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domingo, agosto 18, 2024

O bem e a abundância para nós, o mal e a guerra para os outros por ser o melhor para eles

 



Os tempos modernos são em muitos aspetos diferentes dos tempos passados, sendo que é frequente as pessoas misturarem e confundirem coisas e mentalidades antigas com coisas e mentalidades modernas. Até porque os tempos são diferentes nos diferentes países, será que o Afeganistão vive no mesmo tempo em que nós vivemos? Será possível ou fácil o diálogo entre estes dois, três quatro, mil tempos? 

A minha perplexidade é imensa quando vejo pessoas amorosas e queridas (digo isto sem qualquer ironia) a desejarem a paz na Palestina, mas não na Ucrânia. Por acaso vivemos num tempo, aqui na Europa, em que os homens estão mortos por largarem o sofá e o telemóvel para irem defender as suas ideias e a pátria e etc.? 

Descobri recentemente que muitas dessas pessoas não sabem que a Ucrânia está em guerra  há dez anos, não apenas há dois, que a região do Donbas se tinha declarado independente, com as repúblicas do Donetsk e do Luhansk, ou seja, Putin invadiu e anexou até agora regiões da Ucrânia que já se consideravam independentes e está a tentar conquistar alguns territórios, poucos, que ainda faltam. Não sabiam? 

A minha perplexidade está em ver pessoas realmente amorosas e queridas, direi mesmo, das mais amorosas e queridas que conheço, refasteladas num sofá com a família em cima, todos a comer pipocas e gelados e a desejar que a guerra na Ucrânia continue até à vitória da Ucrânia, sem saberem nada disto. Mesmo sem saberem nada disto, não veem os pobres soldados, russos e ucranianos, deitados na neve no inverno ou a torrar ao sol? Não veem gente a fugir de casa sem nada, no gelo do inverno nórdico ou no pino do calor? Parece-lhes isso normal, parece-lhes aceitável? Acham que isto é melhor para eles do que um acordo de paz? 

Para um acordo de paz, a Ucrânia terá de perder essas regiões que já se consideravam independentes, já eram independentes… não sabem que a Ucrânia é o maior país da Europa, além de ser o mais pobre e o mais corrupto e ainda o que tem mais recursos naturais? A Ucrânia tem de continuar a ser maior do que a Alemanha, o país mais rico da Europa? Maior do que Portugal para aí umas dez vezes? Não nos chega este pequeno território que temos em Portugal, depois de termos perdido sem nos lamentarmos um enorme império colonial que ia do Minho até Timor e que já tinha incluído o Brasil? Porque os povos quiseram a independência, assim como os povos do Donbas querem a independência. Vamos obrigá-los a ser ucranianos porque nos apetece que sejam ucranianos, sem sabermos nada dos seus antecedentes, nem das suas motivações? 

Uma ucraniana que conheço a viver aqui, creio até que já é portuguesa, disse há dias com lágrimas na voz, a mim e a várias pessoas:

- Todos os meus amigos que foram para a guerra vieram de lá dentro de um caixão. 

- Mas muitos fugiram, não foi? - Perguntei. 

- É claro que fugiram, e fizeram muito bem! Esses é que fizeram bem! 

É claro que esse é que fizeram bem e é claro que esses são muitos. 

Ora, tenham juízo! Para que serve a cabeça? Pensar com o coração? 

Pensar com o coração ou com qualquer outra parte do corpo, é nisso que dá, querer a miséria e a morte para os outros querendo a abundância e a paz para nós!

terça-feira, julho 02, 2024

As rosas, as magnólias e as bombas


 



“Prefiro rosas, meu amor, à pátria,

E antes magnólias amo

Que a glória e a virtude.”

       Fernando Pessoa (Ricardo Reis)


Os homens da União Europeia em idade de combater, ao contrário dos homens russos, dos ucranianos com mentalidade russa e de outros povos desconhecidos, não têm nenhum instinto guerreiro nem virtudes bélicas. Não porque gostem mais de rosas e de magnólias do que da pátria, mas porque preferem estar num sofá agarrados ao telemóvel e à PlayStation em vez de andarem na Ucrânia a cavar trincheiras cheias de lama e de neve no inverno ou demasiado secas na torreira do verão. 

