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terça-feira, abril 14, 2020

Beijo na cruz e coronavírus

A caridade católica mata velhinhos caridosamente nos lares, contagiando-os com o coronavírus ao darem-lhes a cruz beijar na Páscoa.
Encostando o crucifixo aos lábios quase frios dos moribundos.
Para quê a eutanásia? Basta apanhar o coronavirus na imagem de Cristo, muito beijada e muito babujada. Desinfectada. Reinfetada... Voltada a desinfetar e a reinfetar... Sempre é melhor o martírio do que a eutanásia.

terça-feira, janeiro 21, 2020

Ironia das ironias, tudo é ironia







Será que os portugueses são assim tão estúpidos? Ou será que os políticos portugueses não são capazes de entender a mudança que ocorre em Portugal e no mundo?
Quando digo políticos portugueses, tanto me refiro ao Marcelo como à Joacine.
Ou aos políticos que sempre lidaram bem com a Isabel dos Santos e o pai, mas que ainda se entendem melhor (ou pior, melhor ou pior é igual) com o atual governo de Angola.
Vocês não acham que esta gente ainda vive no século XX? E que esta gente pensa que nós ainda vivemos no século XIX?


Imagens retiradas da imprensa:
VER



Angola propõe-se a reduzir pobreza extrema a três milhões de pessoas até 2022

sexta-feira, janeiro 03, 2020

Metáfora do País: herói salvador fictício, verdadeiros salvadores na rua e na miséria





Foi criado o cargo de Coordenador Nacional para os Sem-abrigo.
Quem deveria assumir este cargo era aquele que ganhou duas casas e quase ganhava um medalha do presidente Marcelo: o "herói" que (alegadamente) salvou o bébé do lixo. 

Porquê herói? Correu algum perigo?
Descobriu-se depois que não teve nada a ver com o bébé, mas nessa altura já morava na sua casa de Cascais, enquanto os verdadeiros salvadores continuavam na rua, sem-abrigo e sem medalhas.
Claro, onde iriam meter as medalhas, se nem casa têm??? para que precisariam de medalhas?
Isto é uma perfeita metáfora do país em que vivemos: não importa ser, importa parecer.
Mas, como diz José Gil, No seu maravilhoso livro sobre os mitos portugueses *, somos peritos em fabricar não-acontecimentos. Este caso, ou melhor, o esclarecimento deste caso,  foi um não-acontecimento. 

Não aconteceu. Ouviram???

* Livro: Portugal Hoje: o medo de existir.
Imagem: mapa do Google.

sábado, dezembro 07, 2019

Mais notícias da Choldra

Durante dois anos, dei aulas no Algarve. Estava em princípio de carreira e ganhava pouquíssimo, embora me divertisse muito. 
Mas esperava-se que eu pagasse por uma casa o que se paga nos meses de verão em Portimão, que era onde estava. É claro que havia falta de professores por lá, mas quem queria saber disso? Agora querem.
Uma professora que venha para Lisboa tem de pagar, para viver num quarto alugado, metade do que ganha, ou mais. Não vêm. Ou vêm, aceitam o lugar e metem um atestado por um ano, o que é muito pior.Estamos numa fase em que os professores foram transformados em bodes expiatórios pelo PS, hostilizados publicamente pelos ministros da educação e quejandos. 
A próxima fase será endeusar os professores e transformá-los em modelos seguir, única maneira de despertar novas "vocações". 
Escrevam o que eu estou a dizer, vão ver...Já muitas vezes este blogue acertou nas suas previsões. 

domingo, setembro 22, 2019

Vacas sagradas a voar




O Primeiro Ministro Português, António Costa, disse que íamos ver vacas a voar, no seu governo socialista.

Afinal, estamos a ver as vacas a serem proibidas, mesmo no chão.

Nem a voar, pois nunca vimos nada de especial, nem no chão, nem mesmo no prato.

De futuro, só vacas sagradas, como na sua terra de origem, a Índia.


Nada no prato, nada na manga... mas tantos truques... para enganar o povinho.

(Imagem extraída do jornal Observador).

sábado, setembro 21, 2019

"Quando acenderem as fogueiras, eu quero ficar do lado das bruxas".




A grande atriz brasileira Fernanda Montenegro, afirmou recentemente:
"Quando acenderem as fogueiras [da Inquisição], eu quero ficar do lado das bruxas".


Mas as fogueiras já estão acesas. 

As pessoas são tão conformistas, tão caladas, que deixam acender as fogueiras e deixam aqueles que mandam fazer tudo, proibir tudo, etc.

Dançam em volta da fogueira, saltam por cima, sem perceber para que servem as fogueiras.
Um dia, talvez, vão ver o espetáculo dos "bruxos" a serem queimados, apesar de já todos se terem tornado vegetarianos por obrigação. 

