no campo, davam à mãe papéis de propaganda política. 
A mãe guardava-os todos e depois cosia-os como sola dos sapatos. 
Apetece-me fazer o mesmo. Ao menos, serviam para alguma coisita...

terça-feira, janeiro 31, 2017

Reformas? Aposentações? Wathever?


Receio ter entendido mal o que ouvi na TV, que os idosos com mais de 105 anos iam ter descontos nas viagens da Carris. Ou seria com mais de 65? Mas esses ainda não são idosos! Esses Ainda estão a Trabalhar e a pagar as reformas dos que se reformaram aos 45, 55, etc.