Os ucranianos que se identificam com os valores europeus contra os valores russos pensam exatamente da mesma maneira e é por isso que milhões deles atravessaram a fronteira da Ucrânia clandestinamente para viverem já na sua tão amada União Europeia, à custa dos subsídios para refugiados, pagos pelos nossos impostos. 

É neste contexto que Macron, que ama mais a glória e a virtude do que as rosas e as magnólias, desejando ficar na história como um segundo herói Napoleão Bonaparte, decidiu enviar os jovens franceses combater na guerra da Ucrânia. 

Contudo, estes últimos, não por gostarem de magnólias que nem sabem o que é, preferem surfar nas praias da Côte D’ Azur a apanhar com as bombas de Putin em cima da cabeça, preferência que a todos nós parece normal (porque somos europeus). Foi pena Macron não ter perguntado aos homens franceses o que preferiam, em vez de dizer logo que os ia mandar para a guerra: preferes as rosas, a pátria, as magnólias ou a virtude? 

Enfim, o resultado foi o que se viu. Le Pen, que dizem ser amiga de Putin, defendeu os hipotéticos combatentes e cavadores de trincheiras com unhas e dentes e ganhou as eleições. Provavelmente ainda irá derrubar Macron em breve, mas quem o mandou viver nas nuvens? 

Quanto à esquerda caviar, está mais preocupada em debater o sexo dos anjos do que em preocupar-se com pequenos pormenores, como por exemplo, uma iminente guerra mundial. 

Guerra mundial? Quem é que se preocupa com isso? Mandamos os rapazes cavar trincheiras na Ucrânia, é tão chique! Desenvolve os músculos! Só falta decidir se @s menin@s (os não binários que não são nem meninos nem meninas) também vão para a guerra com os meninos ou se ficam em casa como as meninas… 

Quanto aos comunistas, estes já não têm a vocação de defender os operários, que foram substituídos por robôs e, das duas, uma: ou defendem os direitos dos robôs ou não têm razão de existir .

sábado, março 09, 2024

Caravelas e criptomoedas e guerra da Ucrânia e Macron

 


A Europa controlou o mundo todo menos a China durante séculos. Os Estados Unidos foram atrás e controlaram o mundo, com a ajuda da Europa, durante talvez um século, o que parece muito mas não é.

Controlamos o mundo através da economia, é claro, mas sem dispensar a carne para canhão. A guerra. Durante séculos, soldados pobres, com a família a morrer à fome, hastearam bandeiras, as bandeiras dos ricos do mesmo país, que arrecadaram incontáveis extensões de território. 


Atualmente, a Europa e os estados unidos continuam a ter sonhos imperialistas, pensando que vão buscar o ouro aqui, o petróleo acolá, mas o mundo inteiro já percebeu que esse tempo acabou. 

Vocês conhecem algum rapaz português disposto a empunha4 uma bandeira, a de Portugal, a da Europa, a do Ocidente e a partir para a guerra, esperando vencer ou morrer com heroísmo? 

Não. Se vocês são como eu, só conhecem rapazes que querem ter o mais recente modelo de computador e de telemóvel e que, além de quererem ter todos os gadgets, também querem ter todo o tempo tempo para fazerem os seus jogos de vídeo, os seus prazeres interneticos solitários, na melhor das hipóteses para fazerem os seus investimentos em criptomoedas. Isto entra em confronto com os militares voluntários russos, que estão dispostos a morrer ou a enriquecerem a pobre família com as indemnizações referentes ao seu heroísmo. 

Enfim, a carne para canhão heróica que está na base de todas as conquistas, nós não a temos e ainda bem. Mas há muito quem a tenha. 

Por isso, caro Macron, que já foste corrido dos países africanos em que eras mais do que rei (os reis eram súbditos dos países “ocidentais”) esquece a ideia heróica de dominar o mundo, de derrotar a Rússia, de ir buscar o petróleo de graça onde ele existe. 

Vive e deixa viver os europeus, agarrados aos gadgets e muito felizes. Esquece a guerra. 

