(Correção do título - também pode ser assim: Ó seus pateptas! Para que queriam vocês o p?)
Pouco tempo passado sobre a entrada em vigor do acordo ortográfico, surpreendemo-nos com o não acontecimento que foi a adesão rápida, sem dor e sem história ao que, para alguns, parecia vir a ser o fim do mundo e o fim da língua portuguesa.
Pouco tempo passado sobre a entrada em vigor do acordo ortográfico, surpreendemo-nos com o não acontecimento que foi a adesão rápida, sem dor e sem história ao que, para alguns, parecia vir a ser o fim do mundo e o fim da língua portuguesa.
Já quase não me lembro que objeto tinha c e pergunto-me para que servia tal coisa, a não ser para confundir, baralhar e levar o pobre escrevente a dar erros. A razão é conhecida, no entanto: o c servia para abrir o e. Então e na palavra veto, para só dar um exemplo, não era necessário o c para abrir o e?
E pateta, que nunca se escreveu com c?
Ó seus patectas! Digam lá para que queriam vocês o c!
E pateta, que nunca se escreveu com c?
Ó seus patectas! Digam lá para que queriam vocês o c!
Recentemente, ao limpar o teclado do computador, estraguei a letra c. Ainda usei o teclado durante bastante tempo, em parte pela experiência invulgar: pouca falta me fazia essa letra, escrevendo de acordo com o Acordo Ortográfico (AO), sobretudo se compararmos com a falta que teria feito antes do AO. Era também engraçado ver as palavras que apareciam quando lhes faltava um c, ou mesmo dois.
Também ao ler textos escritos por estudantes se nota que há muito menos erros por este motivo, exceto quando decidem colocar um c onde ele nunca existiu.
É muito mais fácil e descomplicado escrever assim.
P.S.: No Terra Imunda, há já muito tempo que se usa o AO, ao ponto de terem pedido para colocar um link para ele no blogue Em Português Grande, que também aqui foi colocado nos favoritos.
A razão da imediata adesão, foi ter a Nadinha lido há muito tempo e recentemente relido as polémicas que se fizeram ouvir aquando da reforma ortográfica de 1911, hoje absolutamente ridículas. Ou melhor, engraçadas. Digamos, risíveis.
A razão da imediata adesão, foi ter a Nadinha lido há muito tempo e recentemente relido as polémicas que se fizeram ouvir aquando da reforma ortográfica de 1911, hoje absolutamente ridículas. Ou melhor, engraçadas. Digamos, risíveis.