No Brasil, é assim. Em Portugal, também.

segunda-feira, julho 29, 2019

Professores não, padeiros, sim!



Depois de ter ameaçado demitir-se para não ser obrigado a pagar aos professores aquilo que lhes deve, o primeiro ministro António Costa não ameaça demitir-se por ter promovido um padeiro a técnico especialista da proteção civil dentro do seu governo, o qual encomendou golas inflamáveis, num negócio mais do que estranho. É de salientar que este senhor padeiro, de 28 anos, ganhava mais do que qualquer professor em fim de carreira e foi nomeado com estes dizeres: "para exercer funções de técnico especialista no meu Gabinete, nas suas áreas de especialidade".

E não são só as golas, os coletes refletores para serem usados nos incêndios também são feitos de material inflamável...

Mas, ao menos, o governo diverte o país, com tanta anedota!

LER AQUI
O padeiro que aos 28 anos chegou a especialista em Proteção Civil no Governo


sexta-feira, julho 26, 2019

Para inglês ver





Qualquer inglês que se passeie pelas aldeias portuguesas para esquecer o Brexit, perguntará para que servem estas espécie de burkas vermelhas? Comunistas? - perguntará. 
- Muçulmanas comunistas?

Mais surpreendido ficará quando ouvir que não servem para nada, para além de não serem nenhuma moda nem nenhuma tradição.

Na verdade, estas coisas, chamadas golas, deveriam servir para filtrar o fumo em caso de incêndio, mas não filtram. 
Além de não filtrarem o fumo e de só dificultarem a respiração, são altamente inflamáveis. 
Assim, poderão ser usadas todos os dias, exceto em caso de incêndio, situação em que se tornam perigosíssimas. 

E acrescentamos, com um sorriso entre irónico e cândido: foram distribuídas pelo governo português para serem usadas por toda a população durante os incêndios.

Quando o inglês, boquiaberto e mudo de espanto, já não pergunta mais nada, nós ainda acrescentamos: são só para inglês ver...

SE NÃO ACREDITA, LEIA AQUI 

Empresa que fez golas inflamáveis distribuídas nas aldeias diz que foi a Proteção Civil que escolheu os materiais

sexta-feira, junho 28, 2019

domingo, junho 09, 2019

O Estado da Nação, o Portugal arcaico e a opinião da Madonna




O estado atual da Nação vê-se por aqui:
Todos os dias saem nos jornais notícias de corrupção de membros do PS. mesmo assim, o PSD e o CDS estão em queda, subindo o PS. 
Ninguém quer ver em imagens ou ouvir falar do famigerado Passos Coelho, um tipo medíocre que nos enganou sem qualquer noção de ética. Prometeu mundos e fundos e acabou a gabar-se de ter ido para além da Troika. Casado com uma doce, do grupo musical As Doce, um dos primeiros grupos musicais a serem considerados pimba ou algo assim, fazendo rir toda a gente com a pobreza da letra e da música, mesmo assim chega a ser o primeiro primeiro-ministro pimba.
Ninguém quer também ouvir falar da líder do CDS, Assunção Cristas, que, por razões pessoais, cria anticorpos. É uma "tia de Cascais", criaturas fora do tempo, uma alta sociedade pobre mas intolerante, ou ainda rica mas intolerante e sem noção da realidade ou da modernidade, com uma mentalidade católica arcaica, essa mesma que a cantora Madonna conseguiu captar no seu novo disco, no vídeo Dark Ballet.
De facto, só pode gerar perplexidade ver uma figura pública como o Hermano José afirmar que esteve numa festa com a Madonna e que ela se comportou como se fosse filha de uma mulher a dias. 
O que significa tal opinião? O que diz esta opinião acerca do opiniador?
Quererá isto dizer que os portugueses, votando maioritariamente PS, esqueceram Sócrates e ignoram a corrupção? Não. Dizem que não votam, ou que só votam naqueles partidos que não prestam, como atitude de protesto.
Um desses partidos que não prestam, o PAN, está quase a entrar para o governo, por causa dessa atitude. Apesar de o seu fundador já se ter demitido, desvinculando o partido de toda e qualquer ideologia.
Partido sem ideologia, o melhor para atrair a massa acrítica.

quarta-feira, junho 05, 2019

Agustina, incompreendida? Depois de ter sido de leitura obrigatória?

Engraçado o caso da Agustina: muitíssimo homenageada numa altura em que já não é lida e em que os editores já não querem republicá-la.

Tudo isto, apesar de ter tido uma obra de leitura obrigatória no ensino secundário. Melhor promoção, é impossível. Promoção estatal. 

O exato oposto, por exemplo, de Fernando Pessoa. E outros. 