Quanto aos ucranianos, ou pensam como nós, porque querem ser europeus, ou se identificam com os russos. Porque querem ser russos. 


domingo, novembro 05, 2023

O Ocidente e o conflito israelo-palestiniano


"Morreram mais crianças em três semanas na Faixa de Gaza do que em todos os conflitos nos últimos quatro anos" CNN

O Ocidente está a vender a sua alma e a sua imagem de defensor de grandes valores, mas valores só para dentro de portas, ao defender este e outros regimes: um genocídio, massacres, corrupção desenfreada, vale tudo.



Imagem retirada da Internet

sábado, setembro 02, 2023

Paz? para quê? Make War, not Peace

 Não tenho prestado atenção à política nacional nem a questões como a de um tipo que deu um beijo numa rapariga, a questão nacional está perfeita, no melhor dos mundos possíveis, por enquanto… 

Como dar atenção a essas niquices quando a Ucrânia já perdeu 400 mil soldados pobres, sendo que os heróis ricos pagaram subornos e atestados médicos falsos (até parecem portugueses) quando, entre a Ucrânia e a Rússia há muitos milhares de amputados, quando há tanta gente a sofrer horrores na Ucrânia e na Rússia, quando ninguém é a favor da paz exceto o Papa e pessoas que são criticadas por isso, quando a desumanidade se tornou bandeira daqueles que julgam defender a democracia e os direitos humanos? 

Quais são os direitos humanos do povo ucraniano que estão a ser defendidos neste momento, quais os direitos humanos dos russos que perdem filhos, maridos e pais nesta guerra que ninguém quer que termine, porque a comunicação social nos diz que é uma guerra boa?

terça-feira, junho 20, 2023

domingo, março 19, 2023

Glória à Ucrânia, gloriosamente sacrificada no altar do “Triângulo do Diabo”!

 


Já se percebe: agora que a paz estava à vista, o TPI (juízes ingleses e polacos)tornaram-na completamente inviável, com o custo de descridibilizarem completamente o TPI. 

Há um ano, também Boris Johnson inviabilizou a paz que estava à vista, pois o chamado “triângulo do Diabo” lucra com a guerra ao vender armamento. Em breve haverá soldados portugueses a serem trucidados na Ucrânia. O que nos vale é que os nossos soldados vão fazer como os marinheiros dos Açores: não temos condições de segurança! Não vamos! 

Muitos ucranianos também estão a fugir, apesar da recente legislação de Zelensky que endureceu as penas para os heróis que fogem da guerra. Ou que recuam da frente de combate, ou que fingem estar doentes… glória aos heróis! Glória à Ucrânia! 

Enfim, quem quer a guerra são uns dez ou onze políticos… que conseguem convencer os amigos da Ucrânia de que é bom para os ucranianos servirem de carne para canhão, sobrando uma sociedade de viúvas e órfãos, mão de obra baratíssima para as empresas americanas e do “triângulo do Diabo”, como lhe chama o Sul Global (Inglaterra, França, Estados Unidos). Glória à Ucrânia, que se está a oferecer, como Carneiro no altar do sacrifício no altar de interesses mais elevados: os do Triângulo do Diabo.


Quando se celebra o centenário de Natália Correia, esta visão desassombrada de Agostinho Costa sobre a guerra continua a ser uma novidade absoluta.

https://cnnportugal.iol.pt/videos/ja-estamos-na-terceira-guerra-mundial-nao-declarada-vamos-passar-a-declara-la-a-analise-de-agostinho-costa/6416d3ee0cf2665294dadf23 

(Imagem: cartoon com assinatura)

segunda-feira, fevereiro 13, 2023

Pensamento único Covid Ucrânia - Rhinocéros

 



Os comentadores e cronistas que defendiam a versão oficial e quase única sobre o Covid, defendem agora a versão oficial e quase única da guerra e estão muito bem na vida. 

Quem não gosta de interpretações oficiais e únicas da realidade, informa-se e tenta contrariá-las: Covid, guerra e o que vier. Como comentador, filósofo, escritor, quem assim fala não tem futuro… 

Isto faz-me lembrar a peça de teatro Rhinocéros de Ionesco, em que todas as pessoas se transformam em rinocerontes. As que tentam resistir acabam por ceder para serem iguais à maioria.

