Da última vez que vim a Cabo Verde, parti o nariz na praia, o que foi óptimo, pois estava a precisar de ser operada a uma fractura que fiz aos sete meses de idade. Ou que me fizeram.
O Dr. Diogo pôs-me um nariz novo, mais funcional e mais bonito...
O meu pouco amor à praia foi ainda dissuadido por estas areias que me pareceram imundas, nojentas e cheias de gasóleo. Afinal, era apenas areia preta, misturada com branca, em camadas distintas. Uma camada de areia grossa e outra camada de areia fina. E a água tão morna, tão macia que até parece doce...
Descubro isto no último dia. De facto, o rapaz da agência de viagens disse-me que eu tinha direito a algumas informações, mas que ninguém quer, não vale a pena, todos dizem...
- Diga-me só...
- Não, para lhe dar informações temos de combinar um dia, uma hora... e você tem de estar no hotel, à minha espera.
- Então esqueça.
Os europeus nunca estão preparados para este descarada preguiça dos agentes de viagens, que só vi aqui e no Brasil.
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