Ser incompreendida depois de tanta promoção?

Não ser lida porque ninguém a entende? 

Entendiam-na melhor há 20 anos?

Todas estas questões devem ser colocadas...

Agustina parece ser a nossa Marguerite Yourcenar, mas com uma alma mais pequena. Uma Margarete Yourcenar em ponto pequeno.

Talvez algumas pessoas não gostem da sua dureza, do seu cinismo, da sua falta de compaixão. 

Que diria Agustina, tão corrosiva que era, de comentários como este?
Só poderia concordar...


Escritora do regime, mas incompreendida...

quarta-feira, maio 29, 2019

Que estará disposto a fazer o Jegue Nicolau?


Quem votou PAN, partido que não é de direita nem de esquerda e vice-versa, não estava à espera que este partido fosse juntar-se a António Costa para viabilizar as suas políticas de direita, de esquerda e vice-versa, desde que António Costa lhe dê erva para os coelhos ou catnip para os lindos gatinhos facebookianos. 

Esta união do PAN ao PS acaba por ser uma anedota política, pois o voto no PAN era o voto de refúgio daqueles que eram contra o sistema, mas não pretendiam abster-se.

Era um pouco, como numa das míticas telenovelas brasileiras antigas, o voto no jegue  (jerico) Nicolau: como ninguém gostava dos candidatos  a Prefeito para aquela pequena terra, a maioria votou nulo e todos estes votaram no Jegue Nicolau, um burrito que andava por lá.

Talvez António Costa vá mesmo ao ponto de considerar, como o Primeiro ministro da Índia, que os animais também têm alma, aprovando esta resolução no parlamento. 
Ou mesmo vá ao ponto de proibir o engaiolamento dos pássaros, como também fez o PM indiano. A troco de...

Que estará disposto a fazer o Jegue Nicolau? 

sexta-feira, maio 24, 2019

25 de abril a sério, precisa-se

Com tanta gente a roubar e com tanta gente a ver, qualquer dia temos um 25 de abril a sério. 
Sem rosas e nem cravos e nem beijinhos.
Se nem os juízes nos salvam, se até os cardeais absolvem a torto e a direito e os juízes também, o que nos resta?
Fátima? 

segunda-feira, maio 13, 2019

Saúde, solas do pés e solas dos sapatos, Oh Fátima!

O ensino e os ensinadores são desprezados pelo governo PS, não há segurança social, há muitíssimos impostos a serem oferecidos ao Joe Berardos e aos Espíritos Santos. Morrem muitos à espera de cirurgias....
Logo, aqui vamos nós a pé, ó Fatima!
Há umas décadas, em vez de gastarmos as solas dos sapatos, gastávamos as solas dos pés...
Grande evolução!

segunda-feira, maio 06, 2019

Sopa de legumes sem batata... com batata



Afinal, não são só os políticos que, ao fazerem uma qualquer afirmação que lhes vem à cabeça, acreditam que essa afirmação será considerada uma verdade absoluta para sempre.
Como se vê pela gravura junta, também os supermercados julgam fazer a verdade. Como estamos em maré de dietas e como muita gente quer comer sopa de legumes sem batata para emagrecer, o Pingo Doce, um dos maiores super e hipermercados do país, vende sopa de legumes sem batata, mas com batata, como se verifica ao ler a lista dos ingredientes. 

Qual é o problema? Seria perfeitamente possível que houvesse um livro intitulado Sem Batata, que fosse integralmente constituído por fotografias de batatas, por poemas dedicados às batatas, por peças de teatro cujas personagens fossem batatas.


Assim a sopa de legumes sem batata, mas com batata é perfeitamente normal, trata-se apenas do título da sopa. Poderia haver, por exemplo uma cerveja intitulada Sem Álcool, mas que fosse muitíssimo alcoólica.
Também pode haver um Partido intitulado Partido De Esquerda (PDE), mas que seja de direita. 
Não há?

quarta-feira, abril 24, 2019

Tragicomédia portuguesa

A nossa tragicomédia portuguesa é que nem podemos fazer donativos para as catástrofes e outras tragédias, porque talvez os nossos donativos vão parar ao bolso de gente porreira. 
Não sabemos se estamos a ajudar gente que precisa, ou se estamos a contribuir para engordar os corruptos, que são muitos.
Mas tudo bem! Somos um país de brandíssimos costumes. Somos brandos, sobretudo, para quem nos come as papas na cabeça.

quarta-feira, abril 03, 2019

Não são pessoas de bem, mas ao menos tentam ser pessoas de bens.

Temos lido, recentemente, inúmeras notícias de políticos e respetivos parentes e amigos, que tentam apanhar uns subsídios ilegalmente, ganhar uns complementos por viverem longe, embora vivam perto, ganhar com as catástrofes naturais, embora não as tenham sofrido, etc.
E é tudo gente importante.