A União Soviética, para permitir a representação desta peça nos seus teatros, pediu a Ionesco que declarasse não ter intenção de a criticar, o que foi recusado. Não, Rhinocéros não é só uma crítica à União Soviética, embora também o seja. 

Rhinocéros é também uma crítica ao pensamento único que se está a instalar nas “democracias” ocidentais: Covid, guerra e o mais que aí vem. E há-de vir. Aparentemente, seguem-se os OVNIS. 

domingo, outubro 30, 2022

Quem pagará a bala que matou o meu irmão?

 



Na atual República Popular da China, quando alguém é condenado à morte por fuzilamento, por qualquer motivo incluindo motivos políticos, a família é obrigada a pagar a bala. Caso não haja família, paga a bala quem quiser sepultar o morto. 

Esta legislação repugna-nos, a nós que somos democratas e nem vale a pena argumentar que a bala é barata. Por muito barata que seja, é impensável eu pagar a bala que matou o meu pai ou o meu filho!!!

Se os nacionalistas ucranianos ganharem esta guerra e as repúblicas separatistas voltarem a pertencer à jurisdição da Ucrânia, os habitantes destas repúblicas e outras regiões separatistas terão de ajudar a pagar os biliões e biliões e biliões que Zelensky pediu emprestados em armas para os dizimar e para matar os seus familiares e amigos. 

Isto não nos incomoda nada, a nós que somos democratas: passar uma vida inteira a pagar biliões de dólares e de euros pelos mísseis Himar e Javelins que mataram os nossos pais e os nossos filhos. 

Se isto que acabo de escrever não é verdade, diz e argumenta.


quinta-feira, outubro 27, 2022

A Rússia invadir a Ucrânia é como Espanha invadir Portugal? Pensemos um pouco mais…

 



Tenho lido comentários de pessoas partidárias da continuação da guerra da Ucrânia até ao último ucraniano, que vão neste sentido: “como te sentirias se Espanha invadisse Portugal?”

Respondendo a essa pergunta, direi que existem várias “pequenas diferenças”. 

1 - em Portugal não existem 12 partidos, incluindo o segundo mais votado, que sejam pró-Espanha, alguns deles propondo a integração de Portugal em Espanha. 

2 - as fronteiras terrestres de Portugal têm 800 anos, são das mais antigas do mundo, as da Ucrânia têm 30 anos. Quanto às outras fronteiras de Portugal, já foram do Minho a Timor passando pelo Brasil, agora são só até aos Açores e à Madeira. 

3 - em Portugal só há uma língua que é o português. Na Ucrânia há partes em que só se fala russo, outras onde só se fala polaco, outras em que só se fala romeno; mais tarde ou mais cedo, essas partes vão integrar a Rússia, a Polónia e a Roménia. 

4 - em Portugal, quando os Açores e a Madeira fizeram movimentos separatistas a favor da independência de cada um, nós não enviamos um batalhão nazi para os bombardear. Em vez disso, demos-lhes a autonomia. Zelensky recusou a autonomia das regiões separatistas e triplicou os bombardeamentos contra elas, depois de na sua campanha eleitoral ter prometido a paz. Nota-se bastante que é um homem de paz, quando só pede mais armas, ou seja: emprestem mais dinheiro à Ucrânia para matar mais ucranianos e mais soldados russos. 

Imagina-te no lugar dos ucranianos. Dos que andam a ser dizimados nas tropas de Zelensky e dos que vivem nas regiões separatistas… preferes manter as fronteiras ucranianas até ao milímetro, ou preferes viver em paz, confortável e quentinho no inverno, sem recear que o teu irmão, o teu pai ou o teu filho possam estar na linha da frente? 

Resposta: _______________________________________________

quarta-feira, setembro 14, 2022

Alguém te perguntou se tu és a favor dos ucranianos nacionalistas, de extrema-direita, ou se preferes os ucranianos separatistas?

 



Após uma fase romântica inicial, as pessoas começam a entender que a guerra da Ucrânia é uma guerra de interesses, que pode durar até ao último ucraniano vivo. À nossa custa.

Sem esquecer que esta guerra começou em 2014 com os ucranianos “bons” a massacrarem os ucranianos “maus” e continua desde então. 

Para apoiarmos os ucranianos bons e para fazermos ganhar dinheiro às empresas de armamento e de energia e às criaturas como a Úrsula e os Zelenskys, andamos aqui a comprar tudo mais caro e a perder poder de compra, a desvalorizar o euro, etc., enquanto eles diziman os maus ucranianos, ou seja, os do Donbas. 

Alguém te perguntou se tu és a favor dos ucranianos nacionalistas, de extrema-direita, ou se és a favor dos ucranianos separatistas? 

E que já há muitos militares americanos disfarçados de ucranianos “bons”, o que pode levar a uma guerra mundial.

Andamos a brincar? 

quarta-feira, agosto 10, 2022

Perseguir um povo?

 


Numa altura em que um líder, aspirante a fazer parte da União Europeia  (Zelensky) propõe que a União Europeia proíba a entrada de todos os cidadãos russos nas suas fronteiras, com dois países a concordarem com isto e os outros, mais antigos na União e mais democráticos, calados que nem ratos, evitando entrar em confronto pelo muito que já investiram nesta guerra, mas não podendo concordar, pois isso é totalmente contrário ao melhor espírito europeu… à democracia e etc… 

Se nos lembrarmos que só Hitler perseguiu todo um povo… o judeu  e que a União Europeia não se guia pelo estilo nazi… 

É bom recordar estas frases de Ana Arendt :

“ O súbdito ideal do regime totalitário não é o nazi convencido e sim o homem para o qual a distinção entre facto e ficção (quer dizer, a realidade da experiência) e a distinção entre verdadeiro e falso, (quer dizer, as normas do pensamento) não existem.”


Conhecem alguém que corresponda a esta descrição? 


 

quinta-feira, agosto 04, 2022

Palavras para quê?

 


Este cartoon diz tudo sobre os interesses dos Estados Unidos é o modo como os defendem. 


Como consequência da visita da Nancy Pelosi a Taiwan, China inicia os maiores exercícios militares de sempre junto à ilha.


Mais tarde, está Nancy Pelosi ou Biden, ou os dois, talvez ganhe: o Nobel da Paz. 
A disputar com Putin.

Imagem: cartoon assinado


quarta-feira, agosto 03, 2022

Outra guerra?

 


Já começou a começar a guerra em Taiwan, com a viagem de Pelosi.

A China vai atacar a ilha sem nenhum motivo, a América, que é ferozmente contra a independência do Donbas, é ferozmente a favor da independência de Taiwan. Vai aparecer um grande herói…

A Europa vai atrás da América, claro, boicotando a China e destruindo a sua própria economia.

Vamos ver morrer muitos civis, vão destacar as crianças, vamos chorar a ver o telejornal. 

Pelo menos o Biden poderia acabar a guerra da Ucrânia antes de começar esta… mas talvez as pessoas comecem a perceber o padrão.


Imagem: mapa mundo de Battista Agnese

quarta-feira, julho 27, 2022

Todos querem a guerra! Quem quer a paz? O Papa Francisco, a Turquia… mais alguém?

 


“ O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, falou do acordo do corredor de grãos, um acordo que envolve Rússia e Ucrânia e "aumenta as chances de uma negociação de cessar-fogo".  “Infelizmente, há países que querem que essa guerra se prolongue para enfraquecer a Rússia e infelizmente alguns países também se opuseram ao acordo dos cereais, não percebem a situação na Ucrânia e os danos que isso causa ao mundo inteiro”, disse Cavusoglu, que confirmou o papel da Turquia como mediador.

 "Se conseguirmos resolver a crise dos grãos, abrir-se-á o caminho para um cessar-fogo."


Tradução do Google (com leves correções) do jornal La Repubblica:


Úrsula de Neve e os 27 anões não compreendem como é que alguém lhes pode cortar o gás…

 



A Úrsula de Neve e os 27 anões não perceberam que não podem impor 7 pacotes de sanções à Rússia e ao mesmo tempo pedir-lhe humildemente que não corte o gás? É assim que estes grandes políticos fazem negócios? Os seus próprios negócios não os fazem assim, de certeza…

domingo, julho 24, 2022

A Branca de Neve e os 27 anões da União Europeia não querem a paz

 


A Branca de Neve e os 27 anões da União Europeia nada fizeram para o acordo de exportação de cereais da Ucrânia, primeira tentativa de paz. Só sabem dizer, sem perguntar aos eleitores se concordam: mais armas! Mais sanções!