Para esta gente, todas as catástrofes naturais são benéficas. E muito naturais. Até mesmo desejáveis.

Entretanto, a OCDE é pressionada a retirar a palavra corrupção no relatório que apresenta sobre Portugal, embora esse relatório faça muitas recomendações para que Portugal a combata ativamente.

Não se trata de pessoas de bem, mas ao menos tentam ser pessoas de bens.

segunda-feira, janeiro 28, 2019

O Santo Padre já tem uma "marselfie"




Marselfie é o nome das fotografias, selfies, em que entra o nosso Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mais conhecido como "o Marcelo". 

Há quem diga que toda a gente quer uma marselfie , outros dizem que já toda a gente tem uma marselfie, outros ainda, asseveram que toda a gente foge para não ter uma já tem uma marselfie.

Não sabemos quem tem razão, apenas sabemos que o Papa Francisco já tem uma marselfie, e arrisca-se a ter muitas mais, quando for o Encontro de Jovens, em Lisboa, 2022.

Como nenhum deles tem já 18 anos, vamos esperar que estejam de perfeita saúde nessa altura. 
Ah, a propósito, a notícia aliada a esta foto é a seguinte:

Clicar aqui: Papa vai estar em Portugal em 2022 nas Jornadas da Juventude. Marcelo já comentou

quarta-feira, outubro 24, 2018

Brandos costumes portugueses

Já contei isto aqui, mas vou contar outra vez.
Quando me mudei para Campo de Ourique, há uns 17 anos, um dia ia a caminhar na rua, muito tranquila e satisfeita, como gosto de fazer e noto que um enorme polícia, do tamanho de um armário de arquivos, daqueles grandes, altos e largos, se dirige a mim. Enquanto caminho, vou pensando: - eu não fiz nada, o que é que este polícia me quer? Tinha vendido há pouco tempo o único automóvel que possuí, por manifesta falta de vocação automobilística , como o tipo continuava a aproximar-se na minha direção, só pude concluir que tinha errado qualquer detalhe dessa venda. Fingi que não o via,  mas de repente o tipo pára, mais próximo de mim do que o aceitável. Páro também e olho para ele. 
Abre os enormes braços para me abraçar e diz:
- Olá Setôra! (Para os brasileiros e quejandos, isto quer dizer: - Olá professora!").
Ficámos a conversar, tinha sido meu aluno, estava feliz por me ter entre as pessoas que deveria proteger, mas foi confessando que gostava mais de trabalhar nos subúrbios.
- Ó setôra, é que eu adoro bater nos pretos. Até aprendi crioulo para perceber o que eles dizem uns para os outros. Gosto muito deles, eles sabem disso, a sério, setôra, adoro os pretos... eu até falo a língua deles!  etc...

Ninguém nunca fala destas mentalidade nem destas práticas. O não falar de nada que seja discutível ou embaraçoso é fruto dos nossos brandos costumes.

sexta-feira, agosto 03, 2018

Coerência em Portugal



Ninguém exige coerência aos partidos que estiveram no poder, pois seria acusado de ingenuidade.

O passos coelho foi eleito por prometer acabar com a austeridade, depois gabou-se de ter ido para além da troika e não se demitiu nem foi demitido, apesar de o próprio FMI ter confessado que exagerou na austeridade. *



O Sócrates fez o que se sabe, os submarinos estão até hoje como anedota, as pessoas sorriem quando se fala disso, embora graça não seja nenhuma.

A corrupção política e a inoperância da justiça estão no auge, mas os problemas graves parecem ser o estacionamento da Madona e o robles ter comprado uma casa. 



Quanto ao PCP, é muitíssimo coerente em termos políticos e mesmo nada a defender os direitos humanos, quando estes são violados por ditaduras comunistas.

E nada se diz quanto a outra incoerência gritante, que nunca deu celeuma em Portugal, embora dê noutros países: a pedofilia dos padres. Que exigem a castidade, a contenção, a abstinência entre adultos, em graus diversos, desde a abstinência total entre adultos gay, à continência de casais catolicamente casados, enquanto eles mesmos abusam sexualmente de crianças. Moralistas imorais que passam impunes na opinião pública e publicada.

Todos nós nos sentimos envergonhados só de falar nisto, portanto é assunto tabu.

Não devia ser, sendo Portugal um dos países mais católicos do mundo, até pela sua história de levar esta religião para os outros continentes.


Mas os assuntos a discutir em Portugal fazem parte de uma agenda, gerida não se sabe muito bem por quem... 

Ou sabe?

Não há nada em Portugal que não seja partidário.
Mas não se luta contra isto!


* Como se pode ver, clicando AQUI