E a paz, Úrsula Van Der Leyen? Como mulher que é, não deveria ser a sua primeira prioridade? Como europeia que é, não deveria fazer todos os possíveis para garantir a paz na Europa? 

segunda-feira, julho 18, 2022

Mais armas, mais armas…

 



A Ucrânia continua a pedir a União Europeia mais armas e mais sanções. Não é pedir demais? Seis pacotes de sanções não alteraram nada o curso da guerra, mas provocaram um colapso do Euro e uma crise económica e política na Europa. Também provocaram um estreitamento de relações da Rússia com os países BRIC e outros novos, o que vai derrubar a supremacia Estados Unidos / Europa.

Mais armas? Já foram “dadas” muitas, mas, dos poucos lançadores de mísseis Hiram fornecidos pelos EUA, pelo menos três já foram comprados pela Rússia no mercado negro, Darkweb, fora os que foram ou vão ser destruídos pela Rússia com o apoio de colaboradores que lhe indicam onde estão as armas e onde são as cimeiras militares. A Rússia elimina estes altos comandos ucranianos e Zelensky, furioso, longe de confessar estas derrotas, acusa-a de matar crianças, ou algo assim. Os ucranianos, quando atacam o Donbas, não matam crianças. Os 400 000 mortos civis que os americanos provocaram no Japão, em poucos dias, não incluíam crianças. 

Zelensky afirma que dezenas de pessoas do Estado colaboram com a Rússia. É natural, se há 10 partidos pró-Russia, incluindo o segundo maior partido.

Nada disto é suficiente para que a União Europeia reconsidere e reavalie os factos? Ou que pergunte aos cidadãos se é isto que querem, sabendo muito bem que não é, pela queda de Boris, de Macron, de Draghi, de Schröeder, etc

quinta-feira, julho 14, 2022

Mas é aos seres humanos, e não a Deus, que compete construir a terra

 


É ao contemplar esta luz, em miríades de tons, que faço um voto de paz para a humanidade. Para a Ucrânia, para a Síria, para a Palestina, para o Iémen. Para todas essas terras e essas pessoas igualmente iluminadas pelo esplendor deste pôr-do-sol. E tudo parece tão fácil e tão simples. Mas é aos humanos, e não a Deus, que compete construir a terra. 

O canto dos pássaros, ora harmonioso, ora aflito,  que ouço desta janela, indica-me que todos lutamos pela vida. Todos os dias. 

E se lutássemos todos em conjunto pela vida de todos e ainda pela vida dos pássaros? 

E se lutássemos contra a hipocrisia, usando como armas a sabedoria, a justiça e a bondade? E o perdão e a coragem? Ou o amor?

E se usássemos a inteligência e a luz para lutar contra a escuridão e a sombra? 

Peçam comigo hoje e sem pensar em mais nada: que a ideia da paz ilumine os nossos pensamentos e a nossa vida.


Talvez um dia tenhamos de responder a esta pergunta: o que foi feito da inteligência que te foi dada como ser humano que és? Do discernimento, da perspicácia, da capacidade de intervenção? Da coragem que te foi dada, como ser humano que és? 

Graciete Nobre

sexta-feira, julho 08, 2022

Papa Francisco e a paz

 


O Papa Francisco, que não demonstra a menor simpatia por Zelensky, disse isto hoje:

“A crise ucraniana deveria ter sido, mas se quisermos ainda pode se tornar, um desafio para sábios estadistas capazes de construir um mundo melhor no diálogo para as novas gerações”.  O Papa disse isso durante o Angelus.  "Com a ajuda de Deus, isso sempre é possível, mas precisamos passar das estratégias de poder político, econômico e militar para um projeto de paz global.

 O mundo precisa de paz: não uma paz baseada no equilíbrio de armamentos, no medo mútuo, não, isso não está certo.  Isso significa fazer a história retroceder setenta anos.”